O setor sucroalcooleiro espera avanço contínuo na produção e consumo de etanol no Brasil. Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) apontam até 2020 um avanço de 150% no processamento do combustível. Para a safra 2010/2011, de acordo com estimativa da alemã F.O Licht, o País deve registrar aumento de 14,17% na produção e 12% no consumo se comparado ao ano anterior. O Plano Nacional de Energia, do Ministério de Minas e Energia prevê para 2030 uma participação de 6% do etanol na demanda final de energia. Em 2004 o etanol respondia por 4%.
Segundo Christoph Berg, diretor-geral da F.O Licht, a oferta do produto para a próxima safra deve chegar a 27,4 bilhões de litros, ante os 24 bilhões da safra 2009/2010. Já a demanda pode passar de 22,5 bilhões de litros para 25,2 na safra 2010/2011.
Marcos Sawaya Jank, presidente e Chief Executive Officer (CEO) da Unica, explicou que uma das principais causas das perdas na safra 2009/2010 se deu em função do excesso de chuva. "A cana no centro-sul está pior que a do nordeste", diz.
O presidente disse ainda que foram perdidos quatro bilhões de litros de etanol, três milhões de toneladas de açúcar e 43 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Jank considerou ainda que o aumento do consumo de etanol no País será puxado pela expansão da frota de carros flex.
De acordo com o presidente da Unica, no início da safra, os preços do etanol estavam extremamente baixos, o que resultou em aumento no consumo - primeiro semestre de do ano passado em relação ao mesmo período em 2008 -, em janeiro e fevereiro, com a crise climática, que resultou em queda de produção, o consumo despencou.
Para Jank, o ajuste feito pelo consumidor ao optar pela gasolina quando os preços do etanol não estavam atrativos mostrou que o sistema funciona. "É para isso que ele o sistema existe. Para que não sejam necessárias grandes intervenções governamentais. O flex é o regulador do mercado", afirma.
Atualmente o bicombustível representa 40% da frota nacional de veículos, de acordo com dados da Unica.
A F.O Licht considera também, além do regulador flex, que as consolidações, responsáveis pelo aumento de capital, devem aumentar a capacidade das indústrias de manterem seus estoques para evitar queda de preços, como ocorreu na safra anterior.
Jank destacou a joint venture entre a Cosan e a Shell como fator positivo para proporcionar mais visibilidade para o Brasil no mercado internacional, principalmente nos Estados Unidos e Europa. "A Europa é mais hesitante que os Estados Unidos, sem contar a grande frota de veículos a diesel que possuem", afirmou
Nos últimos três anos ocorreram, no País, 60 acordos abrangendo 100 usinas no setor sucroalcooleiro nacional.
A F.O Licht projetou para 2010/2011 embarques estáveis do produto brasileiro, em 3,1 bilhões de litros, ante os 3,15 bilhões exportados na safra anterior. O que representa queda de 34% se comparada a temporada 2008/2009, quando o Brasil comercializou internacionalmente 4,7 bilhões de litros. De acordo com a consultoria, este ano, as importações americanas devem se manter estáveis, na casa de 1 bilhão de litros, metade do volume adquirido pelo país em 2008.
A movimentação inalterada dos Estados Unidos em 2010, segundo a F.O Licht, ocorre ao mesmo tempo em que avança em quatro bilhões de litros a produção interna, passando para 45 bilhões de litros.
A F.O Licht que considera lento o crescimento de produção das indústrias, espera uma produção mundial de etanol de 83,4 bilhões de litros para este ano, avanço de 14,25% se comparado aos números de 2009. Para a consultoria o processo moroso deve manter equilibrado o mercado.
Estoques
A produção maior do álcool combustível estimada para a safra 2010/2011 aponta um estoque final, para o mês de março do próximo ano, de 1,82 bilhões de litros. Em 2009/2010, quando os preços ao consumidor final dispararam, devido ao período de entressafra, foi registrado um volume de 1,57 bilhões de litros, de acordo com números da F.O Licht.
Segundo Christoph Berg, diretor-geral da F.O Licht, a oferta do produto para a próxima safra deve chegar a 27,4 bilhões de litros, ante os 24 bilhões da safra 2009/2010. Já a demanda pode passar de 22,5 bilhões de litros para 25,2 na safra 2010/2011.
Marcos Sawaya Jank, presidente e Chief Executive Officer (CEO) da Unica, explicou que uma das principais causas das perdas na safra 2009/2010 se deu em função do excesso de chuva. "A cana no centro-sul está pior que a do nordeste", diz.
O presidente disse ainda que foram perdidos quatro bilhões de litros de etanol, três milhões de toneladas de açúcar e 43 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Jank considerou ainda que o aumento do consumo de etanol no País será puxado pela expansão da frota de carros flex.
De acordo com o presidente da Unica, no início da safra, os preços do etanol estavam extremamente baixos, o que resultou em aumento no consumo - primeiro semestre de do ano passado em relação ao mesmo período em 2008 -, em janeiro e fevereiro, com a crise climática, que resultou em queda de produção, o consumo despencou.
Para Jank, o ajuste feito pelo consumidor ao optar pela gasolina quando os preços do etanol não estavam atrativos mostrou que o sistema funciona. "É para isso que ele o sistema existe. Para que não sejam necessárias grandes intervenções governamentais. O flex é o regulador do mercado", afirma.
Atualmente o bicombustível representa 40% da frota nacional de veículos, de acordo com dados da Unica.
A F.O Licht considera também, além do regulador flex, que as consolidações, responsáveis pelo aumento de capital, devem aumentar a capacidade das indústrias de manterem seus estoques para evitar queda de preços, como ocorreu na safra anterior.
Jank destacou a joint venture entre a Cosan e a Shell como fator positivo para proporcionar mais visibilidade para o Brasil no mercado internacional, principalmente nos Estados Unidos e Europa. "A Europa é mais hesitante que os Estados Unidos, sem contar a grande frota de veículos a diesel que possuem", afirmou
Nos últimos três anos ocorreram, no País, 60 acordos abrangendo 100 usinas no setor sucroalcooleiro nacional.
A F.O Licht projetou para 2010/2011 embarques estáveis do produto brasileiro, em 3,1 bilhões de litros, ante os 3,15 bilhões exportados na safra anterior. O que representa queda de 34% se comparada a temporada 2008/2009, quando o Brasil comercializou internacionalmente 4,7 bilhões de litros. De acordo com a consultoria, este ano, as importações americanas devem se manter estáveis, na casa de 1 bilhão de litros, metade do volume adquirido pelo país em 2008.
A movimentação inalterada dos Estados Unidos em 2010, segundo a F.O Licht, ocorre ao mesmo tempo em que avança em quatro bilhões de litros a produção interna, passando para 45 bilhões de litros.
A F.O Licht que considera lento o crescimento de produção das indústrias, espera uma produção mundial de etanol de 83,4 bilhões de litros para este ano, avanço de 14,25% se comparado aos números de 2009. Para a consultoria o processo moroso deve manter equilibrado o mercado.
Estoques
A produção maior do álcool combustível estimada para a safra 2010/2011 aponta um estoque final, para o mês de março do próximo ano, de 1,82 bilhões de litros. Em 2009/2010, quando os preços ao consumidor final dispararam, devido ao período de entressafra, foi registrado um volume de 1,57 bilhões de litros, de acordo com números da F.O Licht.
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