domingo, 20 de janeiro de 2013

Temperatura no reator é muito que a do Sol

Temperatura no reator é 10 vezes maior que a do Sol
Fatos e números ilustram o desafio da fusão nuclear. Por exemplo: por não poder reproduzir a enorme pressão do núcleo das estrelas, provocada pela gravidade, para os átomos de hidrogênio realizarem a fusão nuclear, a saída é elevar a temperatura.
Enquanto no núcleo do Sol 15 milhões de graus Celsius são suficientes, por causa da elevada pressão, no reator do Iter, o tokamak, é preciso elevar a temperatura a 150 milhões de graus Celsius, dez vezes mais que no núcleo do Sol.
Para os supercondutores transportarem a energia elétrica para as bobinas do tokamak criarem os campos magnéticos necessários para transformar os átomos de hidrogênio em plasma, porém, a temperatura exigida se aproxima do zero absoluto, algo como 270 graus Celsius negativos. Os campos magnéticos criados pelas bobinas mantêm o plasma a 150 milhões de graus Celsius suspenso dentro da câmara do tokamak. Não pode tocar nas suas paredes, pois nenhum material suporta tamanho calor.
Outra guerra a ser vencida para a fusão é a repulsão magnética entre os átomos de hidrogênio - na realidade isótopos de hidrogênio, o deutério e o trítio, ambos com a mesma carga, positiva. (OESP)

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