Ter e gerar sua própria energia em casa já é possível.
Utilizando uma fonte limpa e inesgotável como o sol é ainda melhor. Para
ajudá-lo a ter seu próprio microgerador fotovoltaico, o IDEAL criou o Simulador
Solar.
O Simulador Solar é uma ferramenta digital que permite o
cálculo da potência de um sistema fotovoltaico (gerador de eletricidade solar)
para atender a necessidade energética anual de uma residência, um escritório ou
uma indústria. Com o sistema, é possível saber quanto o imóvel deixaria de
consumir de energia elétrica, além de o proprietário ter uma noção de quanto
espaço precisaria no telhado ou terreno para instalar os módulos solares.
Ao entrar na página do Simulador Solar, você só precisará
ter em mãos uma fatura de energia elétrica para completar com seus dados de
consumo em kWh e de gastos em reais. A simulação é gratuita e leva apenas
alguns minutos.
A ferramenta está baseada na nova normativa da ANEEL
(Agência Nacional de Energia Elétrica) que facilita a conexão à rede de
distribuição de mini e microgeradores elétricos a partir de fontes renováveis –
Resolução 482/2012. Com ela, o proprietário de um pequeno gerador não precisa
consumir toda a energia produzida no momento da geração. A energia poderá ser
injetada na rede e, nos meses seguintes, o consumidor receberá créditos em kWh
na conta de luz referentes a esta eletricidade gerada, mas não consumida,
através do Sistema de Compensação de Energia criado pela normativa.
O Simulador Solar foi desenvolvido em parceria entre o
Instituto Ideal e a Cooperação Alemã para o desenvolvimento sustentável, por
meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e
Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW). (americadosol)
Geração de energia a partir do hidrogênio
Foz do Iguaçu vai ganhar a primeira planta para a
produção experimental de hidrogênio do Paraná e a segunda da região Sul
do País. A estrutura começou a ser construída no início do mês,
em uma área de 2.000 m2, dentro do Parque
Tecnológico Itaipu (PTI). A expectativa é que a produção comece até o
final do ano.
O projeto é uma parceria da Itaipu Binacional, Eletrobras e
a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e foi desenvolvido com apoio do
Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (CENEH) da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp).
Além da planta experimental, a parceria com a Eletrobras
(assinada em outubro de 2011) já viabilizou a instalação do Núcleo de Pesquisa
em Hidrogênio (NUPHI), também no PTI. Pesquisadores e bolsistas foram contratados
para atuar no centro.
O coordenador brasileiro da Comissão Interna de Conservação
de Energia (Cice), engenheiro Marcelo Miguel, da Itaipu, disse que os estudos
vão possibilitar, no futuro, que a binacional aproveite a energia que hoje
deixa de ser gerada pela água excedente do reservatório para abastecer uma
grande central de produção de hidrogênio.
O mesmo modelo de produção poderá ser adotado por outras
hidrelétricas do País, abrindo a possibilidade de novas unidades de negócio
para o setor elétrico. “Com o hidrogênio, Itaipu evitaria o desperdício de água
pelo vertedouro, poderia elevar em até 6% a sua eficiência energética e se
tornar referência dentro sistema Eletrobras para a aplicação dessa tecnologia”,
disse.
Os estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Pesquisa em
Hidrogênio (NUPHI) poderão ser testados na futura planta experimental – que
terá 180 metros quadrados de construção. O principal equipamento da unidade,
chamado de eletrolisador, foi comprado por meio de concorrência internacional e
está em processo de fabricação pela empresa italiana H2Nitidor.
O equipamento permite produzir hidrogênio por meio da
eletrólise, ou seja, a separação dos elementos químicos da água (hidrogênio e
oxigênio). O coordenador do Núcleo de Pesquisas em Hidrogênio (NUPHI),
Ricardo José Ferracin, disse que o principal objetivo do centro é investigar o
ciclo de vida do hidrogênio, envolvendo as etapas de produção, purificação,
compressão, armazenamento, controle de qualidade, transporte e uso final em
células a combustível e outras aplicações. Outra frente de pesquisa é a
produção de hidrogênio a partir da criação de algas.
O centro também pretende promover a interação do hidrogênio
com o Programa Veículo Elétrico (VE) – para abastecer com células de hidrogênio
parte da frota de veículos elétricos de Itaipu. “O hidrogênio tem a perspectiva
de se inserir na matriz energética [do Brasil] até 2050, sobretudo na área do
transporte”, explicou Ferracin, que também é o responsável pela planta de
produção experimental.
Além da H2Nitidor e da Hytron, empresa spin-off (termo
utilizado para descrever uma empresa que nasceu a partir de um grupo de
pesquisa) da Unicamp, o centro já fechou parcerias com instituições como a
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) e a Universidade Nacional de Missiones (UNAM), da Argentina.
O hidrogênio é um elemento abundante na natureza, com alta
densidade energética e isento do carbono – um dos responsáveis pelo chamado
efeito estufa. Ou seja, trata-se de uma alternativa economicamente viável e
ambientalmente correta. O potencial de aplicação é amplo. Armazenado em grandes
cilindros, em forma de gás, ou em pequenas células de combustível, o hidrogênio
pode gerar energia para abastecer residências e indústrias, veículos elétricos
ou até mesmo ser utilizado como bateria de telefones celulares. (ambienteenergia)
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