Brasil, EUA e México lideram
produção de energia eólica nas Américas.
Em 2018, continente respondeu
por 25% – ou 135 GW – da capacidade instalada global desse tipo de energia, um
aumento de 12% frente a 2017.
A capacidade instalada de
energia eólica nas Américas agora totaliza 135 GW, um aumento de 12% em relação
a 2017.
O Brasil, os Estados Unidos e
o México despontam como líderes na produção de energia eólica nas Américas,
segundo dados recentes do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy
Council – GWEC, na sigla em inglês). Como um todo, as Américas do Norte, Sul e
Central responderam por 25% do total da capacidade instalada global dessa
energia em 2018.
Segundo o GWEC, a capacidade
instalada de energia eólica nas Américas agora totaliza 135 GW, um aumento
de 12% em relação a 2017. A expectativa é de que a procura por esse tipo de
energia na região continue, e a organização prevê a adição de 60 GW em novas
capacidades eólicas entre 2019 e 2023.
Por causa de sua forte característica
ecológica, a geração de energia eólica contribui de forma significativa para
ajudar os países a cumprirem com suas metas previstas em acordos internacionais
sobre o clima. O crescimento desse tipo de energia é parte fundamental da
solução para reduzir emissões de gases, fortalecer a segurança energética, reduzir custos e
aumentar o investimento em economias locais.
Sediado em Bruxelas, na
Bélgica, o GWEC é um órgão que representa o setor de energia eólica global e
reúne mais de 1,5 mil empresas e organizações em mais de 80 países, incluindo
fabricantes, institutos de pesquisa, associações nacionais de energia eólica,
fornecedoras de energia, empresas financeiras e seguradoras.
No Brasil
Região Nordeste responde por
85% da produção de energia eólica brasileira.
Líder em energia eólica na
América do Sul, o Brasil adicionou 2 GW de capacidade eólica à sua matriz energética em
2018 e leiloou capacidade desse tipo de energia a preços competitivos em nível
global de U$ 20 por MWh, segundo o GWEC.
A informação é confirmada
pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas
e Energia, Reive Barros. Segundo ele, o Brasil tem hoje capacidade instalada de
produção de energia eólica de 14,7 GW. “Isso representa, na matriz energética
brasileira, cerca de 8% do total. A meta é que este percentual suba para 13%
daqui a 10 anos.”
O secretário disse que a
Região Nordeste responde por 85% da produção de energia eólica brasileira, com
destaques para os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia, nesta ordem.
“Num prazo mais longo, contudo, a Bahia deverá assumir a liderança, por suas
dimensões territoriais e potencialidades”, projeta.
Para este ano, Barros diz que
estão previstos dois leilões para implantar parques eólicos no país. Um no
primeiro semestre, a ser implantado em quatro anos, e outro no segundo
semestre, com prazo de implantação de seis anos. “Nossa meta para a energia
eólica no Brasil é crescer 2,2% ao ano”, diz Barros.
Américas
Dados mais recentes mostram
que a capacidade instalada de energia eólica das três Américas foi de 11,9 GW
em 2018
Os dados mais recentes divulgados
pelo GWEC mostram que a capacidade instalada de energia eólica das três
Américas foi de 11,9 GW em 2018, um aumento de 12% em relação a 2017. Na
América do Norte (Canadá e EUA), houve aumento de 10,8% na capacidade
adicionada em relação a 2017. Já na América Latina, a adição de capacidades
cresceu 18,7% em relação a 2017.
Na América Latina, de acordo
com o GWEC, o compromisso com leilões serviu para impulsionar o
desenvolvimento do setor. A expectativa é que a região continue a crescer na
área eólica em 2019, com expansão maior da cadeia de suprimentos.
“O desenvolvimento do mercado
de energia eólica na América Latina se mostra bastante positivo. O
Brasil realizou novamente leilões de grande escala e esperamos que o primeiro
leilão na Colômbia ocorra este mês de fevereiro. Outros investimentos por parte
das principais fabricantes de equipamentos originais na Argentina comprovam o
potencial do mercado no longo prazo”, disse Ben Backwell, diretor do GWEC. (ig)
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