domingo, 28 de fevereiro de 2021

Ford fecha fábricas brasileiras e decide apostar em carros elétricos

Após Ford fechar fábricas brasileiras, empresa decide apostar em carros elétricos.
Carro elétrico da Ford.

Ford aposta em carros elétricos depois de anunciar fechamento de fábricas brasileiras. A ideia é vender bilhões de dólares com os novos veículos.

Uma das maiores fabricantes multinacional de automóveis, a Ford, fecha suas fábricas no Brasil, e aposta seu futuro firmemente na ideia de utilização dos carros elétricos. A Ford está apostando no seu Mustang Mach-E, para obter sucesso onde outros carros elétricos falharam. Sendo um SUV, ele conta com muito espaço. No final de 2020, a sede da Ford em Phoenix, convidou compradores de carros para o novo carro elétrico Mustang Mach-E. O carro elétrico fabricado pela Ford Motor começou a ser vendido recentemente, e é totalmente diferente, de todos os outros Mustang lançados nos últimos 55 anos.

Montadoras podem ultrapassar a Tesla, no quesito carros elétricos.

A Ford e outras montadoras de grande porte mundial, vendem bilhões de dólares em picapes e veículos utilitários esportivos movidos a gasolina, porém, ainda não ganharam espaço quando o assunto é carros elétricos, pois o segmento de rápido crescimento do setor é totalmente dominado pela Tesla.

Porém, isso pode vir a mudar nesse ano. A emprese Ford, a Volkswagen e demais montadoras começaram a mobilizar suas vendas de carros elétricos, tendo um alcance maior de deslocamento do que os da série anterior de concorrentes da Tesla. Pelo que se sabe, não foram muito atrativos aos olhos dos compradores.

Ford fecha as fabricas no Brasil por conta da covid-19.

Os fechamentos das fabricas da Ford vieram após o agravamento por parte da pandemia, anunciada em 11/01/21, mais precisamente as plantas de Camaçari/BA, Taubaté/SP, e da Troller (BH, CE).

A Ford afirmou que a pandemia da covid-19 tem ampliado a capacidade ociosa da indústria, e veio a tomar tal decisão de fechamento das fabricas após anos de perdas significativas. A Ford não é a primeira a fechar as portas no Brasil recentemente, no mês de dezembro, a empresa Mercedes-Benz também fechou sua fabrica no país, que era responsável pela produção do Classe C e o GLA em Iracemápolis/SP. (clickpetroleoegas)

Aneel libera operação de eólica na Bahia

Aneel liberou também unidades da EOL Vila Maranhão I para operação em teste.
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a unidade geradora UG1, de 4.200 kW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 11, localizada no no município de Campo Formoso, no estado da Bahia. A usina é de titularidade da empresa Parque Eólico Ventos de São Januário 11 S.A. O início da operação comercial é a partir de 26/01/2021.
A agência também deu autorização para início de teste das unidades geradoras UG6 e UG7, de 3.550 kW cada, totalizando 7.100 kW de capacidade instalada, da EOL Vila Maranhão I, localizada no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da empresa EOL Potiguar. (canalenergia)

UNDB de Brasília ganhará 4 usinas de energia renovável

UNDB de Brasília ganhará quatro usinas de energia renovável.
Usina de energia solar no norte do EUA

4 novas usinas de energia renovável serão construídas na Sede da UNDB de Brasília, projetos incluem usinas de energia eólica e solar.

O campus do Gama da UNDB de Brasília vai ganhar quatro usinas de geração de energia renovável. Contrato foi assinado em 22/01/21, o campus da UNDB terá uma planta solar fotovoltaica, que deve gerar uma economia de R$ 282,6 mil por ano, se tornando assim, autossuficiente em termos energéticos.

Obra de usinas de energia renovável na UNDB de Brasília gerará 175.641 KW

A obra para as usinas de energia renovável, prevê a instalação de placas solares fotovoltaicas para geração de energia solar na Unidade de Ensino e Docência (UED) do campus da UNDB.

As usinas devem gerar em torno de 175,641 kW por ano, com uma economia anual em torno de R$ 92 mil. “Além de esta cerimônia marcar a assinatura de um contrato, simboliza também a parceria da FGA com a Reitoria e a Secretaria de Infraestrutura da UnB”, disse o diretor do campus, Sandro Haddad. “Este projeto, embora esteja sendo colocado em prática aqui, pode ser levado a vários outros prédios da Universidade”, frisou a reitora Márcia Abrahão.

“Quando assinamos um contrato ou inauguramos uma obra, estamos melhorando a infraestrutura da Universidade e, assim, dando melhores condições para o ensino, a pesquisa e a extensão”, celebrou a reitora. “O Gama é um campus jovem, que sofreu com problemas de espaço e poeira por um bom tempo. Mas, agora, com o estacionamento, novos prédios e as obras sustentáveis, a comunidade tem plenas condições de avançar ainda mais, inclusive, na pós-graduação”, acrescentou.

