CPFL Piratininga registra crescimento de 68% no
número de fraudes e furtos na rede elétrica da Baixada Santista.
A
data da leitura consta na conta de e-mail recebida todos os meses pelo
consumidor.
A
CPFL Piratininga, distribuidora do Grupo CPFL Energia que atende 1,7 milhão de
clientes em 27 municípios no litoral e interior paulista, intensificou a
fiscalização contra fraudes e furtos de energia em todas as cidades da Baixada
Santista atendidas pela empresa. Na comparação entre o ano de 2018 e o de 2017,
a concessionária registrou um crescimento de 68% no número de irregularidades
identificadas, passando de 12.255 para 20.552 casos.
A
cidade de Praia Grande foi a que registrou o maior número de irregularidades
identificadas, alcançando a marca de 6.737 ocorrências, um aumento de 82,6% em
relação a 2017. Em segundo lugar ficou São Vicente, com 5.575 casos (ver tabela
abaixo).
No
ano de 2018, considerando Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão e Guarujá
(distrito de Vicente de Carvalho), a CPFL Piratininga conseguiu recuperar um
volume de 49.325 MWh de energia furtada. Isso seria suficiente para abastecer
27.402 famílias compostas por até quatro pessoas pelo período de um ano, o que
equivale ao consumo de uma cidade do porte de Boituva ou Itupeva, ambas no
interior de São Paulo.
Cidade
|
Ano
|
Inspeções Realizadas
|
Irregularidades
|
Energia recuperada (MWh)
|
Casas/ ano
|
Praia Grande
|
2018
|
28.972
|
6.737
|
16.169
|
8.983
|
|
2017
|
15.727
|
3.689
|
8.854
|
4.919
|
São Vicente
|
2018
|
29.069
|
5.575
|
13.380
|
7.433
|
|
2017
|
14.836
|
3.362
|
8.069
|
4.483
|
Santos
|
2018
|
21.159
|
4.479
|
10.750
|
5.972
|
|
2017
|
12.063
|
3.072
|
7.373
|
4.096
|
Cubatão
|
2018
|
9.579
|
1.918
|
4.603
|
2.557
|
|
2017
|
3.923
|
836
|
2.006
|
1.115
|
Guarujá
|
2018
|
10.126
|
1.843
|
4.423
|
2.457
|
|
2017
|
4.130
|
1.296
|
3.110
|
1.728
|
Total
|
2018
|
98.905
|
20.552
|
49.325
|
27.402
|
|
2017
|
50.679
|
12.255
|
29.412
|
16.341
|
Intensificação da fiscalização
Nos
últimos anos, a CPFL Piratininga tem intensificado a fiscalização contra
fraudes e furtos de energia em todos os municípios atendidos ela distribuidora.
Em 2018, a distribuidora realizou 163,832 mil inspeções, aumento 79,7% na
comparação com as 91,125 mil inspeções executadas em 2017. Atualmente, a taxa
de sucesso é de 21,5%, ou seja, para cada cinco fiscalizações realizadas, as
equipes encontram uma fraude. Isso significa que, em 2018, a distribuidora
encontrou 35,352 mil casos de fraudes e furtos, recuperando 84.847 MWh de
energia (suficiente para abastecer 47,1 mil famílias por um ano, equivalente à
cidade de Cubatão).
Esse
resultado é fruto da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela
Diretoria Comercial do Grupo, adotou novas tecnologias e mais inteligência em
seus processos de monitoramento e análise. Segundo o Diretor Comercial da CPFL
Energia, Roberto Sartori, esses investimentos têm sido um grande aliado na
identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora.
“O
trabalho realizado em conjunto com os órgãos públicos e autoridades policiais
também tem se mostrado fundamental nas operações que visam o combate às fraudes
e ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram que a distribuidora
passasse a identificar um número maior de irregularidades em 2018”, afirma o
Sartori.
Consumidores
da CPFL Piratininga podem contribuir para o combate às fraudes e furtos por
meio dos canais de denúncia disponibilizados pela concessionária. Denúncias
podem ser realizadas pelo aplicativo CPFL Energia, pelo site www.cpfl.com.br,
pelo e-mail denunciafraude@cpfl.com.br ou
pelo telefone 0800 774 4286.
Furto e fraude de energia são crimes com penas elevadas. O furto é
caracterizado pelo desvio direto de energia da rede elétrica das
Distribuidoras, o que faz com a energia seja utilizada, mas não contabilizada,
levando à perdas de energia.
Furtar energia é crime
As
fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode
variar de um a quatro anos de detenção. Além disso, para os fraudadores também
são cobrados os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu o
roubo, acrescidos de multa. As distribuidoras do Grupo CPFL Energia, que atuam
em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, têm atuado em parceria
com o poder público para coibir estas práticas.
Além
de crime, as irregularidades contribuem para tornar a conta de luz mais cara
para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) reconhece nas chamadas “perdas comerciais”, como são
denominados os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico, uma parcela do
prejuízo da distribuidora com o valor da energia furtada e dos custos para
identificar e coibir as irregularidades.
Outra
consequência negativa dos furtos e fraudes de energia é a piora na qualidade do
serviço prestado, prejudicando todos os consumidores. As ligações clandestinas
sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais
suscetível às interrupções no fornecimento de energia. A regularização destes
clientes traz cidadania para essa parcela da população e beneficia todos os
consumidores com um serviço de melhor qualidade.
Consumidores
que adotam esta prática, popularmente conhecida como “gato”, também estão
colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que
tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede
elétrica correm o risco de choque e acidentes graves, que podem ser fatais.
Atuação preventiva
O Grupo
CPFL Energia desenvolve ativamente uma estratégia de monitoramento e análise do
perfil de consumo de seus clientes, de modo a identificar possíveis variações
no consumo de energia elétrica que indiquem perdas comerciais.
Desde
2016, esse trabalho foi fortalecido com o projeto da telemedição dos grandes
clientes industriais e comerciais do Grupo. Mais 26 mil medidores inteligentes
foram instalados nestes consumidores, possibilitando o monitoramento em tempo
real do consumo de energia e tornando mais eficaz o processo de identificação
de fraudes.
“Gatos”
aumentam 64% em Indaiatuba, diz CPFL; desvio manteria 715 casas.
As
ligações irregulares (perdas comerciais) representam menos de 2% do total da
energia distribuída em sua área de concessão, a CPFL Energia trabalha para
diminuir ainda mais este índice visando reduzir o encarecimento da conta de luz
dos consumidores, manter a qualidade dos serviços prestados pela companhia e
garantir, por consequência, a segurança da população. (cpfl)
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