quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Novos investidores avaliam o Brasil por fontes renováveis

Consultoria K2 Management aponta interesse de fundos de investimentos e operadores de olho na expansão da capacidade instalada no país.
O ano de 2019 deverá ser o período de pavimentação de um caminho para a expansão das renováveis no país. No foco está a atuação do novo governo e as medidas que deverá tomar em breve, no que é chamado de os primeiros 100 dias. No foco, pautas como a questão do GSF, agenda de leilões e o andamento das propostas da CP 33. O clima ainda é de otimismo, tanto que novos investidores estrangeiros estão em busca de informações sobre o mercado nacional de olho em projetos no mercado regulado e no livre.
De acordo com diretor regional da K2 Management no Brasil, Herbert Nascimento, dentre as consultas que a empresa vem registrando há private equity, bem como operadores de usinas que têm interesse em entrar no país. As fontes que são mais atrativas são a eólica e a solar, mas há casos de questionamento acerca de PCHs também. “Não há uma tendência única, o interesse pela entrada no Brasil se dá por projetos operacionais já contratados no mercado regulado, mas também por empreendimentos greenfield”, apontou ele.
Entre os sinais que o governo vem dando e que trazem esse otimismo ao  mercado, apontou o executivo, estão desde a própria indicação do ministro Bento Albuquerque até o segundo e terceiro escalões do setor como a indicação de Marisete Pereira para a secretaria executiva, Reive Barros para a secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético e Thiago Barral para a presidência da EPE. Em sua análise, o que se tem até o momento em termos de novas autoridades do setor é que há uma tendência de que o governo seja o realizador de projetos.


Energias renováveis podem ficar mais baratas que fósseis até 2020.
“Aparentemente o que vemos até o momento é que o governo vem cumprindo a promessa de ter um perfil técnico”, acrescentou.
Nascimento relatou que diante do cenário que o país vem apresentando, de um governo cujo discurso é alinhado para o liberalismo econômico e isso é positivo para a atração de investimentos. Além disso, temas como a abertura do mercado livre vem produzindo notícias interessantes aos olhos dos investidores. Uma dessas foi anunciada recentemente entre a Vale e a Casa dos Ventos que fecharam acordo de longo prazo, ponto chave para esse ambiente de contratação e que pode abrir novas frentes, destacou.
“Estamos assessorando investidores internacionais de grande porte interessados em entrar no mercado brasileiro. Acredito que a tendência é de que o ano de 2019 seja melhor que 2017 e 2018, por isso estamos com uma visão de um ano bastante positivo”, ressaltou.
As conversas que a consultoria vem tendo com esses interessados giram no sentido de buscar bons projetos pelo país, especialmente na região Nordeste, onde se concentra o principal potencial de geração renovável. Aliás, o Brasil em termos potenciais é o mercado mais atrativo em termos de capacidade de crescimento. Só perde para Chile quando o assunto é a atratividade financeira, já que conta com algumas limitações em termos de financiamento que não existem por lá, como a dependência que temos junto ao BNDES, mas que começa a ser diluída com maior presença do BNB.
Em linhas gerais, afirmou o executivo da K2, o perfil dos interessados nos investimentos é de grande porte que estão em busca de bons projetos, independente de qual ambiente está inserido, no ACL ou ACR. A preferência neste segundo é por empreendimentos operacionais que tenham os CCEARs fechados e cujas antigas condições sejam melhores que as atuais. Mas eles vêm avaliando ambos os caminhos, estão atrás é de projetos bons, até porque, lembrou, o país tem uma capacidade instalada que ainda precisa ser expandida.
Fontes renováveis de energia são consideradas matrizes alternativas inesgotáveis de energia que provocam menos danos ao meio ambiente.
“O que tenho trazido para os clientes é que o momento é positivo em termos de financiamento e a perspectiva de mercado livre acaba sendo uma realidade para os investidores em termos de longo prazo, inclusive, pois esse contrato recente entre a mineradora e a Casa dos Ventos”, disse Nascimento. (canalenergia)

Avanço global das renováveis deve mudar força geopolítica

Petróleo deverá atingir o pico de consumo em 2025 e iniciar uma curva declinante nas próximas décadas alterando a geografia lideres energéticos.
Mudanças fundamentais no setor elétrico estão tomando forma no setor elétrico de todo o mundo e irá afetar diretamente quase todos os países ao ponto de levar a amplas consequências geopolíticas. Essa é a principal conclusão de um estudo realizado pela Comissão Global de Geopolítica de Transformação da Energia, e lançado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) sob o título “A New World: The Geopolitics of the Energy Transformation”. A publicação destaca que enquanto as fontes renováveis continuarão a expandir sua presença global superando, por volta de 2050 o uso do petróleo, os combustíveis fósseis devem chegar ao seu pico em 2025 e iniciar uma curva de declínio depois de dois séculos de uso.