Obras de usinas de energia renovável na UNDB é orçada em mais de R$ 700 mil.

A obra das usinas de energia renovável na UNDB de Brasília foi orçada em torno de mais de R$ 700 mil, porém, a licitação, realizada por meio do Regime Diferenciado de Contratação, permitiu que a contratação fosse feita com 34,6%de desconto, por R$ 493 mil. Os recursos para a obra das usinas de energia renovável da UNDB, foram repassadas pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, especialmente para projetos focados em eficiência energética. (clickpetroleoegas)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Aeris Energy negocia energia eólica com a Siemens Gamesa

Aeris Energy está em negociações com a Siemens Gamesa para contrato de energia eólica.
Sede da Aeris energy

Aeris Energy e Siemens Gamesa em acordo para um novo contrato de energia eólica brasileira.

De acordo com a Aeris energy, a empresa estaria negociando um potencial contrato com a Siemens Gamesa em energia eólica. Dessa forma, a brasileira forneceria à empresa equipamentos com capacidade equivalente a 3,3 gigawatts.

Em comunicado à CVM, a empresa informou que o prazo de vigência do contrato de energia eólica iria até 2024 e um valor total estimado de até R$ 2,5 bilhões junto a Siemens Gamesa. Todavia, ainda não há no momento nenhum acordo vinculante e nenhuma decisão sobre os termos do eventual contrato.

Rumores apontam que a Aeris energy está na fase final das negociações com a Siemens Gamesa

Informação da Aeris energy e Siemens Gamesa sobre projetos em energia eólica vem após matéria publicada pelo Valor Econômico. De acordo com o jornal, havia conversas entre a produtora de pás para geradores de energia eólica e a Siemens, segundo fonte.

Após 8 pregões consecutivos em alta, as ações a Aeris caíram forte nesta terça-feira. Voltando a subir e caindo novamente.

Projetos de energia renováveis brasileiros

A Aeris energy já possui um acúmulo de mais de 10 mil pás de energia eólica para serem entregues nos próximos 3 anos. Ou seja, igual a tudo que a empresa já produziu desde sua fundação – em 2010. Ademais, é estimado um faturamento de R$ 2,2 bilhões este ano, somando R$ 280 milhões de EBITDA.

A companhia de energia eólica destaca ainda que “a potencial celebração do contrato com a Siemens Gamesa encontra-se em linha com a estratégia de expansão de seus negócios e pulverização de sua carteira de clientes, com a consolidação da atuação da Companhia no mercado externo”, completou.

Transporte da pá eólica de 74 metros da Aeris.

A fabricante também informou que irá emitir debêntures no valor de R$ 600 milhões. Em comunicado ao mercado, os papéis têm valor unitário de R$ 1.000. A medida foi aprovada após aprovação do conselho de administração da companhia. (clickpetroleoegas)

Ambev fecha parceria com FNM e Agrale para produzir 1000 veículos elétricos

Ambev fecha parceria com FNM e Agrale para produção de mil veículos elétricos incluindo caminhões e vans.
Caminhão elétrico da AmBev

Mil veiculos elétricos incluindo vans e caminhões serão produzidos em parceria da Ambev e FNM.

A Ambev fechou mais uma parceria para a compra de mil veículos elétricos, desta vez com a Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM), startup criada no ano passado. A produção será feita em área exclusiva na fábrica da Agrale em Caxias do Sul/RS, com quem a empresa tem contrato de cooperação técnica.

1,6 mil veículos elétricos

A Ambev e FNM não divulgaram o valor do investimento. A Ambev já tinha acordo de intenção de compra de 1,6 mil veículos elétricos da Volkswagen Caminhões. A produção das primeiras 100 unidades começa no segundo semestre na fábrica de Resende/RJ.

Os veículos elétricos serão usados por transportadoras que prestam serviços de distribuição para a cervejaria. O veículo piloto fará rotas de entrega de bebidas no Rio de Janeiro, com autonomia de até 100 quilômetros por dia. Eles somam-se as 1,6 mil unidades elétricas em produção pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, em Resende/RJ. Destes, 100 devem começar a rodar este ano.

Ambev e FNM terão caminhões de alta performance e tecnologia de ponta.

Os caminhões FNM são dotados de sistema anticolisão com inteligência artificial e câmeras integradas. O abastecimento será feito em pontos de recarga em centros de distribuição da Ambev, que usam energia solar.

Cada caminhão elétrico FNM deixará de emitir 126 mil quilos de CO2/ano. A Ambev recebeu duas unidades para testes e a produção em série começa em fevereiro ou março. Os veículos têm autonomia programada para rodar 100 km, mas podem chegar a 500 km. A recarga será feita em até 4 horas por carregadores nos centros de distribuição da Ambev, que operam também com energia solar.

Os caminhões serão conectados aos sistemas de TI da Ambev, que fornecerão em tempo real dados de rota, performance, informações de trânsito e trajetos. Eles são equipados com sistema anticolisão.

