Como a sociedade vai
se transportar no futuro.
Posto de recarga dos carros
elétricos é um dos desafios para a sua implementação no Brasil.
Imagine dirigir um veículo
movido a 100% energia elétrica, que é carregado da mesma forma que o seu
celular, em uma tomada comum. Superando uma autonomia de 120 km de percurso sem
recarga, com custo de R$ 4,50. Pense agora em um trânsito caótico de uma grande
metrópole, com motores silenciosos e sem poluição. E, por que não, painéis
fotovoltaicos gerando recarga durante o trajeto, através da energia solar. E se
pensarmos no monitoramento completo por um simples aparelho celular, somado à
inteligência artificial embarcada (autônomo/semiautônomo).
Sonho ou realidade?
O modelo mais vendido é o
Tesla Model S, em segundo lugar o Nissan Leaf EV (foto), seguidos pelo modelo
BYD Tang.
Esse aparente devaneio
futurista começa se torna mais realidade a cada ano, o avanço tecnológico tem
se provado abrupto nesse setor, tanto em países já tradicionais provedores de
tecnologia, como a China, Estados Unidos, Japão e Alemanha, mas também em nosso
país, no Brasil. Os investimentos privados, juntamente com incentivos governamentais
e a presença efetiva na agenda política, somado ao foco de grandes cidades e
empresas estão sendo cada vez intensos no fomento das soluções sustentáveis,
para o setor de mobilidade. Sem dúvida os veículos elétricos serão os
protagonistas nessa transformação.
Os veículos elétricos (VEs), também conhecidos pela sigla EV (Electric Vehicles) são classificados em 4 vertentes principais: BEV (Battery Electric Vehicles) que operam exclusivamente com motor elétrico; PHEV (Plug-In Hybrid Electric Vehicles) que são veículos híbridos com motor a combustão e motor elétrico; FCEV (Fuel Cell Electric Vehicles) já são veículos com motor elétrico porém com a utilização de reservas de hidrogênio para energia de recarga (pouco usual ainda) e para finalizar HEV (Hybrid Electric Vehicles) que são veículos híbridos com motor a combustão e motor elétrico, porém sem recarga externa (plug). No final do dia, são essas novas alternativas inovadoras que substituirão e reduzirão drasticamente os famigerados veículos movidos a combustão - ICE (Internal Combustion Engine).
A China e os Estados Unidos são os países que mais investem nessa tendência. Em 2009, os americanos lançaram um fundo de cerca de R$ 6 bilhões exclusivamente para pesquisas na área. Já os chineses aportaram R$ 31 bilhões para incentivar a expansão de sua indústria de veículos elétricos, com objetivo de chegar em 2020 produzindo mais de 1 milhão de unidades por ano, tendo outros 5 milhões já nas ruas. A Alemanha também entrou na corrida, anunciando investimentos de R$ 3 bilhões no setor.
Os veículos elétricos (VEs), também conhecidos pela sigla EV (Electric Vehicles) são classificados em 4 vertentes principais: BEV (Battery Electric Vehicles) que operam exclusivamente com motor elétrico; PHEV (Plug-In Hybrid Electric Vehicles) que são veículos híbridos com motor a combustão e motor elétrico; FCEV (Fuel Cell Electric Vehicles) já são veículos com motor elétrico porém com a utilização de reservas de hidrogênio para energia de recarga (pouco usual ainda) e para finalizar HEV (Hybrid Electric Vehicles) que são veículos híbridos com motor a combustão e motor elétrico, porém sem recarga externa (plug). No final do dia, são essas novas alternativas inovadoras que substituirão e reduzirão drasticamente os famigerados veículos movidos a combustão - ICE (Internal Combustion Engine).
A China e os Estados Unidos são os países que mais investem nessa tendência. Em 2009, os americanos lançaram um fundo de cerca de R$ 6 bilhões exclusivamente para pesquisas na área. Já os chineses aportaram R$ 31 bilhões para incentivar a expansão de sua indústria de veículos elétricos, com objetivo de chegar em 2020 produzindo mais de 1 milhão de unidades por ano, tendo outros 5 milhões já nas ruas. A Alemanha também entrou na corrida, anunciando investimentos de R$ 3 bilhões no setor.