Essa perspectiva de mudança está apoiada no fato de que os custos das renováveis caem significativamente, mais do que qualquer outra fonte. Dentre as características que levarão à mudança apontada está o fato de ser descentralizada, diferentemente dos combustíveis fosseis, que atribuíam aos países detentores das reservas maior poder sobre aqueles que dependem de comprar esses energéticos. Essa redução de custo, inclusive, destaca o estudo, já coloca as fontes em um mesmo pé de igualdade quando se avalia a competitividade.
Além disso, o avanço das novas tecnologias viabiliza cada vez mais a penetração de veículos elétricos, climatização, eficiência energética, digitalização da rede e armazenamento abrem mais espaço para as renováveis. Essas tendências, aponta, estão criando um momento irreversível para a transição energética. As fontes eólica, solar e outras renováveis estão liderando uma quebra de paradigma ainda mais que contribuem com a redução da emissão de gases de efeito estufa e a poluição atmosférica.
Outra característica comparativa entre as duas formas de geração é que a centralizada tende a concentrar nas mãos de poucos os seus benefícios financeiros. No decentralizada, por sua vez, os consumidores têm a oportunidade de ser mais ativo e poder de escolha, bem como de dividir esses benefícios, incrementando o fator social dessa forma de produção de energia.
Como consequência desta atratividade, lembra o estudo, desde 2016 o setor de energia tem atraído mais investimento que o segmento de exploração e produção de óleo e gás, que tradicionalmente dominavam os aportes em energia em todo o mundo. Esse, destacaram os autores, é um reflexo do que vem ocorrendo com a tendência de eletrificação da economia global. Esse comportamento vem na esteira de tendências que norteiam a expansão das renováveis como custos declinantes, maior conscientização quanto a poluição e mudanças climáticas, as metas para energia renovável adotadas em todos os continentes, a inovação tecnológica, ação das empresas, investidores e resposta à opinião pública.
Com isso, líderes políticos e empresariais de todo o mundo apontaram as implicações geopolíticas de longo alcance de uma transformação do setor de energia impulsionada pelo rápido crescimento das energias renováveis nesse relatório. A conclusão é de que as consequências de uma nova era da energia podem ser tão profundas quanto as que acompanharam a mudança da biomassa para os combustíveis fósseis dois séculos atrás. Essas mudanças incluem mudanças na posição relativa dos estados, o surgimento de novos líderes de energia, atores energéticos mais diversificados, mudanças nas relações comerciais e o surgimento de novas alianças.
As fontes renováveis de energia são recursos energéticos que se regeneram em curto prazo.
O relatório apresentado analisa as implicações geopolíticas da transformação global de energia impulsionada por renováveis. O trabalho teve duração de dez meses, envolvendo quatro reuniões realizadas em Berlim (Alemanha), Oslo (Noruega), Reykjavik (Islândia) e Abu Dhabi (Emirados Árabes), respectivamente, bem como consultas a líderes empresariais, académicos e pensadores políticos. É informada por uma série de documentos de base elaborados por especialistas nas áreas de energia, segurança e geopolítica. A comissão conta com a participação da brasileira Izabela Teixeira ex-ministra do Meio Ambiente no país.
Uma recomendação é a de que os países devem se preparar para as mudanças futuras e desenvolver estratégias para melhorar as perspectivas de uma transição suave. Ao mesmo tempo, continua, a transformação de energia gerará novos desafios. Um dos mais claros é que os países exportadores de combustíveis fósseis podem enfrentar instabilidade se não se reinventarem para uma nova era da energia, lembrando que empesas petroleiras já se movimentam em direção a essas fontes de geração.
Fontes de energia são recursos naturais ou artificiais que possibilitam a produção de energia.
Na avaliação da comissão, uma rápida mudança dos combustíveis fósseis poderia criar um choque financeiro com consequências significativas para a economia global, pois, trabalhadores e comunidades que dependem de combustíveis fósseis podem ser atingidos adversamente. E ainda, aponta que novos riscos podem surgir em relação à segurança cibernética e novas dependências de certos minerais. (canalenergia)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Tudo sobre a Eficiência do Painel Solar

Muitas pessoas se perguntam o que é a eficiência de um painel solar e cada vendedor fala uma coisa sobre a eficiência do painel solar. Veja aqui exatamente o que é a eficiência de um painel solar.
