Brasil apresentou oficialmente, em Pequim, sugestão para a realização conjunta de projetos para a produção de etanol em países africanos ou asiáticos.
O Brasil propôs oficialmente à China a realização de projetos conjuntos para a produção de etanol em países africanos ou asiáticos, mas é pouco provável que Pequim aceite a cooperação nessa área.
Com uma população de 1,3 bilhões de pessoas, a China tem a segurança alimentar no topo de suas preocupações e teme que a plantação de cana de açúcar reduza a área agricultável disponível para outras culturas.
A fabricação de etanol em terceiros países faz parte do esforço brasileiro para ampliar o uso internacional do produto e transformá-lo em uma commodity.
O tema foi apresentado às autoridades chinesas pelo vice-ministro para Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador André Amado, que fez críticas à Petrobrás durante entrevista coletiva na última quarta-feira, em Pequim, da qual participaram jornalistas brasileiros e estrangeiros.
Projetos conjuntos. Segundo Amado, o Brasil já tem acordo com os Estados Unidos para a produção de etanol em sete países da América Central e Caribe e dois da África. Também há projetos conjuntos com a União Europeia e o Japão, afirmou.
Os empreendimentos ainda estão em fase preliminar e devem demandar pelo menos dois anos para começarem a dar frutos.
O embaixador fez visita de sete dias à China, durante a qual foi acompanhado da maior delegação brasileira dos setores de ciência e tecnologia e energia que já esteve no país.
A passagem do grupo por Pequim coincidiu com a presença na cidade de executivos da Petrobrás, que negociam parcerias com a Sinopec e um novo empréstimo do Banco de Desenvolvimento da China (BDC).
"A Petrobrás não me convidou para os encontros deles. Quando as coisas não estão bem, eles vêm até nós e reclamam. Como não reclamaram, imagino que as conversas foram boas", alfinetou Amado durante a entrevista coletiva.
O embaixador se queixou do fato de não ter sido informado do teor das discussões realizadas pela Petrobrás, embora a estatal não tenha nenhuma relação de subordinação ao Ministério das Relações Exteriores.
PARA LEMBRAR
Acordos na mesma linha já estão fechados
O Brasil já fechou acordos com os Estados Unidos, com a União Europeia e com o Japão para produzir etanol em países da América Central, do Caribe e da África.
O Brasil propôs oficialmente à China a realização de projetos conjuntos para a produção de etanol em países africanos ou asiáticos, mas é pouco provável que Pequim aceite a cooperação nessa área.
Com uma população de 1,3 bilhões de pessoas, a China tem a segurança alimentar no topo de suas preocupações e teme que a plantação de cana de açúcar reduza a área agricultável disponível para outras culturas.
A fabricação de etanol em terceiros países faz parte do esforço brasileiro para ampliar o uso internacional do produto e transformá-lo em uma commodity.
O tema foi apresentado às autoridades chinesas pelo vice-ministro para Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador André Amado, que fez críticas à Petrobrás durante entrevista coletiva na última quarta-feira, em Pequim, da qual participaram jornalistas brasileiros e estrangeiros.
Projetos conjuntos. Segundo Amado, o Brasil já tem acordo com os Estados Unidos para a produção de etanol em sete países da América Central e Caribe e dois da África. Também há projetos conjuntos com a União Europeia e o Japão, afirmou.
Os empreendimentos ainda estão em fase preliminar e devem demandar pelo menos dois anos para começarem a dar frutos.
O embaixador fez visita de sete dias à China, durante a qual foi acompanhado da maior delegação brasileira dos setores de ciência e tecnologia e energia que já esteve no país.
A passagem do grupo por Pequim coincidiu com a presença na cidade de executivos da Petrobrás, que negociam parcerias com a Sinopec e um novo empréstimo do Banco de Desenvolvimento da China (BDC).
"A Petrobrás não me convidou para os encontros deles. Quando as coisas não estão bem, eles vêm até nós e reclamam. Como não reclamaram, imagino que as conversas foram boas", alfinetou Amado durante a entrevista coletiva.
O embaixador se queixou do fato de não ter sido informado do teor das discussões realizadas pela Petrobrás, embora a estatal não tenha nenhuma relação de subordinação ao Ministério das Relações Exteriores.
PARA LEMBRAR
Acordos na mesma linha já estão fechados
O Brasil já fechou acordos com os Estados Unidos, com a União Europeia e com o Japão para produzir etanol em países da América Central, do Caribe e da África.
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