Ricardo Machado, presidente da FNM, explica que os veículos serão produzidos de acordo com as necessidades do cliente em modelo de negócio baseado em contratos de pré-venda, planilha aberta e pagamento antecipado. Entre os fornecedores estão a norueguesa Danfoss Editron (motores) e a americana Octillion (baterias). A brasileira Randon fará os baús de carga. (clickpetroleoegas)

Casa dos ventos e Braskem fecham acordo de R$ 1 bilhão em energia renovável

Casa dos ventos e Braskem fecham acordo de 1 bilhão para projetos de energia renovável.
Sede da Braskem

Braskem fecha acordo de compra de energia com a Casa dos Ventos, contrato supera R$1 bilhão.

Reforçando compromisso de tornar sua matriz energética mais renovável, a Braskem acaba de fechar um acordo de compra de energia com a Casa dos Ventos, uma das maiores investidoras na fonte eólica do país e investidoras de energia renovável no país. O contrato, que supera R$ 1 bilhão, tem prazo de 20 anos e vai viabilizar a construção de um novo parque em Rio do Vento, complexo eólico com capacidade instalada total de 504 megawatts (MW) que está sendo desenvolvido pela Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte.

A quantidade de energia renovável que será fornecida na parceria firmada pela Braskem e Casa dos ventos não foi revelada

A Braskem não revela a quantidade de energia adquirida com a Casa dos Ventos, mas diz que ultrapassa a marca de 100 MW médios contratados das fontes eólica e solar.

A companhia busca reduzir suas emissões e também contribuir para a expansão da energia renovável no país. Nos últimos três anos, firmou acordos com as francesas Voltalia e EDF Renewable e com a Canadian Solar, fora o contrato mais recente da Casa dos Ventos.

Entre os quatro contratos de aquisição de energia renovável, esse é o maior assinado de longo prazo pela petroquímica desde 2018. A empresa não revela a quantidade de energia adquirida com a Casa dos Ventos, mas diz que, com o acordo, ultrapassa a marca de 100 MW médios contratados das fontes eólica e solar.

“Nos posicionamos com um volume importante de energia renovável que atenderá a companhia e toda a cadeia petroquímica. Isso reforça a meta de reduzirmos em 15% nossas emissões até 2030 e de nos tornamos uma empresa carbono neutro até 2050”, afirma Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem.

Energia renovável no Brasil

O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros. A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).

Barros ressaltou que é fundamental utilizar todo o potencial de fontes renováveis disponíveis, não só pelo aspecto tecnológico e ambientalmente sustentável, mas também pelas questões socioeconômicas, com a geração de emprego e renda para a nossa população.

“O Brasil se destaca no mundo pela utilização cada vez maior de fontes renováveis, contribuindo, dessa forma, para uma redução maior da emissão de gases de efeito estufa, com valores compatíveis com os compromissos assumidos no Acordo de Paris”, afirmou. (clickpetroleoegas)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Brasil é escolhido por ONU para liderar diálogo sobre energia

ONU escolhe o Brasil para liderar debate mundial sobre energia.
Brasil é líder em energias renováveis e detém a mais alta proporção de energia limpa na matriz energética entre as grandes economias mundiais.

Iniciativa pretende identificar maneira de acelerar transição para uma matriz de baixo carbono.

O Brasil foi um dos países escolhidos pela Organização das Nações Unidas para liderar o diálogo de alto nível sobre energia.

A iniciativa pretende identificar maneiras de acelerar as mudanças para um futuro com baixa emissão de carbono, com energia limpa, sustentável e acessível, informou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Os trabalhos serão iniciados e finalizados em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Segundo o ministro, o Brasil deverá coordenar um dos eixos centrais da iniciativa, dedicado à transição energética.

"Líder em energias renováveis e detentor da mais alta proporção de energia entre as grandes economias mundiais, com 45% perante uma média global de 18%, o Brasil foi selecionado”.

Para Albuquerque, a inclusão do país é um reconhecimento de somos campeões em energias renováveis, com a matriz mais limpa entre as grandes economias do mundo. “Aqui, temos 45% de renováveis, contra uma média mundial de 18%”, disse o ministro em vídeo divulgado pelo MME em 22/01/2021. (canalenergia)

Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia

Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou em 21/01/21 os países escolhidos para liderar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia e o Brasil foi selecionado como país líder no tema da Transição Energética, um dos eixos centrais da iniciativa.

O Diálogo de Alto Nível sobre Energia foi lançado com o objetivo de identificar formas de acelerar o progresso rumo ao objetivo de prover energia limpa, sustentável, confiável e acessível para todos.

O Brasil é líder em energias renováveis e detém a mais alta proporção de energia limpa na matriz energética entre as grandes economias mundiais (45% versus uma média global de 18%).

Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia limpa.

