Próximos
dois anos marcarão a introdução de sistemas híbridos de solar com bateria no
Brasil.
Bortolini
acredita que a diversificação de portfólio será uma estratégia crucial para os
distribuidores se fortalecerem e melhorarem sua atuação no mercado. No entanto,
ele aponta que a redução de custos continua sendo um desafio significativo,
especialmente no fornecimento de módulos e inversores. “Quanto menor o preço do
gerador, mais temos que faturar para alcançar o mesmo valor de faturamento”,
explica.
Atualmente,
a participação dos sistemas híbridos nas vendas da empresa é de apenas cerca de
2%, porém a Soprano prevê que nos próximos anos essa participação aumente
consideravelmente. A expectativa para 2025 é de atingir de 5% a 10% de
participação.
A gestão de estoques também é um ponto crítico. Com a constante queda no preço dos módulos, os distribuidores enfrentam o desafio de vender os produtos dentro do custo recebido para garantir a margem de lucro. Bortolini observa que a oferta excessiva de módulos na China tem impactado significativamente a gestão de estoques no mercado brasileiro.
Será que os SISTEMAS HÍBRIDOS com BATERIAS serão o futuro da ENERGIA SOLAR?
Para
enfrentar esses desafios, a Soprano tem focado na eficiência operacional e na
construção de boas parcerias com fornecedores e integradores. Bortolini
enfatiza a importância de trabalhar com empresas sérias e de longa data para
garantir a segurança e a confiança dos consumidores finais.
Para
módulos, a distribuidora trabalha com a Era Solar como principal parceira e
para inversores, com a Nansen e a Solis como principais fornecedoras. “A
Soprano busca ativamente por novos parceiros tendo em vista o nosso compromisso
com a qualidade e atendimento a nossos integradores”, diz o executivo da
empresa. Para 2025, a companhia prepara novidades em fornecedores.
Bortolini destaca a capacidade das grandes empresas de se ajustarem às mudanças e a importância da diversidade de portfólio para manter a força no mercado. “Mesmo com todas as dificuldades, a Soprano se mantém forte e com estratégias para crescer nos próximos anos”, afirma.
Para o executivo, a introdução de sistemas híbridos, a necessidade de maior capacidade técnica e a importância de parcerias sólidas são alguns dos fatores que moldarão o futuro do setor nos próximos anos. (pv-magazine-brasil)
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