Muitas pessoas se perguntam o que é a eficiência de um painel solar, as respostas são variadas e por isso fizemos um pequeno resumo do que é exatamente a eficiência de um painel solar.
A eficiência de um painel solar é basicamente quanto % de energia da luz do sol o painel solar converte em energia elétrica por m2. Ou seja, um painel solar com eficiência de 16.5% converte 16.5% da energia que incide sobre o painel, por m2, em energia elétrica.
É preciso entender que a eficiência medida dos painéis solares é medida em condições de laboratório, STC (Standard Testing Conditions).
STC significa "condições normais de ensaio" e são os padrões da indústria solar para as condições em que um painel solar é testado. Ao utilizar um conjunto fixo de condições, todos os painéis solares podem ser comparados e avaliados contra o outro de forma mais precisa. São 3 (três) as condições padrão de teste:
Temperatura da Célula = 25°C - A temperatura da célula solar em si, não a temperatura do ambiente. (Sim, o painel solar todo durante o teste deve estar em 25°C)
Irradiação solar = 1000 Watts m2. Este número refere-se à quantidade de energia que incide sobre uma determinada área em um determinado momento. (Essa quantidade de energia de 1000 W/m2 é uma média da quantidade de luz solar que incide na superfície terrestre)
Massa de Ar = 1.5. Este número é difícil de medir, uma vez que refere-se à quantidade de luz que tem que passar pela atmosfera terrestre antes que possa bater a superfície da Terra, e tem a ver principalmente com o ângulo do sol em relação a um ponto de referência sobre a terra.
3 Verdades sobre e eficiência do Painel Solar Monocristalino ou Policristalino:
Quanto mais eficiente é o painel solar melhor é a célula que foi usada para construir ele;
Quanto mais eficiente é um painel solar mais energia solar ele gera por metro quadrado (Wh/m2);
Painéis Solares mais eficientes tendem a ser mais caros.
Passo a Passo para calcular a eficiência de um painel solar:
Para isso você vai precisar saber altura e largura exatas da placa solar e também a sua potência. Ex: Painel Solar de 330Watts com altura de 1,956m e largura de 0,992m
Passo: Calcule a área do Painel Solar => 1.956 x 0,992m = 1,940352m2
Passo: Divida a potência do Painel Solar por sua área => 330 / 1,940352 = 164.49Watts/m2
Passo: Divida o resultado acima por 10 para chegar na eficiência em porcentagem => 170.07 / 10 = 17.07%.
Ou seja, o painel solar calculado no exercício acima possui uma eficiência de 17.07% nas condições padrão de teste.
TABELA DE EFICIÊNCIA DE PAINÉIS SOLARES
Montamos esta tabela para você entender a variação de eficiência dos painéis solares fabricados com a tecnologia cristalina. Os painéis solares feitos com silício cristalino são os mais usados no mundo e hoje representam aproximadamente 80% do mercado. Ou seja, muito provavelmente o painel solar que você vai instalar no seu telhado será de silício cristalino.
Dica 1: Coeficiente de Temperatura do Painel Solar.
O Silício que é usado para fazer a célula solar é um semicondutor e semicondutores perdem a sua eficiência com o calor. Quando o painel é testado a 25°C isso não reflete as condições reais Brasileiras que este painel vai ser submetido. Portanto, procure sempre painéis fotovoltaicos com um coeficiente de temperatura o mais baixo possível. Se alguma empresa de energia solar lhe oferecer um painel solar com coeficiente de temperatura maior que 0,5%°C fique longe!  O coeficiente de temperatura sempre é informado na folha técnica de um painel solar. Caso o fabricante do painel solar não saiba o seu coeficiente de temperatura fique longe deste painel também.
Os coeficientes de temperatura ideais para os painéis solares cristalinos vão de 0.35 até 0.47% por °C acima 25°C.
Dica 2: Não confundir a eficiência da célula fotovoltaica com a eficiência do Painel Solar.
A célula fotovoltaica tem uma eficiência maior que a do Painel Solar, pois quando ela é “encapsulada” em um painel solar, durante o seu processo de fabricação, existe uma perda de eficiência devida a vários fatores. Portanto, para você que vai usar o painel solar na sua casa ou empresa, apenas se preocupe com a eficiência do Painel Solar.
Tabela do Inmetro (portalsolar)

Universidade em SC terá sistema de energia solar

Prédio da UDESC em Florianópolis economizará ao receber placas fotovoltaicas e substituir lâmpadas comuns pelas de LED.
