Inseminação artificial e
resgate de ave são trunfos para a preservação
Um dos maiores
trunfos dos programas de fauna silvestre de Itaipu é o resgate da harpia, uma
ave de rapina cuja presença é cada vez mais rara no oeste paranaense. Desde
2009, foram 13 filhotes criados em cativeiro pelo Refúgio Biológico Bela Vista,
um dos dois centros brasileiros que garantem a manutenção de animais da região.
Ave de rapina se tornou rara no oeste paranaense
Outra iniciativa
bem-sucedida envolve a inseminação artificial de gatos-do-mato-pequenos e da
jaguatirica. Nos próximos anos, alguns desses animais podem ser reintroduzidos
na natureza.
"O trabalho
com fauna foi recomeçado em 1987. Até então havia animais, mas não existia a
proposta de reproduzir espécies ameaçadas", diz o veterinário Wanderlei de
Moraes. Na faixa de proteção do reservatório, nas reservas e nos refúgios da
margem brasileira do lago há 44 espécies de mamíferos, 305 de aves e 37 de
répteis.
Além disso, para se
integrar à proposta da criação de um corredor de biodiversidade nas fronteiras
do País com o Paraguai e a Argentina, foi
reconstituída a ligação verde entre a faixa de proteção do reservatório e o
Parque Nacional do Iguaçu. (OESP)
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