Ministra do Meio Ambiente
defende preferência para hidrelétricas na ampliação da matriz energética do
país
A ministra do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a defender em 08/11 as usinas hidrelétricas
como forma mais segura e barata de ampliação da matriz energética no país.
Segundo ela, a outra opção possível, a obtenção de energia a partir de usinas
nucleares, além de mais cara, é menos limpa ambientalmente.
“Nenhum país que tem
potencial hidrelétrico renuncia [a esse potencial], porque é uma energia mais
barata e segura. Outra opção é a nucelar, mas eu prefiro dez hidrelétricas a
uma nucelar. Não estou nem falando do custo ambiental, mas é uma energia mais
cara e os estudos estão aí [para comprovar]”, disse.
Como exemplo, a
ministra garantiu que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio
Xingu, no Pará, não inviabiliza outros aproveitamentos dos recursos hídricos na
região.
“Ao contrário, um
estudo divulgado há pouco comprova que o Rio Madeira [em Rondônia, onde estão
sendo construídas as usinas Santo Antônio e Jirau] tem a maior diversificação
de peixes no Brasil, e o barramento não impede isso”, disse.
Izabella Teixeira
participou de debate sobre os rumos da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho passado, no segundo
dia de trabalhos da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, que ocorre em
Brasília.
Ao fim do debate, ao
responder a críticas de um participante sobre a política energética do país,
ela lembrou que as contribuições da sociedade civil e de movimentos ambientais
são consideradas pelo governo. “Ninguém é dono da verdade, só o povo, com sua
democracia”, disse. (EcoDebate)
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