A remuneração era boa: recebíamos o equivalente a quatro ou cinco diárias por dia trabalhado, e eu dirigia um dos caminhões que levavam os contêineres para o depósito em Abadia de Goiás.
Não éramos monitorados na época.
Depois de oito
anos, comecei a apresentar os primeiros sintomas - depressão, medo de sair na
rua e de viajar sozinho. Aposentei-me dois anos depois, em 1997.
Em 2000,
chamaram todas as vítimas para fazer monitoramento e fui diagnosticado com
síndrome do pânico, depressão e pressão alta.
Vários dentes caíram com
facilidade.
Quase todo mundo que trabalhou comigo lá desenvolveu doenças -
alguns tiveram câncer na garganta e na cabeça.
Hoje tenho 60 anos
e, como outras pessoas do Crisa, luto desde 2002 na Justiça por pensão de 1
salário mínimo e mais auxílio para pagar os R$ 200 mensais que gasto em
remédios." (grandonline)
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