sábado, 30 de setembro de 2017

Alumínio aproveita forte expansão da energia solar

Indústria de alumínio se prepara para aproveitar expansão de energia solar.
Cerca de 3.300 megawatts (MW) de energia fotovoltaica estão contratadas e devem ser entregues até 2018; em comparação à capacidade instalada do início deste ano, o aumento será de 36 vezes.
Alumínio, Sorocaba e Campinas - A indústria de alumínio quer aproveitar a expectativa de crescimento de 36 vezes da capacidade instalada do sistema fotovoltaico até 2018 para alavancar a produção de insumos destinados às placas de captação de energia solar.

Com mais de 5 mil painéis, a Usina de Tanquinho, em Campinas, atende em média à demanda de 600 casas.
Alumínio, Sorocaba e Campinas - A indústria de alumínio quer aproveitar a expectativa de crescimento de 36 vezes da capacidade instalada do sistema fotovoltaico até 2018 para alavancar a produção de insumos destinados às placas de captação de energia solar.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o País encerrou o ano passado com um parque de produção de 90 megawatts (MW), devendo encerrar 2017 em 1.000 MW. Para 2018, entretanto, essa capacidade deverá saltar para 3.300 MW, diante da finalização das entregas contratadas pelos leilões de energia realizados entre os anos de 2013 e 2015.
"Tivemos neste ano o primeiro grande período de entregas de projetos contratados, alimentando a demanda dos fabricantes de equipamentos e componentes para a geração de energia solar", diz o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.
Com o crescimento previsto para os próximos anos, as indústrias que abastecem o setor solar passaram a investir para atender ao aumento da demanda. A exigência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de liberar linhas de crédito aos fabricantes de painéis que utilizem ao menos 40% de itens fabricados localmente atraiu a atenção da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).
No primeiro elo da cadeia, a CBA adaptou uma parte de sua linha de produção, localizada na cidade de Alumínio (região metropolitana de Sorocaba, no interior de São Paulo), para o desenvolvimento dos frames, que são as molduras de alumínio que fixam os painéis dentro dos parques solares - na primeira operação do gênero na América do Sul."Antes tudo era importado. Mas agora caso uma empresa opte por buscar uma linha de crédito no BNDES, precisa ter uma parte dos componentes com conteúdo local. Isso nos incentivou a acelerar os investimentos nessa área", diz o diretor do negócio transformados da CBA, Fernando Varella.Segundo ele, a capacidade inicial de produção de kits de painéis é de 2,2 milhões de unidades por ano, sendo que atualmente apenas 55% desta capacidade está em uso. A empresa não divulga o investimento, mas informa que poderá ampliar a área destinada à produção dos frames caso ocorra uma alta na demanda.Varella afirma que, por enquanto, todos os kits são vendidos à Canadian Solar-Flex, em Sorocaba (SP). No entanto, ele adianta que novos clientes já estão testando as molduras da CBA. "Existe uma complexidade na produção de garantir o dimensionamento e a montagem exatas das placas. As células fotovoltaicas são importadas e qualquer problema no frame pode gerar um enorme prejuízo", explica Varela.Entre os diferenciais do alumínio para o uso nos painéis está a durabilidade, de aproximadamente 25 anos, em razão da resistência à corrosão e intempéries, explica o presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Milton Rego.









InvestimentosA canadense Canadian Solar pretende investir cerca de R$ 2,3 bilhões no Brasil, destinados à implantação de projetos que totalizam cerca de 400 megawatts­pico (MWp) em energia solar. "Estamos instalados em Sorocaba exatamente para atender à exigência de conteúdo local do BNDES", diz o gerente geral da empresa no País, Wladimir Janousek.Segundo ele, a empresa acompanha de perto os desdobramentos dos próximos leilões de energia, previstos para o final do ano, que devem contemplar a matriz solar, para poder ampliar sua capacidade instalada. Atualmente, a empresa conta com uma usina em Pirapora (MG).

Responsável por um dos primeiros parques solares do Brasil, instalado em Campinas (SP), cuja produção equivale ao abastecimento de 600 casas, a CPFL Renováveis também pretende ingressar nos novos leilões, com uma capacidade de até 3.000 MW.

Outra que está investindo, mas, neste caso, sem aportes do BNDES, é a italiana Enel, que aplicou US$ 700 milhões em dois projetos, na Bahia e no Piauí, que começaram a operar este mês, e terão capacidade de 1.150 MW, quando estiverem a plena carga. (dci)

