Chinesa pretende se
consolidar como referência no mercado solar brasileiro.
Segundo o executivo, a meta é
deixar a posição atual de mercado, que chamou de tímida, para disputar de igual
para igual com as líderes do setor. “Podemos dizer que é uma participação
tímida, mas é importante dizer que a marca já é reconhecida no mercado. O que
os clientes já estão vendo? O nome, a marca e os produtos, sempre com bons
olhos. Agora o foco é aumentar a visibilidade da marca e, com isso, ampliar a
carteira de clientes e as parcerias que temos em andamento com os principais
distribuidores”, ressaltou.
A empresa está no país desde
2018 e anunciou que está finalizando o plano de negócios que vai nortear essa
nova fase. “Vamos aumentar os canais de venda, aumentar a carteira de clientes,
ampliar a visibilidade da marca e também, aliado a tudo isso, teremos em campo
uma grande e qualificada equipe comercial, atuando em todas as regiões do país.
O foco é aumentar as vendas e o portfólio de clientes, e crescer em todo o
mercado da América do Sul”, disse. Ainda segundo o executivo, eles esperam
crescer atuando em algumas regiões onde ainda não estão. O objetivo é atender
essas regiões com mais atenção para que a marca se fortaleça e cresça.
Porém Brito destacou que há um potencial de crescimento desse mercado, mas isso vai depender de como o governo vai conduzir a política monetária. “Eu creio que as coisas vão ficar mais claras assim que o governo estabelecer as metas fiscais, o nível da taxa de juros, como vão ficar os financiamentos a longo prazo. Quando isso for definido, o mercado retoma o crescimento normal. Por ser um mercado de soma monetária elevada, onde um projeto residencial custa R$ 20 mil, R$ 25 mil, R$ 30 mil, acredito que são poucos os clientes que dispõem de capital para investir à vista. Por isso, a alternativa do financiamento é uma forma mais confortável. O setor solar trabalha muito com o capital dos bancos, então é de suma importância definir a política monetária e a política de juros. Vamos esperar”, explicou.
E de olho nesse mercado brasileiro, a OSDA firmou parceria com a Célula Energia, empresa de Valinhos que atua com pesquisas e treinamentos na área fotovoltaica. “De uma maneira mais técnica, a Célula Energia está conosco há certo tempo ajudando em todo processo que se refere a produto, auxiliando os clientes com soluções mais assertivas durante todo processo desde: qualidade, técnico, suporte, especificações e qualificações de produtos”, frisou o executivo”, explicou.
Além da parceria com a Celular
Energia, a companhia vai ampliar o portfólio de produtos no mercado brasileiro.
“Vamos trabalhar com todos os painéis que a empresa produz. Hoje temos seis
homologados no Brasil. A meta é ampliar para nove modelos. Assim, poderemos
atender a todo tipo de projeto, desde o residencial básico, passando pelos
comerciais e industriais e chegando até os gigantes. Temos produtos de
qualidade e usamos muita tecnologia. São produtos de tamanho e potência variados,
cada um aplicado para um tipo de mercado. Vamos atender as grandes usinas
solares”, disse.
Brito afirmou que a
participação do Brasil nesse mercado é bem forte, pois, segundo ele, o país que
mais gera energia de energia solar fotovoltaica é a China, com quase 400
gigawatts de instalação. Em segundo lugar, ficam os Estados Unidos, com 111
gigawatts, depois Japão. A Alemanha está em quarto. “E o Brasil pela primeira
vez aparece no top 10, em oitavo. É a primeira vez na história, com 24 gigas.
Mas tem potencial para ser muito mais”, destacou.
Ele acredita que o mercado só está começando. “Tem muito para explorar. Ainda tenho certeza que o Brasil tem muito para crescer. Nos próximos 50 anos o país ainda vai viver crescimento no setor de energia solar. Tem potencial para isso”, ressaltou.
Planos para 2023
Para 2023, a companhia
pretende aumentar o volume de vendas de uma forma exponencial, formar o time de
vendas no Brasil e abrir um escritório para suporte aos clientes e parceiros
com serviços como secretaria, engenharia, pós-venda, estoque local e etc.
(canalenergia)
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