A sustentabilidade é um fator
de escolha cada vez mais importante para o consumidor. Atualmente, ele não
busca apenas um produto de boa qualidade, como, também, uma mercadoria feita
por uma marca que busque não agredir a natureza.
As estatísticas comprovam a tendência. Um estudo feito pelo Instituto Akatu entrevistou 800 brasileiros e constatou que 44% deles afirmaram “preferir e admirar” empresas engajadas na redução do uso de energia. Além disso, 46% dos respondentes afirmaram que companhias deveriam se empenhar em conseguir selos de proteção ambiental.
As estatísticas comprovam a tendência. Um estudo feito pelo Instituto Akatu entrevistou 800 brasileiros e constatou que 44% deles afirmaram “preferir e admirar” empresas engajadas na redução do uso de energia. Além disso, 46% dos respondentes afirmaram que companhias deveriam se empenhar em conseguir selos de proteção ambiental.
Isto inclui quem
procura carros novos:
a preferência por modelos ecológicos entrou no radar das montadoras, que estão
investindo montantes cada vez mais altos em seu desenvolvimento.
Consequentemente, há cada vez mais modelos “verdes” nos mercados internacional
e brasileiro.
O que são carros ecológicos?
Os carros ecológicos são
itens pensados para consumir menos energia ou emitir menos poluentes, por meio
de combustíveis e tecnologias mais limpas. Atualmente, isto é possível por meio
dos carros elétricos (movidos a eletricidade) e híbridos (que têm tanto motores
elétricos quanto a combustão.
Quais carros ecológicos estão sendo desenvolvidos por
cada montadora?
Devido à grande procura do
público, as montadoras começaram a desenvolver carros elétricos e híbridos.
Desde o lançamento do primeiro modelo – o Toyota Prius, em 1997 – a tecnologia
avançou muito. Confira os destaques de algumas das principais montadoras:
Renault
A
Renault foi uma das montadoras que desenvolveu projetos de automóveis
elétricos. A empresa francesa foi uma das responsáveis por um dos automóveis
ecológicos mais ousados e impressionantes já lançados: o Renault Twizy.
De
dimensões reduzidas e estrutura minimalista, ele foi desenvolvido especialmente
para o trânsito das cidades. Ele vem apenas com elementos básicos e vem sem
som, ar-condicionado ou porta malas. Até mesmo as portas são opcionais!
Muito
compacto, ele tem capacidade para apenas duas pessoas, é movido totalmente a
eletricidade e atinge no máximo 80 quilômetros por hora. O modelo foi tão disruptivo
que uma lei específica teve que ser criada para ele no Brasil: ele é
qualificado como quadriciclo motorizado. Portanto, pode ser conduzido tanto por
pessoas com habilitação de categoria A quanto B.
Contudo,
ele ainda não está disponível no Brasil. Na Europa, seu valor é atrativo: sai
por pouco menos de 7 mil euros. Considerando que por aqui ele teria incentivos
fiscais devido à energia verde, o Twizy provavelmente seria vendido por um
valor interessante por aqui.
BMW
Em 2013, a BMW começou uma
espécie de submarca dedicada apenas aos veículos ecológicos, a BMW i3. Desde
2003, ela já superou a marca dos 100 mil carros ecológicos entregues a
consumidores do mundo todo.
Ainda assim, a montadora
alemã não se deu por vencida e está constantemente pensando em novos modelos e
melhorias nos existentes. Para 2018, a BMW promete uma versão híbrida do i8
Roadster, modelo esportivo e de design ousado.
Porém, os planos da marca vão além: para 2019, a
ideia é montar uma versão totalmente elétrica do simpático Mini.
Toyota
A Toyota é a criadora do mais
antigo e mais famoso carro ecológico da história: o Toyota Prius.
O híbrido – funciona tanto
com eletricidade quanto a gasolina, conforme a preferência do dono – foi
lançado em 1997.
Além de ser o mais
tradicional do segmento dos híbridos, este é o modelo mais em conta do mercado
nacional: o Toyota Prius 2018 sai por R$ 126 mil. É praticamente o mesmo valor
do célebre Corolla, sedan também assinado pela Toyota.
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Como é o mais antigo do
mercado, ele é, também, o mais avançado. A montadora elaborou um sistema de
reaproveitamento de energia para driblar um dos principais problemas dos
motores elétricos: a baixa autonomia.
Se, mesmo assim, a energia elétrica armazenada
cair a níveis perigosos, o motor a combustão é acionado automaticamente. Deste
modo, o motorista não é deixado na mão, sem combustível no meio da rua.
Chevrolet
A marca Chevrolet está
tradicionalmente ligada aos grandes – e altamente poluentes – sedans, SUVs e
pick-ups, refletindo a paixão dos americanos por carros grandes e potentes.
Ainda assim, a centenária montadora americana tampouco ficou para trás na
tendência dos carros ecológicos.
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No segmento dos compactos, a
montadora oferece o Chevrolet Spark, híbrido com autonomia de até 130
quilômetros por carga.
Já para quem não abre mão de
mais espaço, a montadora oferece o sedan Chevrolet Volt. Contudo, seu maior
porte faz com que a autonomia seja menor, de 85 quilômetros por carga.
Sua qualidade foi atestada
por ninguém mais, ninguém menos, que o ex-presidente americano Barack Obama. Em
2012, ele conduziu o veículo por alguns metros em visita à fábrica da GM em
Detroit e qualificou o carro como “simpático”.
Ainda assim, quem se interessava pelo modelo
esbarrava em um problema: o preço proibitivo. Visando resolver o problema, a
empresa lançou, no salão de Detroit de 2015, o Bolt. Ele nada mais é do que uma
versão mais popular do Volt, a um preço mais em conta: US$ 30 mil, frente a US$
34 mil do predecessor.
Volkswagen
Após o escândalo envolvendo
os carros a diesel que poluíam muito mais do que o anunciado, a Volkswagen
optou por se redimir frente à opinião pública investindo fortemente em modelos
ecológicos.
A empresa planeja investir
mais de 20 milhões de euros até o ano de 2030 para desenvolver um veículo
híbrido de massa, que esteja ao alcance das pessoas com poder aquisitivo médio.
As ambiciosas metas da
montadora alemã não param por aí: ela quer que todos os seus mais de 300
modelos tenham uma versão elétrica disponível.
Ford
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Conhecida pelos veículos
pesados nos Estados Unidos, a Ford também notou a tendência de mercado e
pretende investir mais em veículos híbridos e elétricos. A cifra anunciada pela
companhia é de 11 bilhões de dólares até o ano 2022.
No ano passado, a empresa
anunciou que começará a fabricar um modelo híbrido em sua fábrica mexicana que
também poderá estar disponível no Brasil. No entanto, ainda não há nada
confirmado.
No momento, os fãs da marca
deverão se contentar com o que já há no mercado. No Brasil, eles podem optar
por comprar um Fusion versão híbrida. A Ford afirma que o preço é muito
semelhante à versão com motor a combustão.
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pessoas a conhecer um pouco mais sobre as principais montadoras de veículos!
(visaooeste)
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