Os quatro novos modelos mais vendidos no país (Audi e-tron, Tesla Model 3, Volkswagen ID.3 e Nissan Leaf) são alimentados por energia elétrica. Esta é a primeira vez que um país registra uma venda maior de carros elétricos do que de outros modelos, incluindo os que usam combustíveis fósseis e os híbridos.
Isso também é reflexo da meta que a Noruega definiu: abolir os carros que usam combustíveis derivados de petróleo até 2025 – ou seja, daqui a apenas quatro anos. Na Califórnia (EUA), por exemplo, o horizonte é bem mais distante: só em 2035 as vendas de automóveis com motor a combustão serão proibidas.
De acordo com o site
MarketWatch, a Noruega tem trabalhado com incentivos para a compra de carros
elétricos. Impostos de importação e taxas sobre burocracia de registro são
reduzidas. Os motoristas de veículos elétricos ainda contam com benefícios como
permissão para uso das faixas restritas a transporte público ou isenção em
alguns pedágios.
Segundo a federação, a expectativa é que a participação dos veículos elétricos no mercado norueguês seja ainda maior em 2021, chegando a 65%. Em dezembro de 2020, a federação afirma que 66,7% dos automóveis vendidos no país eram elétricos. A China também tem visto aumento nas vendas dos carros elétricos, que cresceram 61% no ano passado.
Enquanto isso, no Brasil, os veículos elétricos representam apenas 0,03% do mercado, segundo dados apurados pelo Jornal do Carro do Estadão. Foram apenas 239 veículos vendidos no primeiro semestre de 2020. O preço alto é o maior problema para a popularização da tecnologia: o modelo mais barato custa R$ 140 mil e outros passam da casa do meio milhão. (uai)
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