Fonte foi a responsável pelo incremento de 606 MW do
total de 1.376 MW que a Aneel registrou até o fechamento de abril.
Energia eólica transforma a
paisagem da Chapada do Araripe.
A matriz elétrica brasileira aumentou sua capacidade
de geração de energia em 215,33 MW no mês de abril. De acordo com os dados do
relatório mensal de acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica, a
expansão ficou a cargo da fonte hídrica, com 116,73 MW da UG 3 da UHE Baixo
Iguaçu (PR, 350 MW) e o restante da fonte eólica, com destaque para o complexo
solar Umburanas, da Engie Brasil Energia, que colocou em operação comercial 65
MW.
Com esses dados, o país já acumula 1.376 MW
divididos em 50 empreendimentos. Desse total, 1.129 MW de 36 estão no mercado
regulado e outros 247 MW gerados em 14 usinas fora do ACR. De todas as fontes,
a eólica é a que tem liderado a expansão no ano com 606 MW, sendo 374 MW no ACR
e 233 MW fora do ACR. Em seguida vem a fonte hídrica com 490 MW, apenas 9 MW de
capacidade é fora do ACR. O destaque é a UHE paranaense que colocou em operação
suas três turbinas este ano.
A fonte solar acrescentou nos quatro primeiros meses
de 2019 um volume de 267 MW, divididos em 11 usinas, todas no ACR. Em seguida
vem a fonte térmica que por meio da biomassa contribuiu com 13 MW de potência,
sendo 8 MW no mercado regulado.
De acordo com a Aneel, ainda deverão entrar em
operação comercial 4.492 MW em potência instalada este ano. Se essa previsão se
confirmar serão 5.868 MW em nova capacidade em 2019, o menor volume em nova
geração desde 2012, quando foram adicionados 3.982 MW e muito próximo do
registrado em 2013, com 5.889 MW.
No total, a agência reguladora projeta um acréscimo
de pouco mais de 23 GW de capacidade instalada no país até 2024. Desse volume,
19.214 MW estão classificados como viabilidade alta e média. Há 3.860 MW sem
previsão de entrada em operação comercial.
Desse volume total de 23 GW fiscalizados pela SFG da
Aneel, 18.629 MW estão negociados no ACR via leilões. A maior parte consta com
o cronograma em atraso (8.680 MW), classificados como normal são 7.914 MW e
2.035 MW adiantado. A situação da obra de 9.342 MW está em andamento, 7.518 não
foram iniciados e 1.769 MW estão paralisados. Do total que não há previsão de
operação comercial, 1.680 MW estão no ACR, sendo 1.405 MW referentes à usina de
Angra 3. (canalenergia)
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