O setor energético está em ebulição no mundo inteiro, processo marcado pela redefinição das políticas de governo para este negócio. Fatores como expansão das fontes alternativas na matriz energética, o uso de novas tecnologias como o smart grid e os programas para a redução das emissões de gases de efeito estufa modelam um novo olhar para o uso e o negócio energia. Este cenário servirá de pano de fundo para o Seminário uma agenda para a política energética brasileira nos próximos quatro anos, que a Associação Brasileira de Estudos em Energia (AB3E) e a Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), realizam, no dia 14 de dezembro de 2010, no Rio de Janeiro.
“No caso brasileiro, existe uma variável que não estava na agenda do segundo governo Lula, que vem agora com a taxa de crescimento da economia maior do que se esperava”, observa o professor Helder Queiroz Pinto Jr, vice presidente da AB3E, capítulo brasileiro da International Association for Energy Economics (IAEE), lembrando que este seminário edita a versão anterior realizada em 2006 com os mesmos objetivos. Segundo ele, o crescimento mais acelerado, mesmo não mantido nas taxas de 7,8%, exigirá mais energia para manter a sustentabilidade da economia.
“Com isso, haverá a necessidade de realocar as políticas de oferta e criar condições para estimular os investimentos na produção de energia”, avalia Helder Queiroz, também professor do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (ambienteenergia)
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