O prédio da reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), no campus no Itacorubi, em Florianópolis, irá receber a instalação de um sistema de energia solar este ano. De acordo com a Quantum Engenharia, responsável pela obra, até março serão instalados 156 painéis de 325 Wp, representando uma potência instalada de 50,70 kWp. Além disso, serão substituídas 1,1 mil lâmpadas comuns pelas de tecnologia LED, gerando uma economia de 48% na conta de energia da instituição.
O projeto é financiado por meio do Programa de Eficiência Energética Aneel Celesc e, além da economia para os cofres públicos, prevê maior sustentabilidade e menor impacto ambiental através das placas fotovoltaicas e a tecnologia LED.
Com o sistema de energia solar, caso o consumo da universidade for menor do que a energia gerada no período, esse montante ainda pode ser entregue à Celesc, e utilizada posteriormente pela instituição em forma de crédito na conta.
O chamado payback – tempo em que o valor do investimento nesses sistemas é pago com a economia na conta de luz, é de até cinco anos. Mas para o presidente da Quantum Engenharia, Gilberto Vieira Filho, este tipo de facilidade é essencial primordialmente por se tratar de uma alternativa limpa de energia.
Prédio da Reitoria e da UDESC Esag ganhará placas solares semelhantes às da Eletrosul. (canalenergia)

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Tipos de Energia Solar

Se você esta pensando em utilizar a energia solar, você esta, provavelmente, procurando dois tipos distintos de se aproveitar e energia do sol: Energia Solar Fotovoltaica OU Energia Solar Térmica (também conhecido como aquecedor solar). Veja as diferenças:
Energia solar fotovoltaica
A tecnologia fotovoltaica (FV) converte diretamente os raios solares em eletricidade. O constante avanço desta tecnologia está proporcionando o aumento da capacidade de fornecimento de energia elétrica no mundo todo, permitindo que a energia solar fotovoltaica seja uma opção viável, de baixo custo e com manutenção mínima.
Os Painéis Solares, normalmente, possuem uma aparência azulada ou preta e são instalados em grupos chamados de sistemas fotovoltaicos. Os painéis solares fotovoltaicos são utilizados em casas, comércios ou indústrias principalmente para gerar eletricidade e reduzir a conta de luz.
Se você quer reduzir a sua conta de luz produzindo energia elétrica com a luz do sol você esta no lugar certo! O Portal Solar é o maior 1° e maior portal do setor, basicamente um guia para você aprender a comprar este tipo de solução para sua casa, empresa ou indústria SEM SE ARREPENDER.
Abaixo, uma foto de um sistema solar fotovoltaico sendo instalado em uma casa:
Aprenda aqui como funciona o sistema de energia solar fotovoltaica.
Energia solar térmica (Aquecedor solar)
Outro tipo de energia solar é a energia solar térmica que usa o calor do sol diretamente para aquecer outro meio, geralmente água. Sistemas solares térmicos usam coletores (também conhecidos como placas) ou tubos a vácuo para captar o calor do sol e transferir o calor para um líquido (água).
A energia solar térmica é normalmente usada para produzir água quente para banho ou processos industriais. Em dias chuvosos, provavelmente, não haverá sol suficiente para gerar toda a água quente que você precisa, portanto os aquecedores solares possuem também ou uma resistência elétrica ou um aquecedor a gás para auxiliar a atingir a temperatura ideal da água. De qualquer forma, são extremamente eficientes e reduzem em até 80% o consumo de energia relativo ao aquecimento da água.
Você deve ter visto os "painéis solares térmicos em telhados" que normalmente se parecem com isto:
Estes painéis não geram eletricidade. Os painéis contêm fileiras de tubos cheios de água que coletam o calor do sol, desta forma aquecendo a água e à armazenando em um reservatório térmico (boiler).
Outros tipos de energia
Abaixo uma visão geral dos principais tipos de energia que estão em uso, além da energia solar:
Energia Eólica
Um dos principais tipos de energia renovável em uso no Brasil é a energia eólica que esta se tornando cada vez mais comum no mundo todo. A energia eólica é o uso do fluxo de ar captado através de turbinas eólicas e suas pás para converter a energia mecânica em energia elétrica. A energia eólica, como alternativa à queima de combustíveis fósseis, é abundante, renovável, amplamente distribuída, limpa, não produz emissões de gases de efeito estufa durante a operação, não consome água e usa pouca terra. Os impactos ao meio ambiente são muito menos problemáticos do que os das fontes de energia não renováveis. Como por exemplo, as usinas térmicas a carvão ou óleo combustível. Os 2 tipos de turbinas de energia eólica mais usados são:
Eixo Horizontal
As turbinas de eixo horizontal possuem pás como as hélices de avião, e geralmente possuem três pás. As maiores turbinas de eixo horizontal são tão altas quantos edifícios de 20 andares e possuem pás de mais de 35 metros de comprimento. As turbinas mais altas com lâminas mais longas geram mais eletricidade. Quase todas as turbinas eólicas atualmente em uso são turbinas de eixo horizontal.
