Acidente de Fukushima completou 5 anos e Japão
ainda sofre com a radiação
Acidente nuclear de Fukushima completa 5 anos e
Japão ainda sofre com efeitos da radiação
Mais de 15 mil pessoas morreram no desastre e 6.000
ficaram feridas.
Em 11/03/11, há exatos cinco anos, um
terremoto de nove graus na escala Richter, seguido por uma onda gigante,
devastou a costa nordeste do Japão, às 14h46 (horário local, 2h46 no horário de
Brasília).
Ao
todo, 15.891 pessoas morreram em decorrência do desastre, 2.584 estão
desaparecidas, e 6.152 ficaram feridas, segundo dados da NPA.
O terremoto e o tsunami
abalaram a central de Fukushima Daiichi e a deixaram sem provisão elétrica, o
que provocou falhas nos sistemas de refrigeração dos três reatores que estavam
operacionais nesse momento.
Isto provocou uma fusão
parcial de seus núcleos e uma série de explosões por concentração de hidrogênio
nos edifícios dos reatores que espalharam material radioativo por toda a
região.
O desastre de Fukushima foi
classificado como categoria sete, em uma escala que vai até sete, pelo Ines
(sigla em inglês para Escala Internacional de Eventos Nucleares). Apenas o
acidente na usina de Chernobyl, em 1986, na Rússia, havia sido considerado tão
grave.Além da destruição total da água e do tremor, a população de Fukushima ainda tem que conviver com o problema da radiação que continua a assombrar a região.
As
emissões e vazamentos de água contaminada da central afetaram gravemente à
pecuária, à agricultura e à pesca local, e impedem que mais de 70 mil pessoas
que viviam perto da usina possam retornar a suas casas.
O Japão destinou até agora
590 bilhões de ienes (US$ 4,956 bilhões) para desmantelar a usina nuclear, um
processo que se prolongará por mais três ou quatro décadas, segundo o relatório
de uma auditoria do governo japonês.Por causa do acidente, o Japão mantém paralisados seus 48 reatores nucleares, embora o governo tenha impulsionado a reativação daqueles que cumprem os novos requisitos de segurança mais estritos que a NRA (Autoridade de Regulação Nuclear do Japão) aprovou em 2013. (r7)
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