PDE
2026 prevê 48% de fontes renováveis na Oferta Interna de Energia.
O Ministério de Minas e Energia informa que
retificou dados da matéria sobre o Plano Decenal de Energia (PDE 2026). As
alterações referem-se às projeções de investimento de Petróleo e Gás, geração e
transmissão de energia, que constam no 5º parágrafo. Números da expansão da
capacidade instalada de geração, no 6º parágrafo, também foram alterados.
Está disponível até dia o dia seis de agosto a Consulta Pública
com a proposta do Plano Decenal de Expansão de Energia 2026 (PDE 2026). O documento
é o resultado dos estudos de planejamento setorial realizado pelas equipes
técnicas do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE).
Nesta edição, além de um tradicional cenário de expansão de
referência, o PDE 2026 conta com análises de sensibilidade para antever as
consequências de futuras contingências que venham a afetar o Setor Elétrico,
incluindo um cenário de retomada rápida da economia nacional e outro que
projeta as consequências de um aumento significativo da competitividade da
fonte solar. Além disso, serão divulgados, juntamente com a proposta do Plano,
documentos técnicos que detalham as inovações metodológicas incorporadas ao
processo de planejamento.
Os estudos sinalizam que a Oferta Interna de Energia (OIE) energia
necessária para movimentar a economia atinge o montante de 351 milhões tep
(Mtep) em 2026, resultando em um crescimento de 2% ao ano. Desse montante, as
fontes renováveis podem chegar a uma participação de 48% em 2026.
Foi priorizada na elaboração do PDE 2026 a participação de fontes
renováveis no atendimento ao crescimento do consumo de energia, o que mantém o
compromisso brasileiro de promover seu crescimento econômico apoiado em uma
matriz energética limpa, aderente a Política Nacional sobre Mudanças do Clima
(PNMC) e aos demais compromissos internacionais firmados pelo Brasil. A
expansão da oferta e do consumo de energia prevista no PDE 2026,
disponibilizado para Consulta Pública, atende à meta expressa para o setor de
energia em termos do valor absoluto de emissões de gases efeito estufa no ano
2020.
Os investimentos em infraestrutura energética para suprir a
expansão necessária até 2026 alcançam R$ 1,4 trilhões. Petróleo e gás deverão
absorver 71,4% dos investimentos, os investimentos em geração e transmissão de
energia elétrica 26,2%, e os destinados ao aumento da oferta de biocombustíveis
2,4%.
A expansão da capacidade instalada de geração elétrica do Sistema
Interligado Nacional (SIN) prevista para o horizonte decenal é de 64,1 GW,
sendo que 75% desse montante referem-se a fontes renováveis e 50% a fontes
renováveis não hídricas.
Com relação à transmissão de energia elétrica, é previsto no PDE
um acréscimo de 61,8 mil km em linhas de transmissão, e um acréscimo de 199,2
GVA em capacidade de transformação. (mme.gov)
Nenhum comentário:
Postar um comentário