Eixo vertical
As turbinas de eixo vertical possuem pás que são ligadas ao topo e à parte inferior de um rotor vertical. O tipo mais comum de turbina de eixo vertical - a turbina eólica Darrieus, batizada em homenagem ao engenheiro francês Georges Darrieus que patenteou o projeto em 1931 - parece um batedor de ovo gigante de duas lâminas. Elas não são tão eficientes para fazer parques eólicas porém são mais silenciosas e comumente utilizadas em áreas urbanas para gerar energia para empreendimentos comerciais como um shopping ou um supermercado. (existem versões residências também)
Energia Hidrelétrica
Esse é o tipo de energia mais conhecido no Brasil. O que muitas pessoas não estão cientes é que a maioria das cidades no mundo todo depende deste tipo de energia a décadas. Em 30 de setembro de 1882, a primeira usina hidrelétrica do mundo começou a operar no Rio Fox em Appleton, Wisconsin. Toda vez que você vê uma grande represa, ela provavelmente está fornecendo energia hidrelétrica para alguma cidade ou empresa. A força da água em movimento (energia potencial), passa pela tubulação da usina com muita força e velocidade, movimentando a turbina da hidrelétrica. As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que transforma esta energia mecânica em energia elétrica. Os dois principais tipos de usinas hidrelétricas são:
Usinas hidrelétricas “a fio d’água”
São aquelas que possuem reservatório de água. Ou seja são instalados no curso do rio e quando este esta com baixo volume a usina não produz energia.
Usinas hidrelétricas “de Acumulação”
São aquelas que possuem um reservatório de água, como a famosa Itaipu.
Energia geotérmica
As usinas geotérmicas são semelhantes às outras usinas térmicas que utilizam turbinas a vapor. O calor de uma fonte de combustível (no caso geotérmico, o núcleo da terra) é utilizado para aquecer água ou outro fluido de trabalho. O fluido de trabalho é então usado para girar uma turbina de um gerador, produzindo assim eletricidade. O fluido é então arrefecido e devolvido à fonte de calor.
Este tipo de energia pode ser utilizada por uma unidade residencial ou em grande escala por uma aplicação industrial. Foi usado durante épocas antigas para o banho e aquecimento. A maior desvantagem com a energia geotérmica é que ela só pode ser produzida em locais selecionados em todo o mundo. O maior grupo de usinas de energia geotérmica do mundo está localizado em The Geysers, um campo geotérmico na Califórnia, Estados Unidos. Os dois principais tipos de energia geotérmica em uso são:
Centrais térmicas a vapor seco
Estações de vapor seco são o projeto mais simples e mais antigo. Eles usam diretamente o vapor geotérmico de 150 ° C ou mais para girar as turbinas.
Centrais térmicas de vapor instantâneo
As estações de vapor instantâneas puxam água quente de alta pressão para tanques de baixa pressão e usam o vapor resultante para impulsionar as turbinas. Eles exigem temperaturas fluidas de pelo menos 180 ° C, geralmente mais. Este é o tipo mais comum de estação em operação hoje em dia.
Energia Nuclear
 A energia nuclear é o uso de reações nucleares que liberam energia nuclear para gerar calor, que mais frequentemente é usado em turbinas a vapor para produzir eletricidade em uma usina nuclear. No Brasil temos a Angra 1, que é uma usina nuclear situada na Praia de Itaorna, em Angra dos Reis, e foi a primeira usina do programa nuclear brasileiro, que atualmente conta também com Angra 2 em operação, Angra 3 em construção. A usina Angra 3 foi recentemente pauta das notícia devido ao desvio de verbas.  A energia nuclear é extremamente controversa devido aos danos que ela pode causar ao meio ambiente caso aconteça um desastre como foi o caso de Chernobyl, na Ucrânia, que matou mais de 4.000 pessoas de câncer. Dentre outros, o desastre de Fukushima no Japão em 2011 causado por uma tsunami fez com que mais de 200.000 pessoas tivessem de ser removidas da região devido ao perigo de contaminação por radiação.
Tipos de energia no Brasil
A medida que países vão se desenvolvendo e se industrializando a demanda por energia aumenta. A Alemanha que é o 6° país mais industrializado do mundo, embora possui 1/3 da população que o Brasil possui, tem 33% mais capacidade instalada de energia que nós. A Alemanha possui por volta de 200GWp enquanto o Brasil acabou de alcançar os 152GWp (2017).
