Leoparda Electric recebe
aporte de mais de US$ 8 milhões e aposta nas motocicletas elétricas.
Companhia espera chegar até
US$ 1 milhão de receita anual no seu primeiro ano.
Leoparda Electric recebe US$
8,5 milhões para operar na região.
Fundada por Jack Sarvary (foto acima) e Billy Blaustein (abaixo), a empresa vai operar a partir de uma rede de estações para as referidas trocas, oferecendo, segundo comunicado divulgado em 13/09/22, um baixo custo de assinatura mensal.
“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada”, afirma Sarvary, cofundador e CEO. “Usar um veículo desses hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho”, acrescente o executivo, explicando que a intenção é justamente garantir que o veículo nunca fique parado.
Segundo Sarvary, os clientes
poderão comprar a moto elétrica sem a bateria, ou seja, em valor menor do que
uma tradicional. “Tudo isso significa que os trabalhadores vão poder reduzir
seus gastos mensais em mais de 50%. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis
e toda a manutenção estão incluídas para o usuário na assinatura mensal”.
O primeiro aporte obtido pela
Leoparda Electric foi coliderado pela Monashees, gestora de capital de risco no
Brasil, e pela Construct Capital, fundo norte-americano especializado em
hardware e mobilidade.
A empresa informa que Marcelo Claure, que lançou o Softbank na América Latina, também investiu por meio da Claure Capital. Entre outros investidores estão a Auteco, principal importador de motos da Colômbia, K50 Ventures, Climate Capital, e executivos de companhias como Rappi, Tesla, Uber e Kavak, Kovi, entre outras.
Os executivos da Leoparda Electric destacam que o fato de a operação ser iniciada pela América Latina, com sede inicial em São Paulo, não é por acaso. São cerca de 50 milhões de motocicletas em circulação na região, das quais a maior parte rodam no Brasil. Do total, apenas 1% contempla modelos elétricos. (autoindustria)
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