Quando
referenciamos as montadoras líderes nesse setor, destacamos a Tesla (EUA) e a
BYD (China). No Brasil sem dúvida alguma, o principal nome no setor é Hitech
Electric (Curitiba/PR), um startup que tem revolucionado o mercado nacional,
com ofertas em mobilidade inovadoras e com preços altamente competitivos.
Atualmente o market share global é dividido em: 13,2% BYD (China), 10,2% Tesla
(USA), 8% BMW (Alemanha) e 8% VW (Alemanha). O modelo mais vendido é o Tesla
Model S (por volta de 60 mil unidades), em segundo lugar o Nissan Leaf EV (por
volta de 50 mil unidades), seguidos pelo modelo BYD Tang (por volta de 40 mil
unidades).
A
China, Japão, Alemanha, EUA, Noruega e França detêm mais de 91% de todas vendas
globais de veículos elétricos atualmente. Os Estados Unidos lideraram o ranking
até 2015, quando foram superados pela atual líder China. Foram comercializados
por volta de 800 mil novos veículos elétricos em 2016. Algumas pesquisas
mostram que até o final de 2017 superamos a marca de 3 milhões de veículos em
circulação em todo o mundo. Alcance ainda incipiente, correspondendo a apenas
0,5% da frota global, porém aferindo um crescimento anual contínuo de vendas
(CAGR) acima de 160%.
Um ponto interessante é a queda constante do
custo do desenvolvimento e produção de baterias, que é a tecnologia base dos
VEs. A tecnologia de lítio atualmente é a mais moderna em comparação as
baterias em gel, apesar do maior investimento. Em 2015, o custo era de cerca de
US$ 300 por KwH, mas estudos mostram que o valor deverá cair para menos de US$
65 KwH em 2030, entrando em paridade econômica com veículos a combustão por
volta de 2022, quando os veículos elétricos já terão preços competitivos e
haverá mais de 20 milhões deles circulando pelas ruas. A Agência Internacional
de Energia estima que em 2030 os veículos elétricos vão representar ao menos 20%
da frota mundial de veículos.
Interior de carro elétrico Modelo S da Tesla com sistema embarcado Android do Google.
Interior de carro elétrico Modelo S da Tesla com sistema embarcado Android do Google.
A
Hitech Electric, empresa brasileira desse setor, estima uma economia de mais R$
10 mil por ano em combustível aos seus clientes, sem falar na praticidade em
recarregar em tomadas comuns, dispensando qualquer nova instalação. Em termos
de garantia e incentivo, contam com seguro nacional e assistência, desconto no
IPVA, além da isenção no rodízio em cidades como São Paulo. O mercado já
disponibiliza ofertas diferenciadas de veículos elétricos (carros, caminhões,
motos e bikes) com tecnologia de ponta em energias renováveis.
Não
estamos apenas tratando de automóveis, mas também de transporte público: ônibus
elétricos. Entre 2011 e 2017, as vendas cresceram mais de 1.700%,
correspondendo a mais de 4% da frota global. A China é a responsável por isso,
atualmente detentora de 98% de toda frota elétrica, superando mais de 160 mil
unidades em circulação. Sem entrarmos no quesito de caminhões elétricos que
conseguem carregar cargas de toneladas com ótima autonomia energética.
Entre
os principais entraves, ainda a questão do preço é líder, segundo clientes. A
existência de pontos de recarga e também a autonomia das baterias ainda são
pontos de atenção em nosso país para potencial evolução. Já existem baterias
que superam de 120 a 200 km de autonomia, o que é uma ótima realidade ao nosso
mercado nacional.
O
progresso das energias renováveis a favor da inovação, economia e meio ambiente
está cada vez mais veloz e acessível. (globo)
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