A empresa Enerbios, do Grupo
Enercons, obteve em 17/12/18 a Licença Prévia(LP) do Instituto Ambiental do
Paraná (IAP)) para a implantação do Complexo Eólico Palmas II, no município de
Palmas, no Sul do Estado. O empreendimento, com 200 MW e investimento 1,3
bilhões de reais será iniciado em 2019. A Licença Prévia (LP), que antecede os
licenciamentos de Instalação e Operação, aprova a localização e concepção
do Empreendimento, atestando viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implantação. O novo complexo será instalado no lado paranaense da PRC 280 e
ficará junto ao Complexo Palmas I, em frente aos parques de Agua
Doce, Santa Catarina.
O anúncio pelo engenheiro
responsável técnico pelo projeto e presidente da ENERBIOS, Ivo Pugnaloni,
ocorreu durante o Programa Pauta Dinâmica, da Rádio Club na manhã de
17/12/18. “É uma emoção muito grande, a gente antever o que vai acontecer com a
região de Palmas, referindo-se ao volume
de investimentos e as perspectivas de aumento de arrecadação de impostos com a
geração de energia pelos parques” disse ele. Destacou ainda a produção de
energia mais barata para as indústrias locais.
Diretor da Enerbios,
Pugnaloni, comemorou a obtenção do licenciamento ambiental prévio, durante
programação da Rádio Club FM.
Lembrou que este projeto vem
sendo trabalhado desde 2009 com estudos, arrendamentos de áreas dos produtores e
medições dos ventos e, agora, comemora-se a obtenção do licenciamento prévio.
Destacou o papel importante do governo municipal em motivar e acompanhar de
forma próxima os trâmites para licenciamento do empreendimento.
Estão associadas ao projeto,
a Cia Ambiental, INNOVENT da Alemanha e a VENTOS DO SUL, além
dos proprietários das áreas que receberão os parques.“Hoje é um marco
importante para o desenvolvimento do nosso projeto em Palmas, nos permitindo já
em 2019 dar início à fase de implantação”, comemorou Paulo Gustavo Yazbek,
Gerente Geral da Innovent no Brasil, empresa com presença na matriz energético
eólica na China, Taiwan, Alemanha, Turquia, França, Suécia e outros
países do Mar do Norte.
Salientou que o
Complexo Eólico Palmas II irá contribuir decisivamente na alteração matriz
energética do Paraná, que também será beneficiado com a geração do impostos,
tal qual o município. Yasbek salientou ainda a geração de empregos. “Nos
congratulamos com todos os cidadãos de Palmas, governo municipal(Executivo
e Legislativo), que sempre deram apoio ao projeto, com os proprietários das
áreas que sempre nos receberam muito bem e com a imprensa de Palmas que sempre
divulgaram nossas atividades” mencionou.
A Diretora de Licenciamento
do IAP, Edilaine Vieira da Silva, parabenizou Palmas pela obtenção do
licenciamento e explicou os procedimentos que deverão ser adotados a partir de
agora para que as empresas recebam a licença de Instalação. Considerou
que de todas as fases previstas, a Licença Prévia é a mais importante no
processo. É sempre um prazer para os técnicos do IAP trabalhar com fontes
alternativas energia. Destacou que, finalmente, o Paraná começou a investir nas
fontes fotovoltaicas e eólicas. ” Parabéns para Palmas que é pioneira na
geração eólica e que estará recebendo este empreendimento que será o maior do
Paraná”, finalizou.
PRIMEIRA FASE
A primeira etapa de
construção do Complexo Eólico Palmas (CEP) II terá início nos primeiros meses
do próximo ano com a implantação da usina Tradição Piloto, com potência
instalada de 6,6 MW. “A energia desse primeiro Parque Eólico, denominado
“Tradição Piloto”, já está vendida. Permanecemos abertos a novos investidores
nacionais e estrangeiros, bem como de empresas interessadas na aquisição de
energia renovável e muito mais barata do que no mercado regulado”, destacou
Pugnaloni.
Conforme anunciado
anteriormente pelo o Diretor da INNOVENT no Brasil, será a utilizado um tipo de
torre construída com treliças, muito usadas na Europa, na China e na Índia, mas
ainda desconhecidas no Brasil, para suportar os geradores de 120 metros de
altura, já que estas possuem igual resistência, mas sofrem muito menor tração
lateral do vento.
O Diretor da Ventos do Sul,
Ivan Gilioli, reiterou que a intenção é contratar parte dos serviços e produtos
na região de Palmas, pois esta já se notabiliza em todo o Brasil como uma
região fornecedora de serviços especializados no setor eólico.
COMPLEXO PALMAS II
Ao todo o empreendimento
terá oito parques eólicos – Campo Alegre, Pederneiras, Santa Cruz, Santa
Maria, São Francisco, Taipinha, Tradição e Tradição Piloto – que deverão
estar interligados à subestação de Palmas, através de linha de
transmissão de 28 quilômetros, com traçado previsto para faixa de domínio
da PRC-280.
A estimativa dos investidores
é que durante a fase de implantação deverão ser gerados até 500 postos de
trabalho diretos, entre as mais diversas funções e formações, onde pretende-se
priorizar a contratação de mão de obra local. Posteriormente, para a operação e
manutenção serão pelo menos 25 postos de trabalho fixos. Também haverão
empregos diretos na execução de pelo menos 19 programas ambientais durante e
após as obras.
Assista ao vídeo de Complexo
Eólico de Palmas II: https://www.youtube.com/watch?v=9ruXu-UqgR8
(rbj)
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