Expansão da matriz é a maior
desde 2016, com destaque para o crescimento de 5,6 mil MW de usinas eólicas e
solares.
A capacidade instalada de
geração de energia elétrica aumentou em 8.235,1 MW em 2022. Esse volume é o
segundo mais alto dos últimos 25 anos, período de existência da Agência
Nacional de Energia Elétrica. A maior expansão da potência registrada aconteceu
em 2016, quando entraram em operação 9.528 MW de novas usinas.
De acordo com a autarquia, esse resultado ultrapassou a meta estabelecida para a geração centralizada no ano, que era de 7.625 MW. Assim, o parque gerador brasileiro encerrou 2022 com 188.980,9 MW de potência fiscalizada.
Montante é o segundo maior desde a criação da ANEEL. Meta da Agência para o ano, de 7.625 MW, foi ultrapassada em 21/12/2022.
Balanço divulgado pela
agência reguladora em 03/01/2023, dá destaque para o aumento
da oferta de energia de fonte renováveis. Foram 2.922,5 MW de usinas eólicas e
2.677,3 MW de solar fotovoltaicas, totalizando 5.599,8 MW.
Termelétricas a biomassa
contribuíram para a ampliação da matriz em 904,9 MW, enquanto térmicas fósseis
ampliaram o potência instalada em 1.355,7 MW. Já as centrais hidrelétricas
ficaram bem atrás, acrescentaram 374,6 MW.
Matriz elétrica brasileira supera 8 GW de expansão na capacidade instalada em 2022.
É a maior ampliação já registrada no País desde 2016; fonte solar fotovoltaica respondeu por 2.6 GW da nova potência.
Por unidade da federação, o maior aumento de geração aconteceu no estado de Minas Gerais, com 1.536,1 MW instalados, dos quais 1.176 MW de usinas solares. Entre as regiões, o Nordeste registrou a maior ampliação, com 4.518,7 MW, com acréscimo de 55% do total no ano. O estado nordestino com mais incremento foi o Piauí, com 1.177 MW, sendo 838 MW em usinas eólicas e 339 MW em usinas solares. (canalenergia)
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