Estudantes, professores e pesquisadores de várias áreas da Universidade Estadual de Londrina participam de oficinas formativas do projeto de extensão que trata da relação do povo habitante da terra indígena Apucaraninha com o território e a energia elétrica. A iniciativa tem o objetivo de identificar hábitos de uso de equipamentos eletroeletrônicos e orientar medidas de eficiência energética aos cerca de dois mil indígenas da reserva.
A proposta é fazer um diagnóstico energético no local, onde existem aproximadamente 400 unidades consumidoras, distribuídas em cerca de 80 hectares. A terra indígena é formada pelas aldeias Sede, Água Branca, Serrinha e Barreiro. As oficinas começaram em outubro. Nas primeiras palestras, participaram nomes como o do antropólogo Eduardo Tardeli e da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UEL, Gilza Pereira Kaingang.
Segundo a coordenadora Juliani Piai, professora do Departamento de Engenharia Elétrica, a proposta partiu de uma demanda dos próprios indígenas por meio da Assistência Social da Prefeitura de Londrina e de docentes do curso de Serviço Social da UEL. Alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que integram a Agenda 2030, os participantes do projeto pretendem promover eficiência energética e segurança nas instalações elétricas, além de incentivar a sustentabilidade do território e a redução das desigualdades.
O projeto selecionou estudantes das áreas de Geografia, Engenharia Elétrica e Serviço Social da UEL. Estudantes Kaingangs da Terra Indígena foram convidados a integrar o projeto e até o momento quatro deles estão participando das atividades. Também são parceiros da iniciativa a Copel e a Universidade Federal da Grande Dourados. A reserva tem em seu interior a PCH Salto Apucaraninha, com capacidade instalada de 10 MW. (canalenergia)
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