Com mais de 98% da população conectada à rede elétrica, o país é também exemplo de sucesso em acesso à energia. A experiência brasileira será posta a serviço dos esforços internacionais durante os debates e iniciativas a serem desenvolvidos nos marcos do Diálogo de Alto Nível sobre Energia.

Reconhecimento

A seleção do país como um dos líderes para a Transição Energética é o reconhecimento dos méritos brasileiros no campo da energia limpa, sustentável e acessível. É também demonstração de respeito nos foros internacionais de energia, onde o Brasil tem defendido a utilização de ampla gama de soluções para a descarbonização, combinando as vantagens da bioenergia sustentável, hidroeletricidade, energia solar e eólica, além da energia nuclear, em conjunto com fontes fósseis de menor emissão de CO2, como o gás natural. (udop)

Carros elétricos da Apple serão construídos pela Kia Motors

Carros elétricos da Apple.

A montadora sul-coreana Kia Motors diz analisar a cooperação em carros elétricos autônomos com várias empresas, incluindo Apple.

O comentário da Kia Motors, emitido em um documento regulatório quando suas ações subiram quase 20% em Seul, veio depois que a publicação online doméstica Edaily informou que a matriz da Kia, Hyundai Motor Group, decidiu que a Kia seria responsável pela proposta de cooperação com a Apple no setor de carros elétricos. O relatório citou fontes não identificadas da indústria.

Apple pretende se reinventar no mercado de carros elétricos

Projeto de carros elétricos da Apple intitulado Apple Car está longe de estar morto. Em vez disso, ele continua a encontrar uma nova vida em uma série de relatórios que conectam a montadora coreana Hyundai Motor ao projeto em um anúncio potencial de parceria futura Kia. No entanto, pode não ser a marca Hyundai que colocara em funcionamento a Apple Car, mas sim a Kia.

Kia deve assumir o desenvolvimento do carro da Apple.

Um relatório da Reuters via publicação coreana Edaily, afirma que a Hyundai Motor, a montadora-mãe da Hyundai e Kia, encarregará a divisão Kia do trabalho de carros elétricos da Apple Car.

A marca também disse na quarta-feira que está procurando cooperação com empresas estrangeiras que envolvem veículos automotores e elétricos. Kia não fez menção à Apple, embora o comentário siga as conexões relatadas com a gigante da tecnologia.

Briga de gigantes: Apple disputando com a Tesla

Por fim, além de tentar um lugar de destaque no mercado dos carros elétricos, a Apple está trabalhando duro na tecnologia da bateria dos seus futuros carros elétricos.

A decisão de transferir o projeto de veículos elétricos intitulados Apple Car para a Kia em vez de produzi-lo sob a Hyundai é aparentemente baseada na reputação da marca.

Há relatos de que o carro da Apple basicamente transformaria qualquer parceiro de fabricação que escolher em apenas um montador, em vez de uma marca estabelecida por direito próprio ate mesmo a Tesla.

Apple entra no mercado de carros elétricos e afirma que trabalhará com ótimos preços.

A empresa norte-americana Apple tem grandes planos para o mercado de carros elétricos. (clickpetroleoegas)

Cocamar instalará usina de biodiesel na cidade de Maringá/PR

Cocamar pretende instalar uma usina de biodiesel na cidade de Maringá (PR) e ingressar no mercado de biocombustíveis.
Imagem ilustrativa da usina de biodiesel na Lapa.

Para impulsionar o mercado de biodiesel no PR, Cocamar decide investir em usina de biocombustíveis.

A indústria de biocombustíveis irá ganhar mais um concorrente, a Cooperativa Agroindustrial – Cocamar decidiu investir no mercado de biodiesel criando uma usina de na cidade de Maringá no Paraná, as informações foram confirmadas pela própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Cocamar inova em seus sistemas pensando na nova usina de biodiesel

Para começar a nova fase com o pé direito no mercado de biocombustíveis do projeto a empresa implementou soluções Citrix, desde o operacional até o escritório e a indústria. No total, são 1,5 mil licenças da solução Virtual Apps com picos de 900 a 1 mil pessoas online de forma simultânea no ambiente o tempo todo.

Na primeira fase do projeto da usina de biodiesel com a Citrix finalizada em 2007, a cooperativa enfrentava sérias dificuldades com manutenção no setor de TI no que diz respeito a custos, atualizações e operações em ambientes externos. Perdia-se muito tempo com configurações, que levavam semanas, sendo que hoje tudo é feito em questão de horas.

“Há mais de 12 anos a Cocamar tem apostado em tecnologias Citrix para aprimorar a experiência do usuário e empoderar seu pessoal por meio dos espaços de trabalho digitais e com essa usina não seria diferente. Com as demandas da pandemia e o imperativo do homeoffice, a Cocamar estava um passo à frente, preparada para trabalhar de forma segura a partir de qualquer lugar”, diz Luciana Pinheiro, diretora da Citrix.

Cocamar passou a contar com uma estrutura especializada na aquisição de etanol junto a usinas e no seu repasse para distribuidoras.

