Poluição
e veículo movido a combustível fóssil são dois inimigos das cidades
inteligentes. O carro elétrico, nesse sentido, é o mundo perfeito para as
chamadas smart cities. No entanto, para emplacar de vez no Brasil, é preciso
apoio governamental como já acontece em países como França, Alemanha e Noruega.
No Brasil, há uma expectativa que os veículos elétricos recebam incentivos mais
amplos, por conta da nova política industrial para o setor automotivo, a partir
do próximo ano.
Enquanto
isso, players fortes como Renault e BMW continuam investindo. Os modelos
elétricos são ideais para as cidades inteligentes, acredita Silvia Barcik,
gerente de responsabilidade social e mobilidade urbana sustentável da Renault.
Pesquisa conduzida pela montadora revela que 87% das pessoas rodam menos de 60
km por dia. E a autonomia de um elétrico varia de 100 km a 200 km com uma carga
de bateria. Para recarregar, o motorista pode usar o carregador que compra e
instala na garagem ou procurar um eletroposto o tempo, é verdade, é mais
longo que em um eletroposto. E é nesse momento que o motorista se depara com um
obstáculo. "Existe uma ansiedade natural das pessoas por sair às ruas e
não encontrar eletropostos da mesma forma que encontram postos de
combustível", diz Silvia. Em Curitiba, por exemplo, hoje são dez
eletroposto.
Atualmente,
os modelos elétricos da Renault são usados por empresas como Itaipu Binacional
- já são 17 Twizy rodando dentro da Usina - e Porto Seguro. A seguradora
acaba de receber 16 Twizy, minicarro que será usado para o primeiro atendimento
de socorro mecânico e reparos residenciais aos clientes de São Paulo. Já a
montadora alemã iniciou os testes do BMW i3, o primeiro modelo elétrico da
marca, em março de 2014 no Brasil. Quatro meses depois, em agosto, a empresa
deu início à campanha de pré venda do modelo no país, por meio de um hot site
exclusivo. No mês seguinte, a BMW do Brasil iniciou as vendas do BMW i3 e do
esportivo híbrido BMW i8 na rede de concessionárias autorizadas do país. “Nossa
proposta é superior à simples eletrificação e redução de emissões”.
Além
do torque excepcional e da direção silenciosa, característica da motorização
elétrica, a BMW empregou a fibra de carbono na carroceria, as fibras naturais
nos painéis e o alumínio na estrutura. Até 95% dos materiais utilizados no BMW
i3 são recicláveis", conta Henrique Miranda, gerente de projetos de
marketing da BMW do Brasil. Desde o lançamento do BMW i3 e do BMW i8 já foram
vendidos, respectivamente, cerca d200 unidades do i3 e 18 unidades do i8. Ambos
os modelos estão disponíveis para compra em todo o território nacional. No
quesito recarga, a BMW já instalou mais de 30 estações de recarga em parcerias
com os shoppings da Multiplan e Iguatemi, a rede de supermercados Pão de Açúcar
e a rede de postos Ipiranga. Em 2017, serão instalados pelo menos mais 20
pontos públicos em todo Brasil. (itaipu)
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