segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Solar deve superar todas as outras fontes em geração acumulada até 2031

Energia solar deve superar as outras fontes de geração de energia em capacidade acumulada até 2031.

A energia solar tem sido a fonte que mais adicionou capacidade no mundo nos últimos sete anos. Em 2022, superou a eólica em capacidade acumulada, e em 2023, a hidrelétrica. A previsão é que em 2024 supere a geração a gás e em 2025, a carvão.

No Brasil, a capacidade de energia solar distribuída deve superar 34 GW até 2031. A expansão da energia solar no país será facilitada por: Investimentos em tecnologia e infraestrutura, Políticas de incentivo à geração distribuída, Comercialização de crédito de energia renovável.

A energia solar é proveniente da luz e do calor do Sol, que são convertidos em eletricidade.

Há sete anos liderando as novas adições de capacidade no mundo, a fonte solar superou a eólica em capacidade acumulada em 2022, a hidrelétrica em 2023 e deve superar a capacidade de geração a gás em 2024 e a carvão em 2025. Assumindo uma taxa de crescimento de 20% ao ano a partir de 2024, a fonte poderia acumular mais de 9 TW de capacidade global até 2031.

Há sete anos a fonte solar é a que mais adiciona nova capacidade de geração globalmente. Com cada vez mais capacidade de geração acumulada, deve superar a capacidade acumulada de geração a gás em 2024 e a de carvão em 2025. Se continuar crescendo a uma taxa de 20% ao ano, a partir de 2024, a capacidade instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica no mundo pode superar todas as outras fontes combinadas em 2031.

As projeções foram apresentadas pelo professor Ricardo Rüther, coordenador do Laboratório Fotovoltaica UFSC, na abertura do evento 360 Solar, realizado nos dias 07 e 08 de novembro em Florianópolis.

Apresentação do professor Ricardo Rüther durante 360 Solar 2024.

No Brasil, o crescimento da fonte também continua pujante, destaca o professor. “Tínhamos uma expectativa de redução de mercado com as novas legislações, mas essas preocupações foram superadas, com as quedas de preços”, disse Rüther em sua apresentação. “Saímos de 33 GW acumulados até o final do ano passado para 48 GW acumulados atualmente. Estamos adicionando uma Itaipu por ano. Só a geração distribuída [com 33 GW acumulados] já é equivalente a fonte eólica”.

Já a consultoria PSR projeta que a fonte chegue a 223 GW de capacidade acumulada até 2050 no Brasil, com uma participação de 34% na matriz elétrica nacional, saindo de aproximadamente 20% em 2024. Enquanto isso, a fonte hídrica, que representa cerca de 50% da capacidade instalada no país atualmente, deve reduzir sua participação para 20% no mesmo período (130GW). (pv-magazine-brasil)

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