O superintendente de Negócios Anderson Bertolleti observa que a nova atividade no mercado de biodiesel, além de ser uma oportunidade de ganhos fiscais por meio de recuperação de ICMS, contribui para incrementar o faturamento da cooperativa, projetado em R$ 5,8 bilhões em 2020.

Independente das oscilações do consumo do biodiesel, cuja competitividade fica à mercê dos altos e baixos da gasolina, o etanol tem um mercado consolidado e exponencial no país, por ser obtido de fontes renováveis: a cana-de-açúcar e, em menor grau, o milho.

Um dos primeiros clientes da Comercializadora de Etanol é a Raízen Combustíveis (Shell), que fez a aquisição de 500 mil litros. A expectativa é consolidar cada vez mais o nome da Cocamar neste mercado, buscando mais parceiros e a realização de negócios, segundo informa o gerente comercial de combustíveis, Cléverton Ruffo. (clickpetroleoegas)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

EDP entrega usina solar para Smart Fit em MG

Usina com investimentos de R$ 2,2 milhões vai abastecer sete unidades da rede de academias no estado.
A EDP Smart concluiu a construção de uma usina solar para a Smart Fit, maior rede de academias da América Latina, em Minas Gerais, no município de Sacramento/MG. A instalação gerará 1.699 MWh por ano, energia capaz de atender cerca de 707 residências anualmente. A energia solar produzida abastecerá sete unidades da Smart Fit. O investimento ficou em R$ 2,2 milhões.

Graças ao projeto, essas unidades da Smart Fit terão 100% fornecimento em energia solar, evitando a emissão de 127 toneladas anuais de CO2, o equivalente ao plantio de 705 árvores. Além do benefício ambiental, as academias terão uma economia de 24,3% na conta de energia, desconsiderando os impostos. A EDP ficará responsável pela operação do empreendimento. Prazo contratual é de 10 anos.

Previsão de geração é de 1.699 MWh por ano. Projeto evitará a emissão de 127 toneladas anuais de CO2.

De acordo com André Pereira, diretor da EDP Smart, o mercado da energia solar vem avançando rapidamente no país e seguirá nessa tendência nos próximos anos. A EDP possui uma unidade dedicada à implementação de empreendimentos solares de autoprodução e geração distribuída, sendo a responsável pela construção, operação e manutenção dos sistemas. Desde 2017, já negociou 58,9 MWp em projetos de energia solar – 28,1 MWp já instalados e 30,8 MWp em desenvolvimento.

Neste ano a EDP entregou à Johnson & Johnson sua primeira usina solar na América do Sul. O sistema vai gerar 2 milhões de kWh/ano. Outro destaque da empresa em 2020 foi a entrega de uma usina de energia solar na modalidade geração distribuída para o Banco do Brasil. O empreendimento, em Porteirinha/MG, no norte de Minas Gerais, tem capacidade instalada de 6,5 MWp e vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências do Banco no estado mineiro, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões ao longo de 12 anos. (canalenergia)

Solar centralizada tem 21,04% de fator de capacidade em dezembro

Solar centralizada tem 21,04% de fator de capacidade em dezembro/2020, aponta ONS.
País encerrou o ano passado com 7,9 GW em potência instaladas sendo 2,9 GW de geração centralizada.

A geração solar no Brasil encerrou 2020 com 7,9 GW de potência instalada, a maior parte dentro da modalidade geração distribuída com pouco mais de 4,5 GW. Na modalidade de geração centralizada ficou em 2,9 GW que mantém relação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, somando com as usinas Tipo III soma 3.353,05 MW.

Custo da solar pode cair até 25% nesta década, aponta Wood Mackenzie.

Estudo aponta que energia dessa fonte se tornará a mais barata entre os novos projetos em todos os estados dos EUA até 2030.

A geração solar no mês de dezembro/2020 das usinas com relacionamento com o ONS somou 575,61 MW médios para a potência instalada de 2.736,37 MW. O fator de capacidade aferido alcançou 21,04%.

O recorde de geração no último mês de 2020 na base diária ocorreu em 15/12/2020 com 732,14 MW que correspondeu a 1% da carga naquele dia no SIN e um fator de capacidade de 25,31%. Na base horária, o ponto mais alto da geração ocorreu em 01/01/2021 às 12h com 1.913,74 MW, 2,51% da carga no SIN e 66,16% de fator de capacidade.

Assim como a eólica esses volumes não estão longe do recorde histórico da fonte que na base diária ocorreu em 03/12/2020 com 778 MW, 1,13% da carga e 26,89% do fator de capacidade. Em base horária, o recorde ocorreu em 03/04/2020 às 10h com 2.073,12 MW, 3,3% da carga e fator de capacidade de 76,01%. (canalenergia)

Entenda tudo sobre o fator de capacidade

O post aborda um dos temas essenciais para a análise da performance dos projetos de geração de energia e que vai te fazer se destacar no mercado.

