Energia solar cresce 134,97% a
mais no primeiro trimestre de 2019 do que em 2018.
Nos últimos anos, a oferta de
incentivos e a crescente procura dos brasileiros pelos sistemas de energia
solar impulsionou o mercado nacional a níveis similares ao de países
estrangeiros.
Segundo os dados da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que controla o segmento de geração
distribuída, somente no primeiro trimestre deste ano foram 13.941 novas
instalações.
Isso representa um
crescimento de 134,97% em relação ao mesmo período de 2018, quando haviam sido
conectados 5.933 sistemas à rede das distribuidoras do país.
Em termos de potência, o
volume de sistemas instalados até o final de março deste ano já acumulava 157,3
megawatts (MW), 132,69% a mais que os 67,6 MW de 2018.
De acordo com os
representantes da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica), o aumento na procura pela tecnologia se deve principalmente a
dois fatores: a queda dos seus custos nos últimos dez anos e o inverso aumento
no valor da conta de luz.
Somam-se a isso os vários
incentivos oferecidos para quem deseja instalar as placas solares, incluindo
isenções tributárias sobre a energia produzida e consumida.
São nessas placas que começa
o funcionamento dos geradores solares, melhor conhecidos como sistemas
fotovoltaicos, que captam e convertem a luz do sol em energia elétrica limpa.
Toda energia gerada durante o
dia e que não é consumida naquele momento é enviada a rede elétrica pública,
sendo emprestada para a distribuidora local que compensa posteriormente o
consumidor com créditos energéticos.
O consumidor então usa esses
créditos para abater da energia que consumiu da rede nos momentos em que o
sistema não está produzindo, ou seja, à noite, e dessa forma consegue reduzir
em até 95% a sua conta de luz.
Esse sistema de créditos é o
grande marco do segmento distribuído criado pela ANEEL em 2012, que projeta um
público total de 886.700 brasileiros com energia solar até 2024. (ecodebate)
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