Em
02/12/16 os prefeitos de Atenas, Cidade do México, Paris e Madri anunciaram
conjuntamente que vão banir veículos a diesel de seus perímetros urbanos até o
ano de 2025.
Os presidentes dos municípios de Paris, Madrid, Atenas e Cidade do México chegaram a acordo para banir os veículos a diesel das "suas" cidades até 2025.
Os presidentes dos municípios de Paris, Madrid, Atenas e Cidade do México chegaram a acordo para banir os veículos a diesel das "suas" cidades até 2025.
Esta proposta tem como principal objetivo melhorar
a qualidade do ar reduzindo o óxido nítrico e dióxido de nitrogénio (NOx) e as
emissões de partículas dos motores a diesel.
Esta questão sempre esteve presente nos últimos
anos, mas saltou para as manchetes dos jornais de todo o mundo quando o
escândalo do Dieselgate "rebentou".
Em causa está o software desenvolvido pela
Volkswagen que manipulava as emissões dos motores a diesel no momento em que
eram sujeitos a testes.
Mas esta é apenas uma parte da história.
É que para além das suspeitas que o
"dieselgate" levantou, os motores a diesel têm sido alvo de um enorme
escrutínio desde que se descobriu que existem pequenas partículas de fuligem
durante a combustão que não ficam retidas nos filtros de partículas.
E além de provocarem uma poluição visível, está
provado que estas partículas conseguem penetrar nos pulmões e despoletar o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O anúncio foi feito durante a cimeira C40, onde 40
cidades debatem estratégias para combater as alterações climáticas, mas os
presidentes de câmara das quatro cidades não adiantaram quando é que esta
proibição terá início nem em quantas fases poderá ser dividida.
Os presidentes dos municípios de Paris, Madrid,
Atenas e Cidade do México chegaram a acordo para banir os veículos a diesel das
"suas" cidades até 2025.
Esta proposta tem como principal objetivo melhorar
a qualidade do ar reduzindo o óxido nítrico e dióxido de nitrogénio (NOx) e as
emissões de partículas dos motores a diesel.
Esta questão sempre esteve presente nos últimos
anos, mas saltou para as manchetes dos jornais de todo o mundo quando o
escândalo do Dieselgate "rebentou". Em causa está o software
desenvolvido pela Volkswagen que manipulava as emissões dos motores a diesel no
momento em que eram sujeitos a testes.
Mas esta é apenas uma parte da história.
É que para além das suspeitas que o "diesel
Gate" levantou, os motores a diesel têm sido alvo de um enorme escrutínio
desde que se descobriu que existem pequenas partículas de fuligem durante a
combustão que não ficam retidas nos filtros de partículas.
E além de provocarem uma poluição visível, está
provado que estas partículas conseguem penetrar nos pulmões e despoletar o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O anúncio foi feito durante a cimeira C40, onde 40
cidades debatem estratégias para combater as alterações climáticas, mas os
presidentes de câmara das quatro cidades não adiantaram quando é que esta
proibição terá início nem em quantas fases poderá ser dividida.
"A fuligem dos veículos diesel está entre os
maiores contribuintes para as doenças e para o aquecimento global",
afirmou Helena Molin Valdés, diretora da secretaria da coalizão do clima e do
ar limpo das Nações Unidas.
Giorgos Kaminis, presidente da Câmara de Atenas,
acredita que esta posição "é apenas o primeiro passo rumo à proibição
total dos carros nas cidades".
Os números são impressionantes – a publicação
inglesa "The Guardian" garante que cerca de três milhões de pessoas
morrem prematuramente todos os anos por culpa das partículas produzidas pelos
veículos a diesel – e já toda a gente percebeu que terão de ser tomadas medidas
radicais.
Recorde-se que a cidade de Paris é pioneira neste
tipo de medidas "anti-diesel", uma vez que já proibiu automóveis
construídos antes de 1997 de circular na cidade.
E o caso parisiense é mesmo dos mais graves da
Europa e já obrigou a que fossem tomadas medidas excepcionais, como a
circulação alternada.
Esta terça-feira apenas os automóveis com o número
de matrícula par podem circular nas ruas da capital francesa e nos seus
subúrbios (com exceção feita aos híbridos, elétricos, veículos de emergência,
táxis, autocarros escolares, camiões refrigerados e veículos com três ou mais
pessoas a bordo), sendo que os responsáveis da cidade tornaram os transportes
públicos gratuitos durante o dia de hoje para que as pessoas tenham uma
alternativa válida ao automóvel.
E se esta medida não é uma novidade (também já foi
adoptada em Lisboa), é certo que se tornará mais comum nos próximos anos.
E se Lisboa seguisse o exemplo?
A capital portuguesa, à imagem do que acontece no
resto do mundo, tem vindo a registar elevados níveis de poluição nos últimos
anos, sobretudo no que ao dióxido de azoto diz respeito.
E no ano passado Lisboa surgiu na penúltima posição
num ranking de 23 cidades europeias que avalia o empenho na redução dos níveis
poluentes.
São "cartões de visita" que a capital
portuguesa não deseja nem precisa, pelo que é seguro afirmar que mais tarde ou
mais cedo Lisboa também vai colocar um travão ao diesel.
Ainda assim, este é um assunto que não será
discutido antes das próximas eleições autárquicas. (aquelamaquina)
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