Você sabe calcular o Fator de Capacidade do seu sistema de geração de energia? Se a resposta foi não, fique tranquilo, pois você vai aprender do jeito Energês!

O que você vai aprender neste post:

Conceitos Básicos para que você entenda esse fator.

O que é o Fator de Capacidade e os 3 motivos para você saber calcular o FC.

Como calcular o Fator de Capacidade.

Como sempre, traçamos uma caminhada do zero para você se capacitar em calcular a performance dos sistemas de geração de energia da maneira adequada.

Vamos começar?

Conceitos básicos

Por mais triviais que pareçam ser, os conceitos básicos são primordiais, para o entendimento dos parâmetros utilizados na análise.

Portanto, preste bastante atenção nos 3 pilares que norteiam o estudo do Fator de Capacidade nos projetos de geração de energia.
São eles: Potência, Energia e Horas.
Potência

A potência elétrica ou capacidade instalada de uma usina tem relação com o seu “tamanho”, ou seja, ao seu porte, medida em Watts. Todavia, o fato de uma usina ter uma potência 1 MW, não quer dizer que ela está o tempo todo entregando 1 MW.

Se a potência elétrica de um projeto de geração de energia corresponde a sua capacidade instalada, esta capacidade será o indicador de quanta energia o sistema pode entregar em um determinado momento, em condições ideais.

Potência também significa Energia fornecida em um determinado instante.

Em outras palavras, também dizemos que a potência instalada significa a medida de máxima energia, ou potência pico do projeto. Isso significa dizer que num cenário de pico, a usina está operando com um desempenho ótimo.

Consequentemente, a estrutura elétrica que a rede deve suportar é baseada neste pico de energia.

Entretanto, devido à diversas perdas que ocorrem naturalmente no processo de conversão de energia, isso não ocorrerá o tempo todo. Contudo, é importante deixar clara essa relação entre a potência pico e a máxima geração fornecida.

Obs.: Para energia Fotovoltaica a “Potência pico” é popularmente conhecida como a potência total dos Módulos Fotovoltaicos, não sendo aplicada neste caso.

Energia

Em síntese, a energia é a grandeza que corresponde a potência produzida por um determinado tempo, seja este tempo em horas, minutos ou segundos.

Energia é Potência x Tempo.

Logo, a unidade de medida da energia será Watts por Tempo, geralmente representada em Watt-hora, quando o assunto é energia elétrica. Sendo assim, em projetos de geração de energia, os valores de energia dos sistemas frequentemente serão representados em kWh, MWh ou GWh.

Dentre os conceitos básicos, o conceito de energia é o mais importante, pois é a energia que dita a concepção do projeto. Ou, qual realmente o montante de energia que será entregue.

Por exemplo, a energia que pagamos no final do mês para a distribuidora está em kWh.

A geração de energia como fator de definição do projeto.

Digamos que dois projetos tenham a mesma potência, a geração de energia poderá ser diferente, devido às condições em que cada um estão submetidos, é isso que o fator de capacidade representa.

Um cliente que deseja adquirir um projeto de Geração Distribuída procura nesta solução a compensação do consumo de suas unidades.

Portanto, para que o projeto atenda a necessidade do cliente, é necessário haver um casamento entre a energia total consumida por ele e a energia gerada pelo projeto.  E para isso uma potência deverá ser instalada.

Vamos prosseguir, logo tudo ficará mais claro.

Horas

Foi isso mesmo que você leu. Saber as horas será importante para os cálculos de Fator de Capacidade.

Mesmo sendo o conceito mais básico, é necessário darmos atenção aos valores totais de horas que representam determinadas janelas de tempo, os dias, meses e anos.

Dito isto, estes são os valores de horas considerados nos cálculos:

Dias: 24 horas

Meses: 730 horas (média anual: 24 x 30)

Anos: 8760 horas (365 x 24). Em cálculos de longo prazo, pode-se considerar os anos bissextos com 8766 h.

Afinal de contas, não há nenhum segredo no cálculo das horas, entretanto, é sempre bom nos atentarmos a este detalhe mais trivial.

Garanta que estes valores estejam na ponta da língua para a aplicação das metodologias relacionadas a performance do seu sistema de geração de energia.

Vamos ver uma suposição para fixar os conceitos.

De fato, com um exemplo numérico fica bem mais fácil de entender, não é verdade?

Sendo assim, vamos falar do principal indicador de performance dos sistemas de geração de energia elétrica. O Fator de Capacidade, ou simplesmente FC.

Fator de capacidade

O Fator de Capacidade é o indicador que define o quanto uma usina gera em relação ao máximo que ela poderia gerar.

Em outras palavras, significa proporção entre a Energia Gerada e a Capacidade Instalada de um sistema de geração de energia.

Portanto, o máximo de energia que um sistema pode gerar é a sua potência multiplicada pelo intervalo de tempo analisado.

