sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Casa dos ventos e Braskem fecham acordo de R$ 1 bilhão em energia renovável

Casa dos ventos e Braskem fecham acordo de 1 bilhão para projetos de energia renovável.
Sede da Braskem

Braskem fecha acordo de compra de energia com a Casa dos Ventos, contrato supera R$1 bilhão.

Reforçando compromisso de tornar sua matriz energética mais renovável, a Braskem acaba de fechar um acordo de compra de energia com a Casa dos Ventos, uma das maiores investidoras na fonte eólica do país e investidoras de energia renovável no país. O contrato, que supera R$ 1 bilhão, tem prazo de 20 anos e vai viabilizar a construção de um novo parque em Rio do Vento, complexo eólico com capacidade instalada total de 504 megawatts (MW) que está sendo desenvolvido pela Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte.

A quantidade de energia renovável que será fornecida na parceria firmada pela Braskem e Casa dos ventos não foi revelada

A Braskem não revela a quantidade de energia adquirida com a Casa dos Ventos, mas diz que ultrapassa a marca de 100 MW médios contratados das fontes eólica e solar.

A companhia busca reduzir suas emissões e também contribuir para a expansão da energia renovável no país. Nos últimos três anos, firmou acordos com as francesas Voltalia e EDF Renewable e com a Canadian Solar, fora o contrato mais recente da Casa dos Ventos.

Entre os quatro contratos de aquisição de energia renovável, esse é o maior assinado de longo prazo pela petroquímica desde 2018. A empresa não revela a quantidade de energia adquirida com a Casa dos Ventos, mas diz que, com o acordo, ultrapassa a marca de 100 MW médios contratados das fontes eólica e solar.

“Nos posicionamos com um volume importante de energia renovável que atenderá a companhia e toda a cadeia petroquímica. Isso reforça a meta de reduzirmos em 15% nossas emissões até 2030 e de nos tornamos uma empresa carbono neutro até 2050”, afirma Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem.

Energia renovável no Brasil

O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros. A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).

Barros ressaltou que é fundamental utilizar todo o potencial de fontes renováveis disponíveis, não só pelo aspecto tecnológico e ambientalmente sustentável, mas também pelas questões socioeconômicas, com a geração de emprego e renda para a nossa população.

“O Brasil se destaca no mundo pela utilização cada vez maior de fontes renováveis, contribuindo, dessa forma, para uma redução maior da emissão de gases de efeito estufa, com valores compatíveis com os compromissos assumidos no Acordo de Paris”, afirmou. (clickpetroleoegas)

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