sábado, 6 de agosto de 2011

Usina greenfield

Bunge inaugura primeira usina greenfield em Pedro Afonso, no Tocantins
Em 20/7/11 a Bunge inaugurou oficialmente, no interior do Tocantins, a usina Pedro Afonso - a primeira unidade greenfield e a oitava usina produtora de açúcar e bioenergia da empresa no Brasil. Com investimentos totais da ordem de R$600 milhões e capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, a nova usina utiliza o que há de mais moderno em tecnologia, realiza plantio e colheita totalmente mecanizados, além de aproveitar integralmente o bagaço da cana para a produção de energia elétrica, processo conhecido como co-geração.
Localizada em um terreno de 94 hectares na zona rural do município de Pedro Afonso, a unidade irá produzir álcool combustível, açúcar e energia elétrica de alta eficiência, a partir do processamento industrial da cana-de-açúcar. O processo produtivo da usina está dividido em duas fases: na primeira, a produção é 100% voltada para o etanol, atendendo o mercado interno e exportações; na segunda fase, serão produzidos também açúcar e energia. A implantação da segunda fase, prevista para ocorrer entre 2012 e 2014, deverá duplicar a capacidade produtiva da usina. "A Bunge está investindo 2,8 bilhões de dólares no Brasil até 2012. Cerca de 80% desse valor é destinado a dobrar o tamanho dos negócios do grupo neste setor", informa Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil.
A usina Pedro Afonso marca também a consolidação da joint venture entre a Bunge e a Itochu, uma das principais tradings globais do Japão. Nessa iniciativa, 80% dos recursos financeiros foram investidos pela Bunge e 20%, pela Itochu, que também é parceira da Bunge na Usina Santa Juliana, em Minas Gerais, desde 2008. "Esta parceria vitoriosa confirma a nossa disposição em investir no setor de açúcar e etanol, além de permitir nossa contribuição ativa para o desenvolvimento econômico e social do país", diz Yoichi Kobayashi, Vice-Presidente Executivo da Itochu Corporation.
Geração de empregos
A geração de empregos, aliada à sustentabilidade do negócio, é uma das preocupações da Bunge em todas as regiões em que está presente, e em Pedro Afonso não será diferente. Na primeira fase, a Bunge pretende gerar cerca de 1.400 empregos diretos, além de 3.000 indiretos. Durante a obra, mais de 1.700 pessoas trabalharam na construção da usina. "Este empreendimento é um marco do compromisso da empresa com o país, pois demonstra que vamos continuar contribuindo para estimular e acelerar o crescimento econômico do estado de Tocantins, bem como de toda a região, atraindo também outros investidores", afirma Pedro Parente.
Co-geração de energia
A usina Pedro Afonso terá capacidade para produzir 180 Gwh por ano de energia e, a partir de 2013, a unidade poderá contribuir para o fornecimento de energia elétrica do estado do Tocantins. Foram investidos mais de 20 milhões de dólares no processo de co-geração, que consiste na queima do bagaço da cana (resíduo da produção) para gerar energia elétrica. Uma parte desta energia será utilizada internamente para operar a usina, ou seja, a unidade é auto-suficiente energeticamente. Outra parte poderá ser disponibilizada ao sistema elétrico nacional, com capacidade para abastecer uma cidade de até 300 mil habitantes.
Histórico
A construção da usina Pedro Afonso teve início em janeiro de 2009 e em julho de 2010, a unidade já havia iniciado a operação em caráter experimental. Desde maio deste ano, a usina está em plena atividade. O plantio do canavial teve início em julho de 2007, com um viveiro de mudas em 237 hectares. Hoje, são mais de 24 mil hectares plantados e a projeção até 2012 é de atingir 32 mil hectares de cana-de-açúcar na região. Em parceria com centros de pesquisa, a Bunge se dedicou também à inovação ao desenvolver variedades de cana-de-açúcar específicas para o clima e o solo da região.
Sustentabilidade e respeito ao meio ambiente
Alinhada com os princípios de sustentabilidade do grupo Bunge, a unidade realiza coleta seletiva e os resíduos do processo industrial (vinhaça e resíduos sólidos de limpeza da cana) são totalmente aproveitados na fertirrigação do canavial. De toda a área plantada, 5 mil hectares são irrigados, incluindo o maior pivô de irrigação do mundo, com mais de 1.300 metros de extensão para atingir uma área superior a 500 hectares.
Além disso, a Bunge, por meio da Fundação Bunge, já está implantando em Pedro Afonso e nos municípios do entorno (Tupirama e Bom Jesus do Tocantins) o programa Comunidade Integrada, que apóia o desenvolvimento de projetos sustentáveis na região, focados no relacionamento com a comunidade, no fortalecimento da gestão pública e no apoio ao desenvolvimento humano e social. "A proposta é realizar um trabalho de co-responsabilidade, onde a empresa, a comunidade e o poder público serão parceiros no desenvolvimento da região", comenta Pedro Parente.
Sobre a Bunge: Presente no Brasil desde 1905, a Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras. Atua de forma integrada, do campo à mesa do consumidor. Desde a produção e a comercialização de fertilizantes, compra e processamento de GRÃOS (soja, trigo e milho), produção de alimentos (óleos, margarinas, maioneses, azeite, arroz, farinhas), serviços portuários até a produção de açúcar e bioenergia. Hoje, conta com mais de 20 mil colaboradores, atuando em cerca de 150 instalações, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 17 estados de todas as regiões brasileiras. Marcas como Serrana, Manah, Salada, Soya, Cyclus, Delícia, Primor e Bunge Pró estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais.
Sobre Itochu: A história da ITOCHU Corporation remonta ao ano de 1858, quando o fundador da Empresa, Chubei Itoh, iniciou suas operações de comercialização de produtos têxteis. Desde então, a ITOCHU não parou mais de evoluir e crescer. Com aproximadamente 130 bases operacionais em 68 países, a ITOCHU é uma das principais sogo shosha (empresa global de trading) e está engajada na comercialização e na importação e exportação de vários produtos e serviços nos mercados doméstico e internacional, incluindo têxteis, tecnologia da informação e comunicação, maquinaria, energia, metais, produtos químicos, madeira, mercadorias gerais, alimentos, construção, empreendimentos imobiliários, finanças, seguros e serviços de logística, bem como investimentos no Japão e no exterior. (linearclipping)

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