3 motivos para saber calcular o fator de capacidade de um sistema de geração de energia

Agora vamos entender em 3 motivos a importância desse indicador!

1 - Melhor indicador de produtividade de um sistema de geração de energia

Pelo fato de ser uma medida simples e direta representada em porcentagem, e não valores absolutos, se torna mais fácil identificarmos possíveis variações na geração de um determinado sistema.

Por exemplo, se um sistema que mensalmente costuma apresentar um Fator de Capacidade de aproximado 50%, num determinado mês indicar 20%, automaticamente saberemos que existe alguma anomalia na geração.

Em contrapartida, se apenas for dito que a geração da usina nesse mês foi de 100 MWh, não se sabe se isso foi bom ou ruim, pois este dado não expõe a capacidade instalada da usina. Caso você não saiba a potência da usina, não é possível opinar sobre sua performance.

2 - Identificação de possíveis problemas na geração baseado em comparações

A identificação baseada na comparação será bem utilizada se dois projetos de geração de energia foram construídos em locais com características semelhantes.

Suponha que duas usinas fotovoltaicas foram construídas próximas, e os módulos foram posicionados na mesma orientação e inclinação nos dois sistemas.

Espera-se que o Fator de Capacidade seja parecido, por exemplo, uma UFV tenha 18% e a outra 17%. Entretanto, se numa delas for identificado que o fator de capacidade está 14%, algum problema pode estar ocorrendo.

A partir do FC será possível levantar a necessidade de uma avaliação do sistema em campo, para averiguar suas instalações e equipamentos.

3 - Descobrir locais mais produtivos para cada tipo de geração

Por fim, o Fator de Capacidade não se aplica somente a projetos em operação. É possível estimar o FC de um determinado local para se definir onde será mais vantajoso implementar o projeto.

Pelo fato de diferentes fontes de energia possuírem premissas específicas para avaliação da geração esperada, é possível fazer um levantamento primário das condições as quais o projeto estará baseado.

Por exemplo, se você pretende instalar um projeto de Biogás, ao visitar o aterro sanitário, um dos indicadores importantes será a vazão do gás proveniente da biomassa, para suprir o sistema de geração dentro de uma faixa aceitável.

Contudo, o mais importante será apresentar ao cliente a geração de energia em relação a potência da usina, ou seja, o Fator de Capacidade. Quanto maior o Fator de Capacidade, maior a produtividade e possivelmente maior será o retorno financeiro daquele projeto.

Fator de capacidade médio das fontes de energia

Cada fonte de energia possui FCs característicos, mas eles podem variar de acordo com diversos fatores, como localização, porte, eficiência dos equipamentos, disponibilidade da matéria-prima etc.

Vejamos os dados de Fator de Capacidade característicos de alguns tipos de usina:

Como calcular o fator de capacidade

Agora que já entendemos o que o Fator de Capacidade significa e a sua importância, vamos aprender a Calcular o FC.

Em suma, para analisarmos o desempenho de um determinado projeto, escolhemos o intervalo de tempo, ou seja, durante um mês, um semestre, um ano, pela seguinte fórmula.

Onde:

Eanual [MWh] é a energia gerada em um período de tempo t (nesse caso 1 ano)

P [MW] é a Potência Instalada

t [h] é o intervalo de tempo considerado (nesse caso 1 ano ou 8760 horas)

Parece muito difícil? Então siga esses 2 passos simples para calcular o FC

Podemos fazer um cálculo diferente que trará o mesmo resultado.

Vamos ver um exemplo de um sistema fotovoltaico:

1 – Obtenha os dados de geração horária

Selecione um período de tempo, por exemplo, o mês de julho.

Se julho tem 744 horas e o sistema gerou 900 kWh naquele mês, a geração horária é 1,21 kWh.

2 – Divida esse número pela potência instalada

A potência desse sistema é 7 kW.

Então 1,21/7 = 0,17 é o fator de capacidade.

Vamos ver outro exemplo prático?

O ONS divulga mensalmente um boletim da geração solar fotovoltaica centralizada. Um dos dados do relatório é o Fator de Capacidade médio por estado (veja o destaque de RN e Bahia).

Essas usinas geralmente possuem seguidores “trackers”, por isso tem um bom Fator de Capacidade, comparado à eixos fixos (que ficam na faixa de 17%, a depender da região).

De acordo com os dados da tabela do boletim do ONS, vamos confirmar o Fator de Capacidade médio no estado da Bahia.

Conclusão

Vamos revisar tudo o que vimos até aqui, para fixarmos os conceitos aprendidos!

Agora você está pronto para avaliar a performance dos sistemas de geração de energia através do Fator de Capacidade!

Se você quer se aprofundar mais no assunto e conheça também a PR (Performance Ratio). (energes)

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla

O SUV será vendido na Europa a partir de 4 de fevereiro a “faixas de preço muito atraentes”, disse a executiva Britta Seeger.