O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo. Mais de 45,3% dos tipos de energia no Brasil utilizados são proveniente de hidroelétricas, biomassa e etanol, eólicas e uma micro participação da fonte Solar Fotovoltaica. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Quando enfrentamos a seca, o que esta cada vez mais frequente, este número cai substancialmente e as poluentes e caras termelétricas são acionadas.
Veja abaixo os tipos de energia no Brasil (Julho 2017):
(portalsolar)

3 modalidades de energia solar que você talvez não conheça

Geração de Energia Solar: 3 Modalidades Que Você Talvez Não Conheça.
geração de energia solar fotovoltaica acontece por meio das famosas placas solares. Ao contrário das placas de aquecimento de água, os painéis solares fotovoltaicos geram energia elétrica por meio das células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício.
O setor fotovoltaico, a partir de 1° de março de 2016, obteve grande avanço com a implantação da Resolução Normativa nº 687.
Essa resolução alterou vários e importantes itens da Resolução Normativa nº 482, que estabelece as condições gerais para o acesso e implementação da tecnologia no Brasil.
Isso melhorou o acesso dos consumidores ao sistema, o que fez com que o número de sistemas instalados no Brasil triplicasse em pouquíssimo tempo, devido as inúmeras vantagens da energia solar.
Destacamos nesse texto algumas dessas melhorias e as novas modalidades de geração de energia solar que trouxeram ótimos avanços ao setor, aumentando ainda mais o número de sistemas instalados no país. Confira!
Melhorias na geração de Energia Solar através da RN nº 687
As principais atualizações referentes a Geração de Energia Solar:
Diminuição da potência máxima de microgeração (sistemas menores, como residências) de 100KW para 75 KW para se adequar a baixa tensão e ampliação da potência máxima de minigeração (Pequenas e médias usinas) de 1 MW para 5 MW;
Aumento na data de validade dos créditos energéticos. Ou seja, a energia excedente produzida através da geração de energia solar, e que é direcionada como empréstimo à rede da concessionária, poderá ser utilizada por até 60 meses (5 anos);
Redução no prazo da solicitação de acesso para: 34 dias (microgeração) e 49 dias (minigeração) distribuída, desde que não haja nenhuma adequação ou pendência, além da padronização e melhoria do processo da solicitação;
O custo da troca do medidor para microgeração fica por conta da concessionária e o custo para minigeração fica por conta do acessante (que faz a solicitação de acesso), devendo esse ressarcir a distribuidora;
Definição de 3 modalidades de geração de energia para o sistema de compensação de energia elétrica. Conheça abaixo:
Modalidade de compensação de energia
No sistema de compensação de energia elétrica os consumidores podem instalar sua central geradora fotovoltaica (Sistema Fotovoltaico) e ter seu imóvel total ou parcialmente suprido, energeticamente, através da fonte solar.
A energia excedente, injetada pela unidade consumidora na rede da concessionária, é cedida à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados.
Ou seja, na geração de energia solar, o excedente produzido pelo sistema é direcionado à rede da concessionária e convertido em créditos energéticos.
Esses créditos, posteriormente, podem ser utilizados no local de geração ou em outro local (sua casa de praia, por exemplo), desde que a conta de luz esteja no mesmo nome na mesma área de concessão.
Em cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica, a compensação deve acontecer primeiro no posto tarifário em que ocorreu a geração (local em que o sistema solar está instalado) e, posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo ser observada a relação dos valores das tarifas de energia praticadas em cada região.
Créditos energéticos
Os créditos de energia ativa resultantes após a compensação em todos os postos tarifários e em todas as demais unidades consumidoras expiram em 60 meses após a data do faturamento. Após esse prazo, o consumidor deixa de ter direito a utilização desses créditos.
Eventuais créditos de energia ativa existentes no momento do encerramento da relação contratual do consumidor (quando o consumidor muda de residência, por exemplo) devem ser contabilizados pela distribuidora em nome do titular da respectiva unidade consumidora pelo prazo máximo também de 60 meses após a data do faturamento.
Isso só não ocorre caso exista outra unidade consumidora sob a mesma titularidade e na mesma área de concessão, sendo permitida, nesse caso, a transferência dos créditos restantes.
Sendo assim, se o cliente mudar para um imóvel em que a conta de energia esteja no mesmo nome, e pertença a mesma concessionária, ele poderá utilizar os créditos energéticos provenientes da geração de energia solar feita no imóvel anterior.
Em linhas gerais, temos que total de energia ativa injetada que não tenha sido compensado na própria unidade consumidora pode ser utilizado para compensar o consumo de outras unidades consumidoras.
