domingo, 6 de junho de 2010

BNDES defende híbrido movido com etanol

Animam os defensores de estímulos ao carro elétrico no Brasil as projeções de crescimento desse mercado, hoje limitado a 0,3% da frota total de veículos do planeta.
De acordo com projeções feitas pelo Deutsche Bank e reproduzidas em estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a participação dos carros elétricos híbridos deve crescer e atingir 35,6% da frota global em apenas 20 anos. São expectativas "otimistas", reconhece o BNDES, que defende a ideia de um híbrido que use etanol no lugar da gasolina.
Só a montadora chinesa BYD planeja vender 700 mil carros elétricos neste ano. Empresas asiáticas dominam a produção de baterias de íon de lítio. O mercado em expansão é acompanhado por uma corrida tecnológica.
A opção do carro elétrico ganhou impulso - e apoio governamental em vários países - por ser menos poluente, economizar o consumo de petróleo e contribuir para o corte das emissões dos gases de efeito estufa.
O custo elevado é apontado ainda como o principal obstáculo aos carros elétricos. E o desenvolvimento de baterias com maior autonomia, seu principal desafio tecnológico.
Gurgel. A ideia de uma montadora nacional não é exatamente uma novidade no País. Completa 16 anos o fim da primeira fábrica de carros 100% nacional. Fundada pelo engenheiro brasileiro João Conrado do Amaral Gurgel, a empresa batizada com seu sobrenome sobreviveu por pouco mais de duas décadas. Nesse período, lançou um modelo de veículo elétrico, o Itaipu, e, no final dos anos 80, apresentou o primeiro carro totalmente brasileiro, o BR-800. Pouco mais de mil unidades foram vendidas.
Nos anos 1990, a Gurgel instalada em Rio Claro (SP), sucumbiu à concorrência dos modelos populares lançados pelas montadoras instaladas no País. (OESP)

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