Brasil terá até dezembro/17 o 1° GW vindo da energia solar

Brasil terá até dezembro seu primeiro gigawatt (GW) vindo da energia solar.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o Brasil deve atingir o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o fim do ano, estes números representam um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, e é suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências.
Para o país, em relação à energia solar, 2017 está sendo um ano promissor, até dezembro o Brasil vai ter seu primeiro gigawatt (GW) vindo da energia solar. O presidente da Absolar, Dr. Rodrigo Sauaia, diz que o Brasil está entre os 30 países do mundo com essa capacidade instalada. Apesar de o Brasil estar longe da liderança, o presidente afirma que o país já saiu da “lanterninha”.
O setor fez uma estimativa que coloca o Brasil entre os principais geradores de fonte de energia solar do mundo, com a perspectiva de estar entre os cinco primeiros até o ano de 2030, em potência solar anual instalada. Já foram contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, que deverão ser entregues até 2018.
Os investimentos para chegar a este nível atual foram de aproximadamente R$ 5 bilhões. Atualmente, o Brasil possui 282 MW instalados de energia solar, o que é considerado pouco para o grande potencial brasileiro, que é de 28.500 GW. Já o potencial hídrico do Brasil é de 172 GW e o eólico, de 440 GW. 
Apesar de enfrentar muitos desafios, o futuro elétrico está na energia renovável. Segundo o Plano Decenal de Energia 2021-2026, a energia solar deve alcançar cerca de 7 GW. As novas fontes de energia, como por exemplo, a solar e eólica, estão ganhando cada vez mais espaço, uma vez  que houve melhoria nas tecnologias envolvidas, melhorias essas que reduziram os custos desse tipo de recurso. A energia solar fotovoltaica registrou uma importante redução de preços nos últimos anos, pois a tecnologia se tornou 80% mais barata.
A busca por energias renováveis cresce a nível mundial, principalmente em função da preservação do meio ambiente e o aquecimento global. Como mencionado, o Brasil é um país com características favoráveis para o uso da energia solar fotovoltaica e das placas solares, pois geograficamente é banhado pelo sol praticamente o ano inteiro, por isso, a energia solar é uma ótima alternativa para os brasileiros.
Vale ressaltar que no Brasil, a revolução da energia solar fotovoltaica acontece há algum tempo. Até o fim de 2017 serão feitos muitos investimentos para a geração energia solar. O crescimento da capacidade instalada favorece ainda a geração de empregos no setor todo. Pelos cálculos do setor, para cada MW de energia solar fotovoltaica instalada, serão gerados de 25 a 30 postos de trabalho, sendo este mais um dos benefícios da energia solar. (portalsolar)

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Blocos de vidro geram energia solar

Blocos de vidro que geram energia solar são desenvolvidos por pesquisadores na Inglaterra.

Na Inglaterra, pesquisadores da Universidade de Exeter desenvolveram blocos de vidros com pequenas células solares integradas. Esta invenção foi batizada de “Solar Squared”. Os responsáveis pelo invento garantem que os blocos contam com isolamento térmico e também permitem que a luz natural entre nas casas e edifícios.
Fabricados com tecnologia que garante máxima absorção solar, os blocos possuem outra vantagem: eles podem ser utilizados tanto em novas construções quanto em reformas. De acordo com os pesquisadores responsáveis, os blocos apresentam um design modular totalmente escalável, desse modo é possível construir com uma perfeita integração arquitetônica. A tecnologia também possibilita que os blocos sejam adicionados em materiais de construção comuns, tornando as aplicações ainda mais versáteis e variadas.

Os blocos ainda são protótipos e estão em fase de teste, a equipe da Universidade de Exeter ainda fará novos testes enquanto espera patrocínio para a patente referente a tecnologia. O grupo Exeter também criou uma empresa startup chamada Build Solar, com ela pretendem desenvolver e melhorar os blocos de vidro, buscando investidores para levar o produto ao mercado até o ano que vêm.

É interessante destacar que atualmente os grandes edifícios consomem mais de 40% da eletricidade produzida em todo o mundo. No entanto, com a nova tecnologia será possível produzir energia no próprio local de uso. Com esse diferencial o projeto pretende revolucionar o setor de construção. Os edifícios em breve poderão converter a luz do sol em eletricidade sem a necessidade de grandes painéis solares, isso graças às novas tecnologias inovadoras, como os blocos solares.
Os avanços tecnológicos e as novidades no setor de energia solar são fatores que tem contribuído bastante para romper as limitações no uso da energia limpa. Projetos como os blocos solares são inovadores e muito importantes para a área. Eles mostram como é possível construir tecnologias solares integradas, acessíveis, eficientes e atraentes e ainda integrá-las a arquitetura e design. Em locais onde o uso de energia elétrica gera um custo muito alto, os blocos solares podem ser usados para promover economia sem impactar a paisagem e a qualidade de vida.

Apesar de ser um produto com alta tecnologia, o grupo de Exeter quer garantir que o Solar Squared custe menos do que os blocos de vidro convencionais, com custo adicional da eletricidade. Atualmente, a equipe está em busca de sites de testes para que a ideia seja levada para o próximo nível.
O mundo está percebendo o quanto é importante se libertar da dependência dos combustíveis fósseis. No futuro, a geração de energia solar não será representada apenas pelos painéis solares, placas fotovoltaicas e painéis fotovoltaicos, uma vez que novas tecnologias estão a caminho e os meios para captação de energia solar se modernizam cada vez mais.