As 3 Modalidades de Geração de Energia Solar
# 1 – Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras
Essa modalidade é caracterizada pela utilização da energia elétrica de forma independente, na qual cada fração com uso individualizado é constituída por uma unidade consumidora.
As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituem uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída.
Também é necessário que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento.
Exemplos:
Moradores de prédios residenciais ou comerciais (empreendimentos verticais com múltiplas unidades consumidoras) instalam um sistema fotovoltaico no telhado da cobertura e possuem o estacionamento gerando energia solar para os apartamentos ou salas comerciais e área comum.
Ou então:
Moradores de condomínios de casas (empreendimentos horizontais com múltiplas unidades consumidoras) instalam um sistema fotovoltaico sobre o telhado do salão de festa, gerando energia para algumas (ou todas) casas.
Geração de Energia Solar: Múltiplas unidades consumidoras abastecidas pelo mesmo sistema
# 2 – Geração compartilhada
geração compartilhada é caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.
Exemplo:
Moradores de um prédio residencial, comercial ou grupo de lojistas, ou  você e seus amigos, os quais não tem área para instalar um sistema fotovoltaico para a geração de energia solar em todos os apartamentos, casas, salas ou lojas, e instalam um sistema num terreno em local distinto (como uma sítio na zona rural, por exemplo) e a energia será compensada nas devidas unidades consumidoras dos apartamentos.
Geração de Energia Solar Compartilhada: Possibilidade de geração fora do ponto de consumo.
# 3 – Autoconsumo remoto
Por fim, essa modalidade de geração de energia solar é caracterizada por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.
Exemplos:
Um consumidor no interior do estado de São Paulo, instala um sistema fotovoltaico em sua residência para gerar energia solar em Rio Pretocom capacidade de gerar excedente – que irá compensar em outro imóvel no seu nome, como um sítio, localizado dentro da área de concessão da CPFL Paulista.
Você empresário, pessoa jurídica, instala sistema fotovoltaico na matriz da sua empresa visando gerar energia de forma remota também para suas filiais.
Geração de Energia Solar: Exemplo de autoconsumo remoto, com duas unidades de consumo.
Como Funciona a Geração de Energia Solar Fotovoltaica?
O titular da unidade consumidora onde se encontra instalado o sistema de micro ou minigeração distribuída deve definir o percentual da energia excedente que será destinado a cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica.
Você pode solicitar a alteração junto à distribuidora, desde que efetuada por escrito, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias de sua aplicação e, para o caso de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada, é necessário que a solicitação esteja acompanhada da cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes.
Para os casos de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras e geração de energia compartilhada, a solicitação de acesso deve ser acompanhada da cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes.
Os custos de eventuais melhorias ou reforços no sistema de distribuição em função exclusivamente da conexão de microgeração distribuída não devem fazer parte do cálculo da participação financeira do consumidor, sendo integralmente arcados pela distribuidora, exceto para o caso de geração compartilhada.
A distribuidora não pode incluir os consumidores no sistema de compensação de energia elétrica nos casos em que for detectado, no documento que comprova a posse ou propriedade do imóvel onde se encontra instalada a microgeração ou minigeração distribuída, que o consumidor tenha alugado ou arrendado terrenos, lotes e propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em reais por unidade de energia elétrica.
Geração de Energia Solar: Isenção de Impostos
A geração elétrica por fontes de energias sustentáveis, através dos sistemas de micro e minigeração, como a solar fotovoltaica, já possui isenção de impostos a níveis federal e estadual.
PIS e COFINS já são isentados em todo o país, de acordo com lei aprovada pelo governo. Já o ICMS é atualmente isentado em 20 estados brasileiros mais o distrito federal, conforme os estados vão aderindo ao convênio criado pelo CONFAZ.
Conclusões sobre a geração de energia solar
Todas as mudanças com a Resolução Normativa nº 687 de novembro de 2015 trouxeram grandes melhorias para o setor fotovoltaico e para a geração de energia solar compartilhada. Foi um importante incentivo para a instalação de novos sistemas fotovoltaicos no Brasil.
A definição das modalidades de geração de energia solar preencheu uma lacuna existente para vários consumidores.
Afinal, assim como muitos, você também provavelmente gostaria de ter um sistema fotovoltaico instalado, porém se deparava com a falta de espaço ou local. Felizmente, esse não é mais um problema.
O número de consumidores que aderiram as modalidades de compensação de energia ainda é pequeno devido a falta de conhecimento dos consumidores, mas se você leu nosso conteúdo até aqui, você não faz mais parte desse grupo de consumidores desinformados! (bluesol)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

3 formas de gerar energia através do Sol que você deveria conhecer

Se você acha que não tem como aproveitar as vantagens da energia solar, então precisa conhecer as três possibilidades de produzir sua própria energia através da luz do sol.
