terça-feira, 4 de julho de 2023

Chinesa consolida como referência no mercado solar brasileiro

Chinesa pretende se consolidar como referência no mercado solar brasileiro.

OSDA tem como meta crescer entre 20% e 25% ao ano já em 2023, e até 2027, com cinco anos de crescimento forte.
A OSDA, gigante chinesa que fabrica equipamentos para sistemas de energia solar fotovoltaica, anunciou investimentos para crescer 20% ao ano com foco em se consolidar como referência no mercado brasileiro de energia solar nos próximos cinco anos. Para o diretor de vendas da companhia para a América do Sul, Antônio Brito, os planos de crescimento estão na faixa dos 20% ao ano até 2027.

Segundo o executivo, a meta é deixar a posição atual de mercado, que chamou de tímida, para disputar de igual para igual com as líderes do setor. “Podemos dizer que é uma participação tímida, mas é importante dizer que a marca já é reconhecida no mercado. O que os clientes já estão vendo? O nome, a marca e os produtos, sempre com bons olhos. Agora o foco é aumentar a visibilidade da marca e, com isso, ampliar a carteira de clientes e as parcerias que temos em andamento com os principais distribuidores”, ressaltou.

A empresa está no país desde 2018 e anunciou que está finalizando o plano de negócios que vai nortear essa nova fase. “Vamos aumentar os canais de venda, aumentar a carteira de clientes, ampliar a visibilidade da marca e também, aliado a tudo isso, teremos em campo uma grande e qualificada equipe comercial, atuando em todas as regiões do país. O foco é aumentar as vendas e o portfólio de clientes, e crescer em todo o mercado da América do Sul”, disse. Ainda segundo o executivo, eles esperam crescer atuando em algumas regiões onde ainda não estão. O objetivo é atender essas regiões com mais atenção para que a marca se fortaleça e cresça.

Porém Brito destacou que há um potencial de crescimento desse mercado, mas isso vai depender de como o governo vai conduzir a política monetária. “Eu creio que as coisas vão ficar mais claras assim que o governo estabelecer as metas fiscais, o nível da taxa de juros, como vão ficar os financiamentos a longo prazo. Quando isso for definido, o mercado retoma o crescimento normal. Por ser um mercado de soma monetária elevada, onde um projeto residencial custa R$ 20 mil, R$ 25 mil, R$ 30 mil, acredito que são poucos os clientes que dispõem de capital para investir à vista. Por isso, a alternativa do financiamento é uma forma mais confortável. O setor solar trabalha muito com o capital dos bancos, então é de suma importância definir a política monetária e a política de juros. Vamos esperar”, explicou.

E de olho nesse mercado brasileiro, a OSDA firmou parceria com a Célula Energia, empresa de Valinhos que atua com pesquisas e treinamentos na área fotovoltaica. “De uma maneira mais técnica, a Célula Energia está conosco há certo tempo ajudando em todo processo que se refere a produto, auxiliando os clientes com soluções mais assertivas durante todo processo desde: qualidade, técnico, suporte, especificações e qualificações de produtos”, frisou o executivo”, explicou.

Além da parceria com a Celular Energia, a companhia vai ampliar o portfólio de produtos no mercado brasileiro. “Vamos trabalhar com todos os painéis que a empresa produz. Hoje temos seis homologados no Brasil. A meta é ampliar para nove modelos. Assim, poderemos atender a todo tipo de projeto, desde o residencial básico, passando pelos comerciais e industriais e chegando até os gigantes. Temos produtos de qualidade e usamos muita tecnologia. São produtos de tamanho e potência variados, cada um aplicado para um tipo de mercado. Vamos atender as grandes usinas solares”, disse.

Brito afirmou que a participação do Brasil nesse mercado é bem forte, pois, segundo ele, o país que mais gera energia de energia solar fotovoltaica é a China, com quase 400 gigawatts de instalação. Em segundo lugar, ficam os Estados Unidos, com 111 gigawatts, depois Japão. A Alemanha está em quarto. “E o Brasil pela primeira vez aparece no top 10, em oitavo. É a primeira vez na história, com 24 gigas. Mas tem potencial para ser muito mais”, destacou.

Ele acredita que o mercado só está começando. “Tem muito para explorar. Ainda tenho certeza que o Brasil tem muito para crescer. Nos próximos 50 anos o país ainda vai viver crescimento no setor de energia solar. Tem potencial para isso”, ressaltou.

Planos para 2023

Para 2023, a companhia pretende aumentar o volume de vendas de uma forma exponencial, formar o time de vendas no Brasil e abrir um escritório para suporte aos clientes e parceiros com serviços como secretaria, engenharia, pós-venda, estoque local e etc. (canalenergia)

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