Qualquer
atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou
mais formas de energia.
Dentre
as diversas formas de energia interessam, em particular, aquelas que são
processadas pela sociedade e colocadas à disposição dos consumidores onde e
quando necessárias, tais como a eletricidade, a gasolina, o álcool, óleo
diesel, gás natural, etc.
A
energia é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou em
sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira,
automóvel ou uma fábrica).
Estes
equipamentos e sistemas transformam formas de energia. Uma parte dela sempre é
perdida para o meio ambiente durante esse processo. Por exemplo: uma lâmpada
transforma a eletricidade em luz e calor. Como o objetivo da lâmpada é
iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia da luz pela
energia elétrica usada pela lâmpada.
Da
mesma forma pode-se avaliar a eficiência de um automóvel dividindo a quantidade
de energia que o veículo proporciona com o seu deslocamento pela que estava
contida na gasolina originalmente.
Outra
fonte de desperdício deriva do uso inadequado dos aparelhos e sistemas. Uma
lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, pois a luz não
serve ao seu propósito de iluminação.
Também
um veículo parado em um engarrafamento está usando mais energia do que a
necessária por conta do tempo que fica parado no congestionamento.
Outros
fatores mais sutis explicam muitos desperdícios. Um construtor barateia a
construção não isolando o “boiler” e os canos de água quente, pois quem pagará
pelo desperdício será o consumidor.
Vale
notar que esses efeitos se multiplicam à medida que a energia vai migrando por
todos os setores da economia.
Por
que se desperdiça energia?
Uma
lâmpada incandescente comum tem uma eficiência de 8% (ou seja, 8% da energia
elétrica usada é transformada em luz e o restante aquece o meio ambiente). A
eficiência de uma lâmpada fluorescente compacta, que produz a mesma iluminação,
é da ordem de 32%.
Como
o preço da lâmpada eficiente é entre 10 a 20 vezes mais caro do que a comum, a
decisão de qual delas comprar dependerá de fatores econômicos que consideram a
vida útil de cada uma e a economia proporcionada na conta de luz.
Os
cálculos para tomar a decisão acima não são triviais. Exigem o domínio de
ferramentas de matemática financeira desconhecidas pela maioria dos consumidores.
A
seleção de equipamentos e sistemas mais complexos pode ser mais difícil ainda.
Esta é a razão pela quais muitos consumidores usam inadequadamente todas as
formas de energia. (sejagreen)
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