Capacidade eólica deve
crescer mais de 8% ao ano até 2027, diz estudo.
Projeção da Make aponta que
Pedidos globais de turbinas aumentou 27% no primeiro trimestre do ano para
quase 13 GW no segundo.
A capacidade de energia eólica
deve crescer anualmente 67 GW de 2018 a 2027, segundo previsões da consultora
Make. Esse crescimento vai representar um aumento anual de 8% nesse período. Já
a capacidade global de eólica melhorou quase 3%, com as perspectivas de vários
países aumentando em mais de 1 GW, trazendo uma atualização de mais de 15 GW
para a perspectiva global de 10 anos. O consumo global de pedidos de turbinas
aumentou 27% no primeiro trimestre do ano para quase 13 GW no segundo. O
aumento pode ser atribuído à demanda na Índia, já que os vencedores do leilão
local correm para adiantar os projetos em execução antes dos prazos legais.
O estudo da Make mostra que a
evolução das políticas teve no segundo trimestre um impacto significativo na
perspectiva global da fonte. Aprimoramentos de políticas no Japão e Índia
resultaram em adição de gigawatts nesses países, o que acabou por compensar o
revés em políticas de países como o Irã. A melhoria global neste trimestre está
concentrada no médio prazo, aumentando a capacidade em quase 14 GW de 2020 a
2024.
O estudo diz que as eólicas
offshore no Estados Unidos seguem crescendo e que três estados somaram 1,4 GW a
capacidade dessa modalidade eólica no segundo trimestre. Esse valor aumenta as
expectativas para a próxima década. As perspectivas para a América do Norte
aumentam 10% em comparação com a análise no primeiro trimestre. Ainda na
América do Norte, o México teve um rebaixamento nas suas perspectivas de 24%,
devido ao processo eleitoral.
Na Europa, as perspectivas
aumentaram em 1,7 GW no trimestre. No Reino Unido, o aumento deve ficar em 500
MW, assim como na Noruega. Na Holanda, um leilão trouxe um aumento de 600 MW, o
maior ajuste trimestral na comparação com o primeiro trimestre. Esses números
da Holanda ajudaram a combater os rebaixamentos na maior parte do restante da
sub-região. Dentre os que foram revisados para baixo, estão Alemanha, França e
Bélgica. Outro país que foi revisado para baixo foi a Turquia, devido a sua
fragilidade econômica. Um leilão na Grécia produziu a única mudança
significativa no sul da Europa em comparação com a análise no primeiro
trimestre, de 31%.
A assinatura de contratos
eólicos no Egito e na África do Sul estimulou o crescimento em mercados onde o
desenvolvimento do mercado se tornou um tanto inerte. Os mais de 1 GW
adicionados às perspectivas de cada país aumentam as perspectivas para a África
em 9% do continente.
Na China, as perspectivas na
China permanecem praticamente inalteradas trimestre a trimestre, apesar do anúncio
de um leilão nas principais bases de energia eólica. Turbinas chinesas para
offshore tiveram pedido recorde de 300 MW anunciados, já que o setor do mercado
do país continua a se desenvolver rapidamente. Na Índia, uma meta agressiva de
energia eólica fez com que a perspectiva fosse aumentada em 8 GW nos próximos
10 anos. Um upgrade de 3 GW no Japão e um maior compromisso com a construção
offshore contribui para uma atualização de 13% no trimestre a mais para a
Ásia-Pacífico. (energia)
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