O governo de São Paulo lançou o
estudo “Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista”, um atlas com 25
mapas elaborados com dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
e análise técnica da Secretaria de Energia, que mostra a potencialidade da
produção solar em grande escala no estado.
Segundo esse estudo, São Paulo,
considerando apenas a melhor faixa de incidência solar anual, tem potencial
energético de 12 TWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências,
ou seja, 30% do consumo residencial do estado.
O governador Geraldo Alckmin
anunciou também o decreto que concede diferimento e suspensão de impostos para
a cadeia de insumos usados nos setores solar, para aquecedores, e eólico.
Alckmin afirmou que já pediu à
Secretaria da Fazenda uma análise para estender o benefício à geração
fotovoltaica, por isonomia. “Uma maneira de estimular as energias renováveis é
pela redução de impostos”, disse ele.
Para o secretário José Aníbal,
“todas as questões sobre energia merecem atenção especial de São Paulo”, já que
o estado é o maior centro consumidor do país. Ele reiterou que o governo preza
a manutenção de uma matriz energética renovável. “São Paulo tem 56% de energias
renováveis e pretende chegar em 2020 com 69%, por isso, precisamos pensar em
fontes alternativas para avançar nessa meta.”
Aníbal também lembrou que a
Secretaria de Energia, em dezembro do ano passado, com o intuito de estimular o
desenvolvimento de São Paulo, já havia lançado o “Atlas Eólico do Estado de São
Paulo”.
Biocombustíveis - Na semana
passada, o governo de São Paulo também divulgou decreto que cria o Programa
Paulista de Biocombustíveis, cujo objetivo é incentivar e ampliar a
participação de combustíveis renováveis em órgãos, autarquias e fundações do
estado de São Paulo.
De acordo com a determinação,
fontes renováveis, como o etanol, biodiesel e biometano, terão preferência para
abastecer a frota de veículos – contratada ou própria – e geradores de
emergência das instituições vinculadas ao estado.
Alckmin, durante o 1º. Seminário
Internacional sobre Biomassa, Biogás e Eficiência Energética, destacou a
importância da biomassa para a geração de energia em São Paulo. “O estado é o
maior produtor de cana no mundo”, lembrou. (ambienteenergia)
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