Nova solução da Eternit admite
potência superior a 142,2 Wp por unidade enquanto modelo de concreto
comercializado a partir do ano passado tem capacidade de 9,16 Wp.
A Eternit anunciou que recebeu o registro do Inmetro para a primeira telha fotovoltaica de fibrocimento do Brasil, batizada de Eternit Solar. Após testes executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), o novo modelo admite potência superior a 142,2 Wp e consequente maior geração de energia por telha do que o outro exemplar de concreto, cuja capacidade é de 9,16 Wp.
“Com essa potência, quatro a seis telhas já podem atender às necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas de fibrocimento”, explica o gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, Luiz Lopes, afirmando se tratar de uma tecnologia revolucionária para democratização do acesso à energia solar no país.
Desenvolvido desde 2020, o produto é esteticamente ondulado e levemente plano no topo das ondulações, onde células são integradas formando um conjunto único, com dimensão de 2,44 m x 1,10 m. Também passou por um processo de adequação na geometria a fim de permitir a incorporação das células UFV. “O peso da telha permanece praticamente o mesmo, permitindo instalação em estruturas pré-existentes, sem necessidade de modificações no telhado”, complementa Lopes.
Projetos-piloto – Para avaliação de desempenho, adequação da telha aos diferentes perfis de clientes e definição do cronograma de vendas, além das instalações já efetuadas na Universidade de Santa Catarina (UFSC) e na unidade fabril de Atibaia, onde já é produzida a telha de concreto Tégula Solar, a Eternit possui projetos-piloto encaminhados em variados tipos de imóveis, como casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina e em projetos na área agrícola e aviária. (canalenergia)
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