No Brasil, o mercado de energia solar térmica passou por um grande avanço nos últimos 10 anos, sabemos da importância da energia solar para o país e mundo, temos que difundir e promover o uso de energia solar fotovoltaica. (portalsolar)

Como Resfriar ambientes com Energia Solar

A energia solar é uma das poucas fontes de energia completamente renováveis que existem a disposição do ser humano, e aproveitá-la para o aquecimento solar residencial, hoje já não é nenhuma novidade. O aquecimento solar é sem dúvida uma forma de economizar energia através da energia solar, mas não a única, especialmente em um país em um país quente como o Brasil.

Como resfriar ambientes com energia solar?

Gráfico que mostra esquematicamente como é possível resfriar um ambiente usando Energia Solar

O sistema de resfriamento de ambientes com energia solar é mais simples do que se imagina. Na verdade, ele utiliza um sistema muito parecido com o que usamos em geladeiras, só que da maneira inversa. Na geladeira, temos uma serpentina de gás que resfria o topo da geladeira, ou seja, no congelador. O ar frio desce, resfriando todo o resto, e o ar quente sobe para ser refrigerado, num processo chamado convecção.

No sistema de resfriar ambientes com energia solar, o processo é semelhante. Trata-se da instalação de painéis solares que aquecem a água que está em uma serpentina. Essa serpentina é instalada dento de uma chaminé ou de outro duto que suba para fora da casa. Assim, o ar da chaminé é aquecido e sobe, saindo da casa. Isso faz com que sempre haja circulação dentro do ambiente, pois como o ar quente sai em ritmo constante, dando lugar ao ar frio, que resfria o ambiente, com energia solar.

Resfriar ambientes com energia solar e aquecimento solar residencial

O grande barato no sistema de refrigerar ambientes com energia solar é que ele ventila ambiente e ao mesmo tempo em que fornece água quente. Ou seja, é um sistema completo. As placas solares podem ser usadas como aquecedor solar ao mesmo tempo em que servem de ventilador para a residência.  Todos saem ganhando.

Além disso, o aquecimento e o resfriamento são as tarefas que mais consomem energia de equipamentos. Isso porque aparelhos elétricos que convertem a energia elétrica em energia térmica gastam muita energia. Painéis solares para resfriar ambientes com energia solar convertem a energia do sol diretamente em energia térmica sem perdas.

Painéis Solares residenciais também podem ser usados para resfriar ambientes.

Ar condicionados e aquecedores são os vilões da energia elétrica, portanto, eliminando, ou ao menos reduzindo o uso de ar condicionados e aquecedores através de painéis solares para resfriar ambientes com energia solar, você pode conseguir uma grande redução na sua conta de luz.

Resfriar ambientes com energia solar no Brasil

O processo de resfriar ambientes com energia solar ainda é apenas conceitual, e está sendo estudado no Brasil. Ainda não é possível encontrar empresas que trabalham com Painéis solares para resfriar ambientes, pois o projeto ainda está em fases de testes na Universidade Federal de São Carlos (UFSC). Mas os testes iniciais afirmam que o sistema funciona, e dá resultados. É possível fazer um painel solar, e a partir do aquecedor solar, e improvisar uma serpentina em sua chaminé, caso você tenha, para testar os resultados. Entretanto, caso você deseje uma opção industrializada, com design sofisticado, de painel solar para resfriar ambientes com energia solar, vai ter de esperar alguns anos até algum empresário se interessar nessa ideia. Quem sabe esse empresário não pode ser você? (painelsolares)

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Garantia e degradação de bateria

GARANTIA E DEGRADAÇÃO DA BATERIA SOLAR DA LG
Não importa como elas são feitas, as baterias solares de íon-lítio como a maioria as baterias degradam-se lentamente com o uso ou mesmo quando não são usadas. A garantia da bateria solar da LG, embora melhor do que a maioria das baterias concorrentes apresenta a mesma desvantagem.
60% de sua capacidade nominal após 10 anos ou até que tenha armazenado uma quantidade total de eletricidade um pouco abaixo de 2.500 kWh por cada kWh de capacidade nominal. Isso significa que:

·                     RESU3.3  8.200 kWh
·                     RESU6.5 16.100 kWh
·                     RESU10 24 300 kWh 
Se a sua bateria para energia fotovoltaica da LG não puder manter sua capacidade, a LG irá consertá-la ou substituí-la. Se eles não mais produzirem as baterias modelo RESUs, a LG têm a opção de compensá-lo com dinheiro. Infelizmente, a quantidade de dinheiro que eles oferecem pode ser bastante insignificante dependendo da idade do seu gerador: 
·                     0-2 anos: 100% do preço de compra
·                     2-3 anos: 72% do preço de compra
·                     3-4 anos: 58% do preço de compra
·                     4-5 anos: 44% do preço de compra
·                     5-6 anos: 30% do preço de compra
·                     6-7 anos: 16% do preço de compra
·                     7-8 anos: 6% do preço de compra
·                     8-9 anos: 4% do preço de compra
·                     9-10 anos: 2% do preço de compra
Existe também o impacto da quantidade de ciclos na garantia da bateria solar da LG. O número de ciclos necessários para alcançar o fim da garantia da bateria solar da LG, se esta for utilizada na média de um ciclo por dia, será de menos de 8 anos e 9 meses.
PREÇO DA BATERIA SOLAR DA LG
Embora estas baterias ainda não estejam disponíveis no Brasil com previsão de chegarem ao nosso mercado em 2018, fizemos uma estimativa de preço de varejo com base no que é praticado em outros países:
BATERIA SOLAR LG RESU 3.3 - R$ 11.000,00
BATERIA SOLAR LG RESU 6.5 - R$ 16.500,00
BATERIA SOLAR LG RESU 10 - R$ 22.000,00 (portalsolar)

Bateria solar da LG Chem RESU

Se você está no mercado em busca de uma bateria solar para seu sistema fotovoltaico e está pensando em comprar uma bateria solar Powerwall 2, então sugerimos que você considere também o novo conjunto de baterias solares da LG Chem.
Embora a LG tenha sido incapaz de competir com a TESLA em termos de cobertura da mídia, a LG Chem RESU – Residential Energy Storage Unit- ou “Unidade de Armazenamento de Energia Residencial”, em tradução livre, foi um dos maiores sucessos no armazenamento de energia solar residencial na Austrália. Essas baterias solares foram usadas em quase metade de todas as instalações de sistemas fotovoltaicos na Austrália que utilizaram bateria solar.
Existem agora 5 tipos de bateria solar RESU para escolher, com capacidades nominais que variam de 3,3 a 9,8 quilowatts-hora. Três das novas baterias solares RESU usam energia em CC de 48 volts:
E duas usam em torno de 400 volts (assim como a Powerwall da Tesla):
A capacidade utilizável das baterias solares de baixa tensão (48V) é de cerca de 90% de sua capacidade nominal, e cerca de 95% para as de maior tensão (400V). Como elas são baterias de íon de lítio, sua capacidade diminuirá gradualmente com o uso e ao longo do tempo.
As duas tensões diferentes permitem uma ampla gama de opções de instalação, incluindo conexão CC e acoplamento CA e podem ser utilizadas tanto em sistemas conectados à rede ou sistemas off-grid.
As baterias para placas solares RESUs de 48 volts possuem maior potência do que a maioria dos sistemas de bateria solar comparáveis e são mais leves e muito mais compactas do que a concorrência. Elas possuem garantia de eficiência de 60% de sua capacidade nominal por 10 anos. Levando em consideração a degradação da bateria, as baterias solares da LG Chem Resu duram aproximadamente 3.200 ciclos. Se for utilizada em um rítimo de um ciclo por dia, levará cerca de 8 anos e 9 meses para chegar a esse ponto.
BATERIA SOLAR LG RESU - FICHA TÉCNICA
Aqui estão as especificações técnicas, em inglês, para os sistemas de 48 volts:
E aqui estão as informações sobre as duas baterias solares RESU que a LG Chem tem para sistemas de 400 volts:
ONDE INSTALAR A BATERIA SOLAR DA LG? DENTRO OU FORA DE CASA?
A classificação de proteção do compartimento das baterias para energia solar RESUs da LG é IP55, o que significa que elas estão protegidas contra poeira, água, e também de lama. De acordo com a sua avaliação de proteção, as baterias aguentam ainda pressão moderada de água em qualquer direção, mas não sua imersão completa.
TEMPERATURA OPERACIONAL DA BATERIA SOLAR DA LG: -10° a 45°CUma informação importante que falta nas tabelas acima é a temperatura de operação. As baterias solares da LG podem funcionar em temperaturas ambientes de -10 a 45°C. O limite inferior obviamente não é um problema aqui no Brasil, mas é possível que a bateria solar da LG seja desligada automaticamente durante uma onda de calor severa. Para evitar que a bateria sofra algum dano pelo calor, a instalação das baterias solares da LG deve ser feita em um lugar abrigado da Luz do Sol e de preferência fresco. A LG Chem recomenda que a temperatura de operação seja em torno de 15 a 30 graus, portanto, colocá-la em ambientes fechados e frescos provavelmente ajudará a melhorar sua eficiência e prolongar a vida útil dessa bateria para energia solar fotovoltaica.A BATERIA SOLAR RESIDENCIA DA LG É SILENCIOSAAs baterias solares da LG não possuem ventilador e dependem da convecção natural de sua caixa de metal para refrigeração. Isso significa que elas são muito silenciosas, o que é útil para a instalação no interior das residências.SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOA LG Chem afirma que seu método de produção faz dessa bateria de íons de lítio a mais segura do mercado. Até agora, não temos conhecimento de nenhuma bateria solar LG instalada com problemas de segurança.A única recomendação que a LG Chem estabelece em relação à instalação é que seja feita longe de materias inflamáveis.CAPACIDADE NOMINAL DA BATERIA SOLAR DA LGA capacidade nominal da bateria é a quantidade total de energia que a bateria pode armazenar. Sabendo que a descarga total da bateria é ruim para sua vida útil, a capacidade de armazenamento útil para as três baterias de 48 volts é limitada a cerca de 90% de sua capacidade nominal e, para as duas baterias de alta tensão, é de cerca de 95%. Esta capacidade de armazenamento utilizável irá diminuir ao longo do tempo à medida que a bateria é usada e mesmo que não seja usada. CAPACIDADE E RESPECTIVOS MODELOS DA BATERIA SOLAR DA LGA LG faz um bom trabalho ao combinar os nomes de suas baterias com suas respectivas capacidades nominais de armazenamento nas baterias RESU3.3, RESU6.5 e RESU7H. Já nas baterias solares RESU10 e RESU10H, a capacidade nominal de armazenamento é de 9,8 quilowatts-hora. INVERSORES COMPATÍVEIS COM AS BATERIAS SOLARES DA LGHá muitas opções disponíveis quando se trata de instalar as baterias para energia solar da LG. Atualmente, existem os seguintes inversores mulitmode/híbridos compatíveis disponíveis que podem ser usados com as baterias solares LG RESU:
· PHB
· SMA
· SolarX
· Sungrow
· Schneider
· Ingeteam
· Redback
· Victron
· VOCÊ PODE CONECTAR DUAS BATERIAS SOLARES DA LG JUNTAS
Existe um adaptador que permite que duas baterias solares da LG de 48 volts sejam conectadas entre si. Dessa forma, você poderia colocar juntas uma bateria solar RESU10 e uma RESU3.3. Apesar de ser possivel a conexção das baterias entre si sem o uso do adaptador, sugerimos a sua utilização. 
Isso significa que a capacidade de armazenamento utilizável disponível para uma casa pode variar de 2,9 kWh com uma bateria solar RESU3.3 a 17,6 kWh com duas baterias solares RESU10 conectadas entre si.
TECNOLOGIA DAS BATERIAS SOLARES DA LG
As baterias para energia solar tem como base a tecnologia de células íon-lítio. A mesma utilizada em celulares da marca.
INSTALAÇÃO DA BATERIA SOLAR DA LG
Veja abaixo um vídeo de como é feita a instalação de uma bateria solar da LG.

