Por isso, além do
investimento em fontes de geração sustentáveis, a eficiência energética pode
trazer diversos benefícios não só para a natureza, mas também para as empresas,
trazendo otimização de custos e processos, melhor aproveitamento de recursos,
análise de dados detalhados e inovações tecnológicas.
Por que investir em
eficiência energética?
Um dos principais fatores é o
retorno econômico que se é gerado com a economia e com a otimização dos
recursos e dos processos. Além disso, o desempenho do maquinário é
aperfeiçoado, fazendo com que trabalhem apenas o necessário no momento
demandado.
Segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 70% das indústrias
apresentaram um impacto negativo e as outras 30% tiveram o seu trabalho
interrompido no período da pandemia da COVID-19. Porém, embora o cenário
econômico mundial esteja se restabelecendo, as tecnologias associadas à
indústria (ou então, chamadas de Indústrias 4.0) se mantiveram em alta e a
projeção é que aumentem ainda mais nos próximos anos.
Isso deixa claro que a
indústria ainda se mantém competitiva, pois quanto mais o uso de novas
tecnologias avançar, melhor será o seu produto final para os consumidores e o
lucro para as empresas.
Em 2022, já é possível observar alguns fatores se tornando tendência no mercado de eficiência energética e vamos falar sobre alguns deles a seguir. Confira:
Automação industrial
A automação industrial está
cada vez mais presente, sempre com o propósito de entregar melhor os processos
e economizar recursos. Com isso, é possível definir o quanto uma máquina
consome em determinado período, por exemplo, fazendo com que ela consuma
somente a energia necessária para desempenhar a sua função no período
demandado, fazendo que em outros períodos de menos esforço ou ociosidade, ela consuma
menos ou nenhuma energia.
Além disso, por meio de um
sistema integrado, é possível coletar e analisar dados específicos de consumo e
produção, facilitando a tomada de decisão e otimização de processos.
Os benefícios vão desde a redução de custos, que consequentemente levam a uma margem de lucro maior, até o aumento da produtividade industrial e pessoal, pois é possível produzir mais com menos esforço.
Controle e gerenciamento operacional unificado
Um Centro de Controle
Operacional (CCO), por exemplo, é uma opção econômica e eficaz para a
indústria, pois com esse tipo de infraestrutura é possível fazer o
monitoramento e gerenciamento de toda a planta operacional, inclusive a
distância, por meio de comandos integrados, sistemas de áudio e vídeo, redes e
iluminação, e até equipamentos, como celular e rádio. Além disso, é possível
realizar a captura de dados operacionais para análises de eficiência e
performance.
Conheça o CCO da Ecogen: https://youtu.be/UsBz1uoA9wc.
Ter um Centro de Controle Operacional pode se tornar um diferencial competitivo no mercado em relação à gestão e à otimização das operações.
Fontes alternativas de energia eficiente
Com a crise hídrica dos
últimos anos, percebemos os impactos negativos que isso causa na geração de
energia do país, já que mais de 60% da nossa matriz energética está concentrada
nas hidrelétricas. Além disso, o setor industrial é o que mais consome energia
elétrica no Brasil, pois nossa indústria responde por mais de 30% do consumo
final de energia e quase 40% da eletricidade consumida no país.
Isso acontece porque os
equipamentos utilizados durante a operação industrial, como motores, bombas e
compressores, impactam na demanda de energia e nos requisitos do sistema elétrico.
Uma pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), realizada em 2018,
apontou que as indústrias podem reduzir em cerca de 11,1% o consumo energético
térmico e 9,8% o consumo de eletricidade, com ações de eficiência energética.
Sendo o principal consumidor,
fica evidente a importância de o setor analisar e adotar medidas para garantir
a eficiência energética em suas operações e, consequentemente, contribuir com a
transição energética.
O investimento em fontes alternativas e renováveis, além de outras opções sustentáveis, tiveram um aumento considerável nestes últimos 2 anos. Segundo o estudo Energy Investment Trends 2022, realizado pela BloombergNEF, o Brasil hoje é o 9º país que mais investe em transição energética. O ranking é liderado pela China, Estados Unidos e Alemanha10.
Cibersegurança
Segurança nunca é demais. E
levando em consideração que os ataques hackers estão ficando cada vez mais
frequentes, a indústria prevê o aumento de investimento em cibersegurança,
visto que a maioria dos sistemas estão cada vez mais interligados via internet.
Para se ter uma ideia,
segundo levantamento global da consultoria Accenture, os ataques virtuais a
empresas cresceram 31% em 2021. A pesquisa mostra ainda que mais da metade das
empresas atacadas (55%) não possuem ações de combate a ataques cibernéticos de
forma efetiva, sendo que 80% das ocorrências registradas poderiam ter sido
evitadas com ações simples de defesa. Vale destacar também que, segundo o
relatório, 8% das empresas são do ramo de óleo e gás.
Por isso, devemos notar certo aumento no investimento em tecnologias de qualidade, que realmente defendam o espaço cibernético das empresas neste ano.
Coleta e análise de dados operacionais
Hoje, estamos vivendo a era
da Indústria 4.0, que vem trazendo grandes mudanças tecnológicas nas operações.
Atualmente, muitos fabricantes estão utilizando cada vez mais a coleta de dados
e a tecnologia analítica, tudo isso através de softwares de coleta de dados.
Porém, aqui no Brasil, mesmo
que tenha tido algumas expansões, ainda existe um atraso referente a essas
novas ações. Segundo um estudo realizado pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), dentre 24 setores industriais do Brasil, 14 estão atrasados na
adoção de tecnologias digitais.
O IBGE ainda acrescenta que esse grupo é responsável por cerca de 40% de toda produção industrial do país. Ou seja, é um grande ponto de atenção aqui, pois mostra que quase metade de tudo o que a indústria brasileira produz ainda não foi impactada pelas novas tecnologias.
Otimizações processuais
A otimização dos processos
busca alcançar melhorias em diversos níveis e áreas do negócio, permitindo
alcançar resultados maiores a custos mais baixos, mas antes é necessário que se
execute um planejamento de qualidade.
Segundo um estudo feito pelo
Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de logística, em conjunto com as
empresas TOTVS e a H2R Pesquisas Avançadas, ainda existe um longo caminho a
percorrer nas indústrias na otimização de seus processos. No mercado
brasileiro, 31% delas adotam sistemas de otimização e roteirização logística,
38% utilizam dispositivos móveis na operação e 30% adotam CRM.
O estudo ainda vai mais além e traz as tendências de investimentos para os próximos dois anos, apontando um aumento de investimento em sistemas de gestão de custo logístico, sistema de agendamento, sistema de coleta e entrega de mercadorias e sistemas de checklists.
Certificação de sustentabilidade
Empresas que hoje são
certificadas com o selo de sustentabilidade têm mais credibilidade no mercado e
maiores opções de negócios.
Uma das certificações que
possui uma tendência maior de procura é a ISO 50001, que mostra como a sua
indústria se preocupa com o desenvolvimento sustentável e busca formas de
gerenciamento eficazes de energia elétrica na produção. Essa ISO é muito
recomendada para todos os segmentos que buscam reduzir gastos em energia
elétrica e precisam diminuir a emissão de gases poluentes.
Aqui na Ecogen temos diversas soluções para atender suas necessidades relacionadas à eficiência energética. Investimos em até 100% do seu projeto e oferecemos equipes especializadas de manutenção e operação 24h por dia.
Estudos apontam as mais variadas tendências para o mercado energético para as próximas 3 décadas. (ecogenbrasil)
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