Há 7 anos, em 2012, um novo cenário para o consumo de energia elétrica foi apresentado aos brasileiros: o segmento de geração distribuída e a possibilidade de produzir a própria energia elétrica através de sistemas geradores.
O marco que criou esse segmento foi a Resolução Normativa 482 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), na qual foi criado o sistema de compensação de energia elétrica e os chamados créditos energéticos.
A partir dessa legislação, os brasileiros passaram a realizar “a troca” da energia gerada pela energia consumida da rede elétrica, sendo que cada unidade de energia injetada na rede retorna a ele na mesma proporção.
Para isso, basta que qualquer interessado (seja ele pessoa física ou jurídica) instale um micro ou minigerador, que deve ser alimentado por fontes de energia renováveis incentivadas pelo segmento de geração distribuída.
Segundo as regras vigentes deste segmento, caracteriza a micro e minigeração de energia solar como:
Microgeração: sistema fotovoltaico de potência instalada inferior ou igual a 75 quilowatts;
Minigeração: sistema fotovoltaico de potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 Megawatt.
De acordo com a RN 482 da Aneel, todas as distribuidoras são obrigadas a conectar os geradores à sua rede, que no caso da energia solar fotovoltaica, são os sistemas fotovoltaicos do tipo On-grid, que representam 99% dos geradores conectados no país hoje. Esse tipo de sistema é aquele que não utiliza de baterias para armazenar a energia gerada.
Este foi um grande avanço para o setor elétrico do Brasil e uma forma de empoderamento para a população, que passou a buscar saber tudo sobre energia solar.
No entanto, um problema persistia: as regras RN 482 limitavam a geração e uso dos créditos energéticos a uma única pessoa, que deveria instalar o sistema solar em seu imóvel próprio.
A Resolução 687 e as Novas Modalidades de Geração
Essa limitação deixava muitos dos brasileiros de fora do segmento de geração distribuída, como aqueles que residem em apartamentos, por exemplo, pois não tinham espaço para a instalação de um sistema próprio.
Isso, felizmente, mudou no ano de 2015, quando a Aneel revisou as regras do segmento através da Resolução Normativa 687.
Essa atualização possibilitou 3 novas modalidades de geração no segmento de geração distribuída, que são:
# 1 Geração Em Condomínios
Nesta modalidade, moradores de um condomínio residencial ou predial podem se unir para a instalação de um sistema central, que irá gerar energia para cada um dos participantes, como também para alimentar áreas de uso comum.
Neste caso, o sistema, que fica sob a responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, irá injetar toda a energia gerada diretamente na rede elétrica para a criação dos créditos energéticos.
Ao final do mês, estes então serão computados pela distribuidora e utilizados para abater a energia elétrica consumida por cada um dos participantes do rateio em seu respectivo apartamento/casa.
Segundo as regras, ainda é preciso que todas as casas ou apartamentos estejam localizados em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.
# 2 União de pessoas ou empresas para gerar energia
Essa modalidade de geração compartilhada também permite a união de dois ou mais interessados para a instalação de um sistema gerador.
Neste caso, os consumidores podem ser tanto pessoa física (CPF) como jurídica (CNPJ), unindo-se através de cooperativa ou consórcio e não precisam residir dentro de uma mesma área.
A única ressalva é que a mesma concessionária de energia precisa atender todos os participantes que se unirem para essa geração conjunta.
# 3 Gerar a energia em um lugar e aproveitar em outro
Por último, essa modalidade permite que você (CPF ou CNPJ gere a sua energia de forma remota, fora do local onde irá utilizá-la.
Na prática, isso significa que você pode ter uma casa localizada no bairro X e compartilhar os créditos energéticos gerados com outra casa que você possui no bairro Y, por exemplo.
Vale ressaltar que esta é uma regra onde as áreas X e Y precisam ser atendidas pela mesma distribuidora, não importando se estão no mesmo bairro, cidade ou estado.
Essa é a forma de geração que trouxe mais vantagem para a população, pois permite unir o consumo de duas ou mais propriedades e aumentar a economia com energia solar.
No caso de empresas, como aquelas situadas no campo, o uso da energia solar rural dentro deste modelo de geração, se torna altamente vantajoso, pois permite abater o consumo de matriz e filiais.
Juntas, essas três novas modalidades criadas pela Aneel ajudaram a ampliar o segmento de geração distribuída e tornaram a luz do sol a fonte de energia de mais consumidores no Brasil. (ecodebate)