IMPORTANTE: Nunca tente instalar uma bateria sem um profissional especializado. (portalsolar)

domingo, 24 de setembro de 2017

O que é energia solar e como funciona geração de eletricidade?

O que é energia solar e como funciona o processo de geração de eletricidade?

Energia heliotérmica ou fotovoltaica? Entenda o que é, as diferenças e saiba qual o tipo de energia solar é mais vantajosa.

 

O que é energia solar?

A energia solar é a energia eletromagnética cuja fonte é o sol. Ela pode ser transformada em energia térmica ou elétrica e aplicada em diversos usos. As duas principais formas de aproveitamento da energia solar são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de água.

Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: o heliotérmico, em que a irradiação é convertida primeiramente em energia térmica e posteriormente em elétrica; e o fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica.

Energia heliotérmica ou energia solar concentrada (CSP)

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem cerca de 70% de sua matriz elétrica baseada em energia hidráulica, e mais recentemente outras fontes de energia, como a biomassa, a eólica e a nuclear vêm recebendo estímulos.

Em vista de condições hidrológicas desfavoráveis, com períodos de estiagem cada vez mais prolongados, a energia heliotérmica se apresenta como uma alternativa. Ainda mais se considerarmos que os períodos de seca estão associados ao aumento do potencial solar devido à baixa interferência de nuvens e radiação solar mais intensa.

Há vários tipos de coletores e a escolha do tipo apropriado depende da aplicação. Os mais utilizados são: o cilindro parabólico, a torre central e o disco parabólico.

Como funciona?

Os coletores solares são equipamentos que captam a radiação solar e a convertem em calor, transferindo este calor para um fluido (ar, água, ou óleo, em geral). Os coletores possuem uma superfície refletora, que direciona a radiação direta a um foco, onde está localizado um receptor. Uma vez tendo absorvido o calor, o fluido escoa pelo receptor.

Energia solar fotovoltaica


A energia fotovoltaica é aquela na qual a irradiação solar é transformada diretamente em energia elétrica, sem passar pela fase de energia térmica (característica do sistema heliotérmico)
Como funciona?

As células fotovoltaicas (ou células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar).

Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença de potencial elétrico existente entre esses materiais semicondutores. Os elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem usados na forma de energia elétrica.

Ao contrário do sistema heliotérmico, o sistema fotovoltaico não requer alta irradiação solar para funcionar. Contudo, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens, de forma que um número baixo de nuvens pode resultar em uma maior produção de eletricidade em comparação a dias de céu completamente aberto, devido ao fenômeno da reflexão da luz solar.

