Os automóveis puramente movidos a eletricidade, aposta de boa parte das montadoras nos últimos anos para o futuro da indústria, receberam um espaço especial no Salão do Automóvel de Detroit este ano. A Electric Avenue (Avenida Elétrica) exibe modelos de grandes fabricantes e produtos com tecnologia desenvolvida por novos empreendedores, em um espaço exclusivo na área principal do Cobo Center, no centro de Detroit.
Apesar do destaque, a maioria dos modelos elétricos apresentados no evento ainda são conceitos, alguns sem previsão de chegada ao mercado.
O desenvolvimento dos veículos 100% elétricos ainda esbarra em diversas questões, como custo da tecnologia, adesão dos consumidores - especialmente os americanos - e tamanho e duração das baterias. Para Bob Lutz, vice-presidente do conselho de administração da General Motors, apenas 5% dos consumidores nos Estados Unidos levam em consideração questões ambientais na decisão de compra de veículos. O preço do combustível, que tem caído nos EUA, é a principal preocupação ao escolher um novo automóvel. "Ainda vai levar um tempo para essa tendência se consolidar", acredita o executivo.
A montadora informou que deve colocar seu carro elétrico, o Volt, no mercado dos EUA até o fim do ano. O carro custará cerca de US$ 40 mil. A companhia conta com a possibilidade da aprovação de uma lei no Congresso americano que cria um subsídio para os automóveis ecológicos, o que estimularia as vendas dos modelos elétricos. A Nissan, uma das poucas grandes montadoras que trouxe um modelo para "desfilar" na Avenida Elétrica, promete lançar o Leaf até dezembro no mercado americano. A chinesa BYD apresentou um crossover elétrico, o e6,também para o segundo semestre.
Pioneira na fabricação de veículos híbridos, com o Prius, a japonesa Toyota, ainda não lançou um modelo 100% elétrico. Na apresentação de um novo protótipo de carro híbrido, o presidente da montadora nos EUA, Jim Lentz, afirmou que ainda existem muitos desafios para o desenvolvimento dos carros totalmente elétricos. Os principais são o custo das baterias e a criação de infraestrutura para recarga.
A Fiat, que participou pela primeira vez do salão dos EUA depois da associação com a Chrysler, no ano passado, apresentou a versão elétrica de seu modelo 500. Mas, segundo o presidente mundial dos dois grupos, Sergio Marchionne, o preço e a limitação de duração da bateria são dois dos obstáculos para o sucesso da tecnologia, principalmente no mercado americano.
"Tornar esses veículos viáveis comercialmente ainda é um problema importante", afirmou. Estima-se que, nos EUA, 98% dos veículos vendidos no ano passado foram com motores movidos a combustíveis derivados de petróleo.
A novata Tesla, nascida há cinco anos no Vale do Silício, na Califórnia, tenta mostrar que os carros movidos a eletricidade têm fôlego para encarar o mercado. Funcionários da companhia conduziram o modelo Roadster em um trajeto de cerca de 4,8 mil quilômetros, de Los Angeles até Detroit. A ideia é comprovar que o carro tem autonomia para viagens longas, uma necessidade nos EUA. Segundo o presidente da Tesla, Elon Musk, a estratégia é preciso que os elétricos deixem de ser um nicho. Mas vale lembrar que um Tesla Roadster novo custa hoje US$ 129 mil nos EUA.
Apesar do destaque, a maioria dos modelos elétricos apresentados no evento ainda são conceitos, alguns sem previsão de chegada ao mercado.
O desenvolvimento dos veículos 100% elétricos ainda esbarra em diversas questões, como custo da tecnologia, adesão dos consumidores - especialmente os americanos - e tamanho e duração das baterias. Para Bob Lutz, vice-presidente do conselho de administração da General Motors, apenas 5% dos consumidores nos Estados Unidos levam em consideração questões ambientais na decisão de compra de veículos. O preço do combustível, que tem caído nos EUA, é a principal preocupação ao escolher um novo automóvel. "Ainda vai levar um tempo para essa tendência se consolidar", acredita o executivo.
A montadora informou que deve colocar seu carro elétrico, o Volt, no mercado dos EUA até o fim do ano. O carro custará cerca de US$ 40 mil. A companhia conta com a possibilidade da aprovação de uma lei no Congresso americano que cria um subsídio para os automóveis ecológicos, o que estimularia as vendas dos modelos elétricos. A Nissan, uma das poucas grandes montadoras que trouxe um modelo para "desfilar" na Avenida Elétrica, promete lançar o Leaf até dezembro no mercado americano. A chinesa BYD apresentou um crossover elétrico, o e6,também para o segundo semestre.
Pioneira na fabricação de veículos híbridos, com o Prius, a japonesa Toyota, ainda não lançou um modelo 100% elétrico. Na apresentação de um novo protótipo de carro híbrido, o presidente da montadora nos EUA, Jim Lentz, afirmou que ainda existem muitos desafios para o desenvolvimento dos carros totalmente elétricos. Os principais são o custo das baterias e a criação de infraestrutura para recarga.
A Fiat, que participou pela primeira vez do salão dos EUA depois da associação com a Chrysler, no ano passado, apresentou a versão elétrica de seu modelo 500. Mas, segundo o presidente mundial dos dois grupos, Sergio Marchionne, o preço e a limitação de duração da bateria são dois dos obstáculos para o sucesso da tecnologia, principalmente no mercado americano.
"Tornar esses veículos viáveis comercialmente ainda é um problema importante", afirmou. Estima-se que, nos EUA, 98% dos veículos vendidos no ano passado foram com motores movidos a combustíveis derivados de petróleo.
A novata Tesla, nascida há cinco anos no Vale do Silício, na Califórnia, tenta mostrar que os carros movidos a eletricidade têm fôlego para encarar o mercado. Funcionários da companhia conduziram o modelo Roadster em um trajeto de cerca de 4,8 mil quilômetros, de Los Angeles até Detroit. A ideia é comprovar que o carro tem autonomia para viagens longas, uma necessidade nos EUA. Segundo o presidente da Tesla, Elon Musk, a estratégia é preciso que os elétricos deixem de ser um nicho. Mas vale lembrar que um Tesla Roadster novo custa hoje US$ 129 mil nos EUA.
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