Temperatura no reator é 10 vezes maior que a do Sol
Fatos
e números ilustram o desafio da fusão nuclear. Por exemplo: por não poder
reproduzir a enorme pressão do núcleo das estrelas, provocada pela gravidade,
para os átomos de hidrogênio realizarem a fusão nuclear, a saída é elevar a
temperatura.
Enquanto
no núcleo do Sol 15 milhões de graus Celsius são suficientes, por causa da
elevada pressão, no reator do Iter, o tokamak, é preciso elevar a temperatura a
150 milhões de graus Celsius, dez vezes mais que no núcleo do Sol.
Para
os supercondutores transportarem a energia elétrica para as bobinas do tokamak
criarem os campos magnéticos necessários para transformar os átomos de
hidrogênio em plasma, porém, a temperatura exigida se aproxima do zero
absoluto, algo como 270 graus Celsius negativos. Os campos magnéticos criados
pelas bobinas mantêm o plasma a 150 milhões de graus Celsius suspenso dentro da
câmara do tokamak. Não pode tocar nas suas paredes, pois nenhum material
suporta tamanho calor.
Outra
guerra a ser vencida para a fusão é a repulsão magnética entre os átomos de
hidrogênio - na realidade isótopos de hidrogênio, o deutério e o trítio, ambos
com a mesma carga, positiva. (OESP)
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