Beneficiando-se de créditos concedidos nos EUA, o Leaf, carro elétrico da empresa japonesa, chegará ao mercado americano com preço de US$ 25 mil, valor comparável ao de um carro comum.
A montadora japonesa Nissan anunciou ontem que o seu Leaf, primeiro de uma série de modelos de carros elétricos atualmente em desenvolvimento nas maiores fabricantes de carros do mundo, será vendido por US$ 25 mil nos Estados Unidos, incluindo crédito fiscal federal. Esse valor é comparável ao praticado para os automóveis comuns, o que representa um teste significativo da lealdade dos consumidores em relação aos veículos de propulsão a gasolina.
Embora um número pequeno de carros elétricos já utilize as estradas americanas há alguns anos, o custo de produção desses modelos impediu que os fabricantes os disponibilizassem a um público mais amplo.
A relativa acessibilidade do preço anunciado surpreendeu alguns analistas da indústria. Funcionários da Nissan dizem que avanços nas pesquisas com baterias, somados a um crédito fiscal federal de US$ 7,5 mil para os carros movidos a eletricidade, permitiram que a empresa disponibilizasse os carros a esse preço.
"Agora, vamos descobrir qual será a reação dos consumidores", disse Mark Perry, diretor de planejamento de produtos e tecnologias avançadas da Nissan North America.
Durante a campanha presidencial, o então senador Barack Obama prometeu colocar um milhão de veículos elétricos nas ruas até 2015, e o cumprimento desta promessa depende em parte da aceitação do preço do Leaf ou do Volt, carro elétrico da General Motors por parte dos consumidores. Ambos os modelos devem chegar às lojas americanas ainda este ano.
Reação. Entre os fatores desconhecidos está a reação dos consumidores a um carro que precisa ser recarregado a cada 160 quilômetros rodados e que, para tornar-se realmente conveniente, requer um dispositivo de recarregamento instalado nos lares. De acordo com a empresa, o carregador de 220 v custará cerca de US$ 2,2 mil, com instalação inclusa. Um crédito fiscal reduzirá este preço em 50%.
Outro possível ponto negativo é o fato de o preço, apesar de menor do que o que era esperado por muitos, ainda é alguns milhares de dólares mais caro do que aquele cobrado por carros convencionais do mesmo tamanho, como o Honda Civic e o Ford Focus.
Por outro lado, os motoristas evitarão as idas ao posto de gasolina, economizando tempo e dinheiro com as recargas em casa. De acordo com a Nissan, o custo da energia consumida pelo carro elétrico equivale a aproximadamente um sexto do preço da gasolina consumida por um carro convencional do mesmo tamanho, com base no preço de US$ 3 pelo galão de gasolina e de US$ 0,11 pelo quilowatt/hora.
"Nos primeiros anos, cada Leaf construído já terá dono antes mesmo de chegar à concessionária", disse Dan Davids, presidente do Plug In America, grupo que pressiona as fabricantes de automóveis a produzir carros elétricos.
Há uma imensa demanda acumulada pelos modelos elétricos. A Nissan, por exemplo, espera receber do consumidor americano 25 mil encomendas até dezembro, quando o carro deve se tornar disponível em alguns mercados, antes de ser comercializado em todo o país, em 2011.
A direção da empresa espera que a demanda aumente rapidamente e prevê que a adoção dos carros elétricos seja mais rápida do que a dos modelos híbridos.
A empresa disse ter recebido manifestações de interesse de 81 mil americanos antes mesmo do anúncio do preço. "Atualmente, a maioria dessas pessoas dirige modelos híbridos", disse Mark Perry. "Elas queriam uma solução sem nenhuma emissão de carbono, coisa que ainda não existia no mercado." (OESP)
A montadora japonesa Nissan anunciou ontem que o seu Leaf, primeiro de uma série de modelos de carros elétricos atualmente em desenvolvimento nas maiores fabricantes de carros do mundo, será vendido por US$ 25 mil nos Estados Unidos, incluindo crédito fiscal federal. Esse valor é comparável ao praticado para os automóveis comuns, o que representa um teste significativo da lealdade dos consumidores em relação aos veículos de propulsão a gasolina.
Embora um número pequeno de carros elétricos já utilize as estradas americanas há alguns anos, o custo de produção desses modelos impediu que os fabricantes os disponibilizassem a um público mais amplo.
A relativa acessibilidade do preço anunciado surpreendeu alguns analistas da indústria. Funcionários da Nissan dizem que avanços nas pesquisas com baterias, somados a um crédito fiscal federal de US$ 7,5 mil para os carros movidos a eletricidade, permitiram que a empresa disponibilizasse os carros a esse preço.
"Agora, vamos descobrir qual será a reação dos consumidores", disse Mark Perry, diretor de planejamento de produtos e tecnologias avançadas da Nissan North America.
Durante a campanha presidencial, o então senador Barack Obama prometeu colocar um milhão de veículos elétricos nas ruas até 2015, e o cumprimento desta promessa depende em parte da aceitação do preço do Leaf ou do Volt, carro elétrico da General Motors por parte dos consumidores. Ambos os modelos devem chegar às lojas americanas ainda este ano.
Reação. Entre os fatores desconhecidos está a reação dos consumidores a um carro que precisa ser recarregado a cada 160 quilômetros rodados e que, para tornar-se realmente conveniente, requer um dispositivo de recarregamento instalado nos lares. De acordo com a empresa, o carregador de 220 v custará cerca de US$ 2,2 mil, com instalação inclusa. Um crédito fiscal reduzirá este preço em 50%.
Outro possível ponto negativo é o fato de o preço, apesar de menor do que o que era esperado por muitos, ainda é alguns milhares de dólares mais caro do que aquele cobrado por carros convencionais do mesmo tamanho, como o Honda Civic e o Ford Focus.
Por outro lado, os motoristas evitarão as idas ao posto de gasolina, economizando tempo e dinheiro com as recargas em casa. De acordo com a Nissan, o custo da energia consumida pelo carro elétrico equivale a aproximadamente um sexto do preço da gasolina consumida por um carro convencional do mesmo tamanho, com base no preço de US$ 3 pelo galão de gasolina e de US$ 0,11 pelo quilowatt/hora.
"Nos primeiros anos, cada Leaf construído já terá dono antes mesmo de chegar à concessionária", disse Dan Davids, presidente do Plug In America, grupo que pressiona as fabricantes de automóveis a produzir carros elétricos.
Há uma imensa demanda acumulada pelos modelos elétricos. A Nissan, por exemplo, espera receber do consumidor americano 25 mil encomendas até dezembro, quando o carro deve se tornar disponível em alguns mercados, antes de ser comercializado em todo o país, em 2011.
A direção da empresa espera que a demanda aumente rapidamente e prevê que a adoção dos carros elétricos seja mais rápida do que a dos modelos híbridos.
A empresa disse ter recebido manifestações de interesse de 81 mil americanos antes mesmo do anúncio do preço. "Atualmente, a maioria dessas pessoas dirige modelos híbridos", disse Mark Perry. "Elas queriam uma solução sem nenhuma emissão de carbono, coisa que ainda não existia no mercado." (OESP)
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