A eficiência da conversão é medida pela proporção de radiação solar incidente sobre a superfície da célula que é convertida em energia elétrica. Atualmente, as células mais eficientes proporcionam 25% de eficiência.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o governo atualmente desenvolve projetos de geração de energia fotovoltaica para suprir as demandas energéticas das comunidades rurais e isoladas. Estes projetos focam algumas áreas como: bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação e piscicultura; iluminação pública; sistemas de uso coletivo (eletrificação de escolas, postos de saúde e centros comunitários); atendimento domiciliar.

O aproveitamento térmico

Outra forma de aproveitamento de radiação solar é o aquecimento térmico. O aquecimento térmico a partir de energia solar pode ser feito por meio de um processo de absorção da luz solar por coletores, que são normalmente instalados nos telhados das edificações e residências (conhecidos como painéis solares).

Como a incidência de radiação solar sobre a superfície terrestre é baixa, é necessário instalar alguns metros quadrados de coletores.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para atender o suprimento de água aquecida em uma residência de três a quatro moradores, são necessários 4 m² de coletores. Apesar da demanda por esta tecnologia ser predominantemente residencial, também existe o interesse de outros setores, como edifícios públicos, hospitais, restaurantes e hotéis.

Se você tem interesse em instalar um sistema de aquecimento solar na sua residência, a eCycle te ajuda. Confira o Guia para a instalação de energia solar em casa.

Quais são os prós e os contras da energia solar?

A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e inesgotável. Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração de energia elétrica a partir da energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2) - todos gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que contribuem para o aquecimento global.

A energia solar também se mostra vantajosa em comparação a outras fontes renováveis, como a hidráulica, pois requer áreas menos extensas do que hidrelétricas.

O incentivo à energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes áreas com radiação solar incidente e está próximo à linha do Equador.

As regiões semiáridas do nordeste brasileiro são ideias para a geração de energia heliotérmica, pois atendem às condições de alta irradiação solar e baixa pluviosidade.

Uma desvantagem da energia heliotérmica, no entanto, é que, apesar de não exigir áreas tão extensas quanto às hidrelétricas, ainda requer grandes espaços. Portanto, é crucial que se faça a análise do local mais apropriado para a implantação, uma vez que haverá a supressão da vegetação. Além disso, como já mencionado, o sistema heliotérmico não é indicado para todas as regiões, pois é considerado bastante intermitente.

A não dependência da alta irradiação é uma grande vantagem do sistema fotovoltaico, o que contribui para que seja apontado como alternativa.

No caso da energia fotovoltaica, a desvantagem mais frequentemente apontada é o alto custo de implantação e a baixa eficiência do processo, que varia de 15% a 25%.

No entanto, outro ponto de extrema importância a ser considerado na cadeia produtiva do sistema fotovoltaico é o impacto socioambiental causado pela matéria prima mais comumente usada para compor as células fotovoltaicas, o silício.

A mineração do silício, assim como qualquer outra atividade de mineração, tem impactos para o solo e a água subterrânea da área de extração. Além disso, é imprescindível que sejam proporcionadas boas condições ocupacionais aos trabalhadores, a fim de evitar acidentes de trabalho e desenvolvimento de doenças ocupacionais. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) aponta, em relatório, que a sílica cristalina é cancerígena, podendo causar câncer de pulmão ao ser cronicamente inalada.

O relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia aponta outros dois pontos importantes relacionados ao sistema fotovoltaico: o descarte dos painéis deve receber destinação apropriada, uma vez que este apresentam potenciais de toxicidade; e a reciclagem de painéis fotovoltaicos também não atingiu um nível satisfatório até o momento.

Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o segundo maior produtor de silício metálico do mundo, perdendo apenas para a China, a tecnologia para a purificação do silício a nível solar ainda está em fase de desenvolvimento. Um problema recentemente identificado, principalmente em plantas heliotérmicas, é a queima não intencional de pássaros que passam pela região.


Portanto, mesmo sendo renovável e não emitindo gases, a energia solar ainda esbarra em empecilhos tecnológicos e econômicos. Apesar de promissora, a energia solar se tornará viável economicamente apenas com a cooperação entre setores públicos e privados, e com o investimento em pesquisas para o aprimoramento das tecnologias que englobam o processo produtivo, desde a purificação do silício até o descarte das células fotovoltaicas. (ecycle)

Sertão baiano vê energia solar virar realidade

O sol forte que sempre castigou o sertanejo agora é cobiçado por investidores bilionários que começam a mudar a cara do semiárido baiano. O movimento transformou a pequena Bom Jesus da Lapa, até então conhecida pelo turismo religioso e suas grandes romarias, na capital da energia solar. A cidade, de 63 mil habitantes, localizada à beira do Rio São Francisco, abriga hoje a primeira grande usina solar do Brasil.