A Mercedes-Benz, da Daimler, apresentou em 20/01/2021 o EQA, novo SUV elétrico compacto, como parte dos planos para enfrentar o rival Tesla e oferecer mais veículos livres de emissões para cumprir as metas na Europa e China.

O EQA, primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar neste ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros chegando depois, disse a montadora de carros premium em uma apresentação.

O SUV estará à venda na Europa em 04/02/2021 por “faixas de preço muito atraentes”, disse uma executiva da empresa.

As vendas de veículos elétricos decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras lutando para atingir metas de emissões de CO2 da União Europeia.

As vendas receberam um impulso de subsídios incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular.

As vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos subiram 122% na UE nos primeiros nove meses de 2020.

A Tesla saiu na frente nas vendas de veículos elétricos e dominou as vendas globais.

Tesla Model 3 para o mercado de massa é o mais vendido do mundo no setor, seguido em distante segundo lugar pelo Zoe, da Renault.

As montadoras enfrentarão proibições de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2030 em alguns mercados.

Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla.

Montadora diz que modelo será vendido na Europa a partir de fevereiro com 'faixas de preço muito atraentes'. (moneytimes)

Geração eólica alcançou em dezembro fator de capacidade de 45,77%

Geração eólica alcança fator de capacidade de 45,77% em dezembro/2020.
Recorde na base diária foi registrado em 27 de dezembro com 10.219,92 MW, o equivalente a 17,74% da carga no SIN.

A geração eólica no país apresentou um fator de capacidade de 45,77% em dezembro/2020 com a produção de 7.343,98 MW médios. Dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico que publicou o boletim de geração eólica referente a dezembro/20. A potência instalada no país da fonte eólica no SIN fechou em 16.979,04 MW, incluindo aquelas sem relacionamento com o ONS.

De acordo com o operador, foram incorporadas ao SIN mais 1.747,66 MW, sendo a maior parte, ou 756,17 MW no Rio Grade do Norte. O estado figura em primeiro lugar no ranking da fonte, com 4.716,99 MW em potência instalada, logo à frente da Bahia com 4.552,09 MW.

O recorde de geração eólica na base diária foi registrado em 27 de dezembro com 10.219,92 MW, o equivalente a 17,74% da carga no SIN a um fator de capacidade de 63,48%. Na base horária foi às 21h desse mesmo dia com 11.409,86 MW, 16,93% da carga e fator de capacidade de 70,87%.

Esses volumes não apresentaram muita diferença ante o recorde histórico da fonte que ainda foi registrado em 6 de setembro na base diária. Naquela data foram 10.677,60 MW um fator de capacidade de 75,52%, mas 17% da carga, ou seja, menos do que o recorde de dezembro. Na base horária, o maior volume é de 17 de outubro às 22h com 12.131,92 MW 77,52% de fator de capacidade e 18,47% da carga.

Já no outro sentido, a mínima do mês ocorreu em 09/12/2020 com 5.063,10 MW, 7,13% da carga e fator de 31,78% na base diária. Na horária foi nesse mesmo dia às 11h com 3.752, 03 MW, 4,96% da carga e fator de capacidade de 23,55%. No ano o menor volume diário é de 5 de março com 877,78 MW,6,1% de fator de capacidade. Nessa mesma data mas às 9h o menor volume de geração horária com 261,86 MW e fator de 1,80%. (canalenergia)

Transmissão aumenta 6,2 mil km em 2020

País encerrou ano passado com uma rede de quase 161 mil km de extensão e 387 mil MVA em capacidade de transformação.

A extensão do sistema de transmissão no país aumentou em 6.159,34 quilômetros. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica esses novos ativos estão localizados em 15 estados. Foi registrada ainda a adição de 14.485,33 MVA em transformadores de subestações, instalados em 17 estados.

Os estados com maior quilometragem concluída de linhas de transmissão em 2020 foram, nessa ordem, Bahia (1.428,5 km), Pará (1.011 km) e Minas Gerais (842,5 km). Em potência ativa acumulada no ano, estão na dianteira São Paulo (3.607 MVA), Pará (2.350 MVA) e Minas Gerais (2.075 MVA).

No balanço apresentado pela agência reguladora, entre as maiores linhas que foram concluídas no ano passado estão o primeiro circuito da linha 500 kV Itatiba / Bateias SP/PR, com 414 km, interligando Itatiba/SP e Campo Largo/PR, e o primeiro circuito da linha 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2, com 323 km, de Poções/BA a Padre Paraíso/MG.

Somente em dezembro, foi informada à agência a conclusão de 863,3 km de linhas e de 1.450 MVA em capacidade de transformação. A linha de transmissão com maior extensão concluída no mês foi o segundo circuito da linha 500 kV Igaporã III – Janaúba 3, entre os municípios de Caetité/BA, e Janaúba/MG, com 257 km.

No último dia de 2020 o país somava 160.859,05 km de linhas de transmissão e 387.370,73 MVA de capacidade de transformação. (canalenergia)