Grupos nacionais e subsidiárias de multinacionais buscam no Brasil alternativas aos combustíveis fósseis.
As empresas brasileiras, em parceria com universidades e centros de pesquisa, vêm investindo cada vez mais em energia renovável. Grupos como a Dedini, a Vale Soluções em Energia (VSE), a Fiat e a Electrocell apresentaram produtos e projetos ontem, durante a 9ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre. "Vamos criar motores para rodar o Brasil a álcool e nos tornarmos independentes de combustíveis fósseis", afirmou Gilberto Rigobello, diretor de Relações Institucionais da VSE.
Criada há um ano e meio, numa associação entre a Vale e o BNDES, a VSE já depositou três patentes. A empresa trabalha no desenvolvimento de gaseificadores de carvão e em motores pesados e turbinas com tecnologia flex. "Nosso objetivo é modificar a matriz energética da Vale", disse Rigobello. A empresa consome 1 bilhão de litros de diesel por ano e 1,7 milhão de toneladas de óleo pesado.
De 2008 a 2012, a VSE planeja investir US$ 720 milhões. Segundo Rigobello, há mais de 20 anos, havia ônibus e caminhões movidos a álcool no País, mas os projetos foram abandonados. A Vale tem 1,2 mil caminhões, que quer colocar para rodar com etanol e gás. Sediada no parque tecnológico de São José dos Campos (SP), a empresa quer lançar motores para veículos pesados e motogeradores de energia híbridos até 2012.
A Fiat criou um carro conceito movido a energia elétrica, e também produziu 25 carros elétricos, num projeto em parceria com a Itaipu Binacional. Segundo Toshi Noce, engenheiro de Produtos da Fiat, os custos ainda são altos, pela falta de escala. São produzidos dois automóveis por mês. "Fora do Brasil, o carro elétrico costuma custar de US$ 10 mil a US$ 15 mil mais", disse. "Assim que o mercado demandar, estamos prontos para produzir." O custo do km rodado do Palio elétrico, diz a Fiat, é de R$ 0,08, comparado a R$ 0,18 no carro a álcool. As baterias têm autonomia de 80 quilômetros, e levam oito horas para serem recarregadas.
A PUC-RS começou em março a produção de painéis solares em uma planta piloto em Porto Alegre. Os pesquisadores desenvolveram dois processos de produção de células solares, com capacidade de absorção de energia equivalente às melhores do mercado. "Vamos produzir 200 módulos que serão enviados para a Petrobrás, Eletrosul e CEEE", disse Eduardo Vasconcellos, professor da PUC-RS. As empresas são parceiras no projeto. A ideia é licenciar a tecnologia para um fabricante.
Criada há um ano e meio, numa associação entre a Vale e o BNDES, a VSE já depositou três patentes. A empresa trabalha no desenvolvimento de gaseificadores de carvão e em motores pesados e turbinas com tecnologia flex. "Nosso objetivo é modificar a matriz energética da Vale", disse Rigobello. A empresa consome 1 bilhão de litros de diesel por ano e 1,7 milhão de toneladas de óleo pesado.
De 2008 a 2012, a VSE planeja investir US$ 720 milhões. Segundo Rigobello, há mais de 20 anos, havia ônibus e caminhões movidos a álcool no País, mas os projetos foram abandonados. A Vale tem 1,2 mil caminhões, que quer colocar para rodar com etanol e gás. Sediada no parque tecnológico de São José dos Campos (SP), a empresa quer lançar motores para veículos pesados e motogeradores de energia híbridos até 2012.
A Fiat criou um carro conceito movido a energia elétrica, e também produziu 25 carros elétricos, num projeto em parceria com a Itaipu Binacional. Segundo Toshi Noce, engenheiro de Produtos da Fiat, os custos ainda são altos, pela falta de escala. São produzidos dois automóveis por mês. "Fora do Brasil, o carro elétrico costuma custar de US$ 10 mil a US$ 15 mil mais", disse. "Assim que o mercado demandar, estamos prontos para produzir." O custo do km rodado do Palio elétrico, diz a Fiat, é de R$ 0,08, comparado a R$ 0,18 no carro a álcool. As baterias têm autonomia de 80 quilômetros, e levam oito horas para serem recarregadas.
A PUC-RS começou em março a produção de painéis solares em uma planta piloto em Porto Alegre. Os pesquisadores desenvolveram dois processos de produção de células solares, com capacidade de absorção de energia equivalente às melhores do mercado. "Vamos produzir 200 módulos que serão enviados para a Petrobrás, Eletrosul e CEEE", disse Eduardo Vasconcellos, professor da PUC-RS. As empresas são parceiras no projeto. A ideia é licenciar a tecnologia para um fabricante.
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