Ali, onde o sol nasce antes de o relógio marcar seis horas da manhã e a temperatura quase sempre beira os 35 graus, já estão sendo produzidos 158 megawatts (MW) com o calor do sol. É energia suficiente para abastecer uma cidade de 166 mil residências – Bom Jesus da Lapa, por exemplo, tem 16 mil domicílios. Mais importante que isso, no entanto, é que o projeto representa o primeiro passo para o desenvolvimento de uma indústria bilionária que não para de crescer no mundo – no ano passado, avançou 50%.

Só em Bom Jesus da Lapa, a italiana Enel Green Power, dona do empreendimento, investiu US$ 175 milhões, algo em torno de R$ 542 milhões. Em pouco mais de um ano, 500 mil painéis solares passaram a cobrir uma área de 330 hectares, o equivalente a 462 campos de futebol. Nesse período, a cidade sertaneja, acostumada com o vaivém dos fiéis e com cifras bem mais modestas, passou a conviver com uma mistura de idiomas.

Como a cadeia de produção no Brasil ainda é incipiente, os equipamentos para montar o parque solar vieram de várias partes do mundo. Os painéis que captam o calor do sol foram fabricados na China; os conversores para transformar a energia solar na eletricidade que chega à casa dos consumidores vieram da Itália; e a montagem da estrutura que permite a movimentação dos painéis na direção do sol foi feita por espanhóis.

No auge da obra, foram contratados mais de mil trabalhadores para o empreendimento. Por estar ao lado da cidade, não houve necessidade de construir alojamentos, como ocorre em grandes projetos. Além disso, a estrutura de hotéis existente para os fiéis que visitam o santuário de Bom Jesus da Lapa ajudou muito na acomodação dos operários. Ainda assim, novos hotéis e restaurantes foram inaugurados para atender à demanda, que deverá continuar firme por mais algum tempo.

Desenvolvimento. O prefeito do município, Eures Ribeiro (PSD), comemora a descoberta da região pelos grandes investidores. Até a chegada do parque da Enel, a economia local era baseada na produção de banana – o município é o maior produtor da fruta no Brasil – e no comércio voltado aos fiéis. O entorno da gruta que abriga o santuário da cidade e atrai milhares de romeiros é lotado de hotéis, lojas e barracas de lembrancinhas, como chaveiros, camisetas e outros objetos.

A economia local, no entanto, não é suficiente para absorver a mão de obra da cidade. Quase dois terços dos moradores têm idade entre 15 e 59 anos e sofrem com o desemprego e a falta de qualificação. Esse foi um dos temas trabalhados com a Enel como compensação social pelo empreendimento. As comunidades quilombolas que ficam próximas do projeto foram beneficiadas com cursos de pedreiro, eletricista e corte e costura. “Também reivindicamos a construção de uma sede para a comunidade”, afirma Amilton Vitorino Gonzaga, da comunidade Araçá-Volta, onde há 240 residências.

Quase todos da comunidade vivem do Bolsa Família e da agricultura de subsistência. Mas, por causa da falta de chuva, as plantações nem sempre sobrevivem. “O sol sempre foi sinônimo de pobreza, que afastava a população da cidade para os grandes centros. Hoje é sinônimo de riqueza e de desenvolvimento”, afirma o prefeito da cidade.

Pelas contas dele, há cerca de dez empresas com projetos na cidade para começar logo. “Nossa expectativa é que a arrecadação de ICMS (por causa da venda de energia) aumente 300% em cinco anos.” Além da insolação, a atração dos investidores também tem contado com um incentivo da prefeitura, que reduziu o Imposto sobre Serviços (ISS) do projeto.

O presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, diz que a vantagem do sertão nordestino, além do sol forte, é a abundância de terras que não competem com o agronegócio. Além do parque de Bom Jesus da Lapa, a empresa detém outros três projetos na região: Ituverava (254 MW) e Horizonte (103 MW), na Bahia, e Nova Olinda (292 MW), no Piauí. Os três entram em operação até o fim deste ano, colocando a empresa na liderança da produção solar no País, com 807 MW instalados.
“Aqui tem espaço de sobra sem precisar desmatar para construir as usinas”, diz o executivo. Mas, apesar de área disponível, a construção dos parques já começa a inflacionar o preço da terra na região. Em Bom Jesus da Lapa, o valor de um hectare de terra saiu de R$ 2 mil para R$ 20 mil, diz o prefeito da cidade. Por isso, as empresas têm procurado arrendar as áreas para os projetos, em vez de comprar. A medida traz renda fixa para os proprietários durante, pelo menos, 20 anos. (jornaldebrasilia)

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Rock in Rio 2017 terá "árvore solar" capaz de recarregar celulares

