São Paulo inicia estudos para projetar matriz energética para 2035.
Até meados de 2011, o governo de São Paulo planeja concluir a Matriz Energética para o Estado em 2035. O objetivo do projeto é saber qual é o consumo de energia por fonte energética e setor econômico, já levando em conta a Política de Mudanças Climáticas aprovada pelo governo local. Um consórcio formado por quatro empresas, LCA, Consultores; Andrade & Canellas, Consultoria e Engenharia; I.X. Consultoria e Representações; e Repensa Consultoria, é o responsável pela elaboração dos estudos.
O trabalho envolverá ações como levantamento de dados, projeções, planos e políticas públicas existentes no âmbito nacional; levantamento de informações energéticas, tecnológicas, econômicas e de eficiência; consolidação dos dados e das séries históricas (1980-2005); consolidação das principais tendências mundiais na elaboração dos planos estatais/governamentais na área energética; e desenvolvimento e implantação do sistema.
“O objetivo é elaborar a matriz estrutural de São Paulo. Com o projeto, será possível traçar um planejamento para a expansão energética do estado, vinculada ao desenvolvimento da Política de Mudanças Climáticas”, comenta Jean Cesare Negri, coordenador de Energia da Secretaria de Estado de Saneamento e Energia do governo do Estado de São Paulo. “A tendência é manter ou até ampliar a renovabilidade da matriz”, acrescenta.
Apesar do atraso no início do trabalho do consórcio, São Paulo não pára e coloca em marcha uma série de iniciativas para fazer um retrato fiel de sua matriz energética. E a fotografia já vem sendo feita para levantar os potenciais eólicos, de microgeração, de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e dos aterros sanitários, além da bioenergia para oferta dos produtos provenientes da cana-de-açúcar.
Depois de um ano de trabalho, em abril foi concluída a instalação de sete torres de medição eólica, localizadas em sete regiões do estado, como Campinas, Buritizal e Echaporã. Segundo Negri, o projeto vai colher dados ao longo de um período de um ano para apontar o potencial eólico de São Paulo. “Com isso, o estado vai ganhar seu atlas eólico”, diz. Junto com o mapeamento da velocidade e características do vento, as torres também serão usadas para mapear o potencial solar do estado.
O potencial para microgeração de energia também faz parte do escopo. Negri conta que o governo está fechando convênio com a CAF (Corporação Andina de Fomento) para fazer a identificação do potencial energético das microbacias do estado. O projeto vai utilizar imagens de satélites em 3 D, que serão produzidas com a tecnologia da U.S. Geological Survey. A tecnologia garantirá a precisão dos estudos. “Com isso, será possível levantar o potencial das microbacias, usando uma escala menor”, observa Negri.
O estado também está evoluindo no levantamento do potencial remanescente para geração via pequenas centrais hidrelétricas. Após uma catalogação dos projetos já inventariados pelas empresas do estado, conta Negri, já foi possível identificar a existência de 1.750 MW. Desse total, 1,2 mil encontram-se com registro ou em fase de implantação em São Paulo.
São Paulo: matriz mais renovável
A Matriz Energética 2020, relatório sobre projeção do consumo de energéticos no estado de São Paulo para daqui a 10 anos a partir dos dados de consumo de energéticos entre 1980 e 2007, mostrou que o estado segue na estrada da renovabilidade. Segundo Jean Cesare Negri,coordenador de Energia da Secretaria de Estado de Saneamento e Energia do governo do Estado de São Paulo, o percentual de 53% foi possível graças à exploração do potencial hidráulico e dos produtos oriundos da cana-de-açucar. A expectativa é que, no cenário da Matriz 2035, este percentual de renováveis salte para 57%. (ambienteenergia.com.br)
Até meados de 2011, o governo de São Paulo planeja concluir a Matriz Energética para o Estado em 2035. O objetivo do projeto é saber qual é o consumo de energia por fonte energética e setor econômico, já levando em conta a Política de Mudanças Climáticas aprovada pelo governo local. Um consórcio formado por quatro empresas, LCA, Consultores; Andrade & Canellas, Consultoria e Engenharia; I.X. Consultoria e Representações; e Repensa Consultoria, é o responsável pela elaboração dos estudos.
O trabalho envolverá ações como levantamento de dados, projeções, planos e políticas públicas existentes no âmbito nacional; levantamento de informações energéticas, tecnológicas, econômicas e de eficiência; consolidação dos dados e das séries históricas (1980-2005); consolidação das principais tendências mundiais na elaboração dos planos estatais/governamentais na área energética; e desenvolvimento e implantação do sistema.
“O objetivo é elaborar a matriz estrutural de São Paulo. Com o projeto, será possível traçar um planejamento para a expansão energética do estado, vinculada ao desenvolvimento da Política de Mudanças Climáticas”, comenta Jean Cesare Negri, coordenador de Energia da Secretaria de Estado de Saneamento e Energia do governo do Estado de São Paulo. “A tendência é manter ou até ampliar a renovabilidade da matriz”, acrescenta.
Apesar do atraso no início do trabalho do consórcio, São Paulo não pára e coloca em marcha uma série de iniciativas para fazer um retrato fiel de sua matriz energética. E a fotografia já vem sendo feita para levantar os potenciais eólicos, de microgeração, de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e dos aterros sanitários, além da bioenergia para oferta dos produtos provenientes da cana-de-açúcar.
Depois de um ano de trabalho, em abril foi concluída a instalação de sete torres de medição eólica, localizadas em sete regiões do estado, como Campinas, Buritizal e Echaporã. Segundo Negri, o projeto vai colher dados ao longo de um período de um ano para apontar o potencial eólico de São Paulo. “Com isso, o estado vai ganhar seu atlas eólico”, diz. Junto com o mapeamento da velocidade e características do vento, as torres também serão usadas para mapear o potencial solar do estado.
O potencial para microgeração de energia também faz parte do escopo. Negri conta que o governo está fechando convênio com a CAF (Corporação Andina de Fomento) para fazer a identificação do potencial energético das microbacias do estado. O projeto vai utilizar imagens de satélites em 3 D, que serão produzidas com a tecnologia da U.S. Geological Survey. A tecnologia garantirá a precisão dos estudos. “Com isso, será possível levantar o potencial das microbacias, usando uma escala menor”, observa Negri.
O estado também está evoluindo no levantamento do potencial remanescente para geração via pequenas centrais hidrelétricas. Após uma catalogação dos projetos já inventariados pelas empresas do estado, conta Negri, já foi possível identificar a existência de 1.750 MW. Desse total, 1,2 mil encontram-se com registro ou em fase de implantação em São Paulo.
São Paulo: matriz mais renovável
A Matriz Energética 2020, relatório sobre projeção do consumo de energéticos no estado de São Paulo para daqui a 10 anos a partir dos dados de consumo de energéticos entre 1980 e 2007, mostrou que o estado segue na estrada da renovabilidade. Segundo Jean Cesare Negri,coordenador de Energia da Secretaria de Estado de Saneamento e Energia do governo do Estado de São Paulo, o percentual de 53% foi possível graças à exploração do potencial hidráulico e dos produtos oriundos da cana-de-açucar. A expectativa é que, no cenário da Matriz 2035, este percentual de renováveis salte para 57%. (ambienteenergia.com.br)
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