Um software capaz de ajudar o produtor rural a tomar a decisão de instalar ou não um biodigestor (equipamento que transforma biomassa em biogás) em sua propriedade foi apresentado em 04/08/2010 durante o workshop “Como dimensionar biodigestores para geração de energia a partir de resíduos animais”, realizado no auditório da Diretoria Geral da Administração (DGA) da Unicamp.
De acordo com um dos desenvolvedores do programa de computador, Aurélio Souza, a ferramenta deverá estar disponível para ser baixada gratuitamente pela internet pelos criadores de gado (leiteiro e de corte) e suinocultores nas próximas semanas. O evento foi organizado pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio), instalado no Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP.
O projeto que culminou com o desenvolvimento do software, conforme Souza, contou com a participação do Cenbio, USP, empresa Usinazul e duas entidades internacionais, a Winrock International e a The Renewable Energy & Energy Efficiency Partnership (Reeep). Ele esclareceu que antes de ser colocado no ar, o programa ainda deverá ser refinado, de modo a fornecer dados ainda mais precisos. Dito de maneira simplificada, a ferramenta é constituída por uma série de planilhas, que precisam ser alimentadas com diversas informações.
Entre as variáveis consideradas estão o tamanho do plantel, a quantidade de resíduos produzida pelos animais num dado período e o consumo de energia elétrica da propriedade. Essas informações são cruzadas com outras, principalmente as relativas aos investimentos necessários para a instalação do biodigestor. Ao ser acionado, o software promove os cálculos e aponta qual o tamanho adequado do biodigestor para aquela situação, quanto o ruralista gastaria no projeto de instalação e qual a taxa de retorno. “Embora os dados não sejam absolutamente precisos, eles fornecem uma direção para que o usuário tome uma decisão”, esclarece Souza.
O objetivo final, acrescentou, é possibilitar que a propriedade alcance a autossuficiência energética e reduza os impactos que os resíduos animais causam ao ambiente. Além de Souza, também participaram do workshop a coordenadora do Cenbio, professora Suani Teixeira Coelho, e a pesquisadora do Centro, Vanessa Pecora Garcilasso. Ambas falaram sobre os projetos que têm sido desenvolvidos pelo órgão na área do biogás. Segundo Vanessa, entre as ações executadas está um projeto de geração de energia elétrica e iluminação a gás no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Caieiras, na Grande São Paulo.
O biogás é um combustível gasoso com elevado valor energético. É composto basicamente por metano (cerca de 60%), dióxido de carbono (35%) e outros gases (5%). É obtido por intermédio da decomposição anaeróbica (sem a presença de oxigênio) da matéria orgânica, que ocorre pela ação de determinadas espécies de bactérias. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica, sobretudo em propriedades rurais, contribuindo dessa forma para a redução dos custos de produção. (EcoDebate)
De acordo com um dos desenvolvedores do programa de computador, Aurélio Souza, a ferramenta deverá estar disponível para ser baixada gratuitamente pela internet pelos criadores de gado (leiteiro e de corte) e suinocultores nas próximas semanas. O evento foi organizado pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio), instalado no Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP.
O projeto que culminou com o desenvolvimento do software, conforme Souza, contou com a participação do Cenbio, USP, empresa Usinazul e duas entidades internacionais, a Winrock International e a The Renewable Energy & Energy Efficiency Partnership (Reeep). Ele esclareceu que antes de ser colocado no ar, o programa ainda deverá ser refinado, de modo a fornecer dados ainda mais precisos. Dito de maneira simplificada, a ferramenta é constituída por uma série de planilhas, que precisam ser alimentadas com diversas informações.
Entre as variáveis consideradas estão o tamanho do plantel, a quantidade de resíduos produzida pelos animais num dado período e o consumo de energia elétrica da propriedade. Essas informações são cruzadas com outras, principalmente as relativas aos investimentos necessários para a instalação do biodigestor. Ao ser acionado, o software promove os cálculos e aponta qual o tamanho adequado do biodigestor para aquela situação, quanto o ruralista gastaria no projeto de instalação e qual a taxa de retorno. “Embora os dados não sejam absolutamente precisos, eles fornecem uma direção para que o usuário tome uma decisão”, esclarece Souza.
O objetivo final, acrescentou, é possibilitar que a propriedade alcance a autossuficiência energética e reduza os impactos que os resíduos animais causam ao ambiente. Além de Souza, também participaram do workshop a coordenadora do Cenbio, professora Suani Teixeira Coelho, e a pesquisadora do Centro, Vanessa Pecora Garcilasso. Ambas falaram sobre os projetos que têm sido desenvolvidos pelo órgão na área do biogás. Segundo Vanessa, entre as ações executadas está um projeto de geração de energia elétrica e iluminação a gás no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Caieiras, na Grande São Paulo.
O biogás é um combustível gasoso com elevado valor energético. É composto basicamente por metano (cerca de 60%), dióxido de carbono (35%) e outros gases (5%). É obtido por intermédio da decomposição anaeróbica (sem a presença de oxigênio) da matéria orgânica, que ocorre pela ação de determinadas espécies de bactérias. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica, sobretudo em propriedades rurais, contribuindo dessa forma para a redução dos custos de produção. (EcoDebate)
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