Iniciativa sustentável faz parte do Amazona Live, projeto socioambiental do Rock in Rio 2017.
O Rock in Rio 2017 promete ser mais verde do que nunca.  Através do projeto Amazona Live o festival se compromete com uma série de atitudes verdes - entre elas a instalação de "árvores solares" que serviram como estação de apoio para que os participantes recarreguem a bateria do seu celular.
A "OPTREE" foi criada pela startup brasileira SUNEW, em parceria com a Metalco do Brasil, e é capaz de captar energia solar através de filmes fotovoltaicos instalados nas folhas. No Rock in Rio a estação de recarga terá 5 árvores fotovoltaicas fornecendo energia gratuitamente - cada uma com 10 tomadas USB.
O design em formato de árvore ainda deixa as ilhas de descanso com uma aparência mais agradável e sensibiliza o público quanto à importância da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental.
(globo)

Redução do uso no gás na energia para limitar aquecimento

Relatório defende redução do uso no gás na energia para limitar aquecimento.CAT prevê papel menor para o combustível devido à crescente concorrência com as energias renováveis.
Visto como o menos impactante dos combustíveis fósseis para a geração de eletricidade, o gás natural terá que ser eliminado juntamente com o carvão se o mundo quiser limitar o aquecimento a 1,5˚C, conforme explicado no objetivo de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris. O alerta é dado pelo relatório, intitulado “Tirar o pé do gás: o aumento da confiança no gás natural no setor de energia apresenta o risco de um bloqueio de emissões”, lançado pelo instituto Climate Action Tracker (CAT) e voltado para analisar especificamente a presença do gás no setor de energia elétrica.O CAT prevê um papel cada vez menor para o gás natural no setor de energia em meados do século, não só para atingir os objetivos do Acordo de Paris, mas também devido à crescente concorrência com as energias renováveis. A perspectiva desafia as projeções que preveem um aumento no consumo do combustível, amparados nos investimentos significativos na infraestrutura de gás natural aportados pelos governos e pelas empresas. O cenário ignora o crescente papel das alternativas de baixo carbono e a necessidade de reduzir as emissões para combater as mudanças climáticas.
Embora as emissões de plantas de gás possam ser reduzidas em até 90% com Captura e Armazenamento de Carbono, o trabalho aponta que isso não é suficiente para a descarbonização total. Mesmo que essas taxas de captura possam ser aumentadas, o custo do gás com CCS provavelmente não será competitivo com fontes renováveis e uma grade flexível, disse o CAT. Muitas projeções para o uso de gás natural não apenas não consideram a necessidade de descarbonização completa em três décadas como também ignoram o crescente papel das alternativas de baixo carbono. (canalenergia)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

CCEE aponta aumento de 25% na geração eólica no país em 2017

Usinas movidas pela força dos ventos produziram 3.794 MW médios ao longo do ano; capacidade instalada da fonte é de 11,3 GW

A CCEE divulgou em 18/9/17 dados consolidados do boletim InfoMercado mensal, que apontam para um aumento de 25,3% na geração de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional – SIN, entre janeiro e julho de 2017, comparado ao mesmo período do ano passado.

As eólicas produziram um total de 3.794 MW médios frente aos 3.029 MW médios gerados no mesmo período de 2016. A representatividade da geração eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 6,1% em 2017. A fonte hidráulica (incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 75,6% do total e as usinas térmicas responderam por 18,3%.

Ao final de julho deste ano, a CCEE contabilizou 446 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 11.313,5 MW de capacidade instalada, incremento de 19,7% frente à capacidade das 371 unidades geradoras existentes em julho de 2016.

O boletim ainda aponta o Rio Grande do Norte como maior produtor de energia eólica do país, com 1.227 MW médios em 2017, aumento de 25,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparecem Bahia, Rio Grande do Sul e Ceará, com 30%, 16,3% e 1,3%, respectivamente.

As informações da câmara de maio de 2017 confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.316,6 MW, aumento de 15,3% em relação a julho de 2016 quando a capacidade instalada era de 2.877,3 MW. (canalenergia)

Geração eólica bate recorde no Nordeste com 6.800 MW

Geração eólica no Nordeste bate novo recorde e chega a 6.800 MW.
Geração eólica bate recorde no Nordeste neste início de setembro.
O último recorde de geração média diária havia acontecido em 22/08/17, quando foram gerados 5.873 MW.
A geração eólica no Nordeste bateu recorde de geração média diária e de geração instantânea nos primeiros dias de setembro. Em 01/09/17 a geração instantânea, ou seja, o pico de geração eólica, atingiu 6.800 MW, o que representa um fator de capacidade de 83%. O montante de energia produzido foi suficiente para atender 65% da carga do subsistema. O recorde de geração instantânea anterior tinha sido alcançado em 29/07/2017, quando foram gerados 6.344 MW, com um fator de capacidade de 78%.
Já o novo recorde de geração média diária foi alcançado em 03/09/17, quando foram produzidos 6.108 MW médios. O montante representou 69% da carga do subsistema. O fator de capacidade chegou a 74%. O último recorde de geração média diária havia acontecido em 22/08/17, quando foram gerados 5.873 MW, com um fator de capacidade de 71%. (bahiadevalor)