Conceito elétrico usa princípios dos híbridos de modo diferente.
A GM mostrou em Detroit um novo conceito de carro elétrico que tem tudo para substituir, com vantagens, a idéia dos híbridos: o Chevrolet Volt. Ele pode ser chamado de "veículo elétrico com autonomia estendida", com foco principal em uso urbano. Em vez de conciliar um motor elétrico e um a gasolina para o movimento, o Volt usa apenas o elétrico na locomoção.
Ao motor a gasolina, pequeno e econômico, cabe apenas a recarga das baterias.
A GM foi uma das únicas empresas norte-americanas a voltar a acreditar nos carros elétricos, comercializando por alguns anos o EV1, enquanto outras, como a Ford, tentaram acreditar na idéia com a compra de empresas menores, como a TH!NK. A baixa autonomia dos veículos e o tempo que eles levavam para recarregar fizeram com que as vendas fossem muito baixas.
A GM não falou sobre a viabilidade econômica de fabricar o Volt (viabilidade técnica parece garantida) e nem por quanto poderia ser vendido.
Autonomia não é problema. O carro fica com carga plena em apenas seis horas, se abastecido em uma tomada de 110 V, com a capacidade de percorrer até 60 km em tráfego urbano, o mais pesado e difícil para um veículo assim.
Se a distância a percorrer for maior do que isso, o motorzinho a gasolina 1-litro de três cilindros com turbocompressor, que rende 72 cv, se encarrega de funcionar apenas em sua faixa de maior eficiência e menor consumo, de 1.500 rpm a 1.800 rpm. Isso basta para repor a carga das baterias e levar o carro mais longe. Aliás, tão longe quanto o condutor quiser: com o tanque de 54,5 l de combustível, o carro tem autonomia de 1.030 km!
“Mais de metade da população americana vive e trabalha num raio de 35 km e, portanto, rodaria 70 km/dia. Esse público-alvo ainda teria 30 km de margem de uso diário, sem jamais freqüentar um posto de serviço para abastecer o tanque”, afirmou Bob Lutz, vice-presidente mundial da GM responsável por produtos e um dos responsáveis por carro de grande sucesso mundial da marca, como o Pontiac Solstice.
Mas o Volt não fica só nisso. Seu motor é flexível em combustível, podendo utilizar de 100% de gasolina a 85% de álcool, que é o combustível chamado nos EUA de E85. Poderia usar como motor de combustão interna um a diesel com biodiesel (no caso de ser produzido na Europa) ou 100% a álcool – o Brasil foi citado nominalmente sobre essa hipótese durante a apresentação de Bob Lutz.
Para que o Volt se torne economicamente viável, precisa de uma bateria grande de íon-lítio. Ela conversa agora com 3 fornecedores de baterias na tentativa de ter a solução de menor preço ate 2010, se possível. Ou seja, novamente a bateria é o fator decisivo, como em todo carro elétrico. Para ele, seria necessário dispor de uma com 181 kg.
Assim, daqui a aproximadamente 5 anos, será possível comprar um sedã de 4,32 m, que leva até quatro passageiros, tração dianteira, rodas de aro 21 pol, capaz de atingir os 100 km/h, partindo do 0, em 8 s ou 8,5 s e de atingir a máxima de 192 km/h. Com um consumo de 1,6 L de combustível a cada 100 km! Essas são as características do Volt. Que o futuro demore menos para chegar.
Ao motor a gasolina, pequeno e econômico, cabe apenas a recarga das baterias.
A GM foi uma das únicas empresas norte-americanas a voltar a acreditar nos carros elétricos, comercializando por alguns anos o EV1, enquanto outras, como a Ford, tentaram acreditar na idéia com a compra de empresas menores, como a TH!NK. A baixa autonomia dos veículos e o tempo que eles levavam para recarregar fizeram com que as vendas fossem muito baixas.
A GM não falou sobre a viabilidade econômica de fabricar o Volt (viabilidade técnica parece garantida) e nem por quanto poderia ser vendido.
Autonomia não é problema. O carro fica com carga plena em apenas seis horas, se abastecido em uma tomada de 110 V, com a capacidade de percorrer até 60 km em tráfego urbano, o mais pesado e difícil para um veículo assim.
Se a distância a percorrer for maior do que isso, o motorzinho a gasolina 1-litro de três cilindros com turbocompressor, que rende 72 cv, se encarrega de funcionar apenas em sua faixa de maior eficiência e menor consumo, de 1.500 rpm a 1.800 rpm. Isso basta para repor a carga das baterias e levar o carro mais longe. Aliás, tão longe quanto o condutor quiser: com o tanque de 54,5 l de combustível, o carro tem autonomia de 1.030 km!
“Mais de metade da população americana vive e trabalha num raio de 35 km e, portanto, rodaria 70 km/dia. Esse público-alvo ainda teria 30 km de margem de uso diário, sem jamais freqüentar um posto de serviço para abastecer o tanque”, afirmou Bob Lutz, vice-presidente mundial da GM responsável por produtos e um dos responsáveis por carro de grande sucesso mundial da marca, como o Pontiac Solstice.
Mas o Volt não fica só nisso. Seu motor é flexível em combustível, podendo utilizar de 100% de gasolina a 85% de álcool, que é o combustível chamado nos EUA de E85. Poderia usar como motor de combustão interna um a diesel com biodiesel (no caso de ser produzido na Europa) ou 100% a álcool – o Brasil foi citado nominalmente sobre essa hipótese durante a apresentação de Bob Lutz.
Para que o Volt se torne economicamente viável, precisa de uma bateria grande de íon-lítio. Ela conversa agora com 3 fornecedores de baterias na tentativa de ter a solução de menor preço ate 2010, se possível. Ou seja, novamente a bateria é o fator decisivo, como em todo carro elétrico. Para ele, seria necessário dispor de uma com 181 kg.
Assim, daqui a aproximadamente 5 anos, será possível comprar um sedã de 4,32 m, que leva até quatro passageiros, tração dianteira, rodas de aro 21 pol, capaz de atingir os 100 km/h, partindo do 0, em 8 s ou 8,5 s e de atingir a máxima de 192 km/h. Com um consumo de 1,6 L de combustível a cada 100 km! Essas são as características do Volt. Que o futuro demore menos para chegar.
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