Texto
obriga o BNDES a destinar recursos para o financiamento desses projetos. Para
virar lei, proposta ainda deve passar por mais três comissões na Câmara e ser
aprovado no Senado.
O
texto obriga o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a
priorizar a destinação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para
o financiamento de projetos de geração distribuída desse público,
considerando-se a demanda existente. O FAT é uma das fontes de recursos do
BNDES.
O
texto aprovado obriga ainda as empresas de distribuição de energia elétrica a
comprar os créditos oriundos da geração distribuída de consumidor que tenha
financiado o projeto por meio do BNDES e seja enquadrado como agricultor
familiar, empreendedor familiar rural ou MEI.
O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
Comissão aprova apoio à energia renovável para agricultores familiares
Texto
obriga o BNDES a destinar recursos para o financiamento desses projetos.
A
proposta aprovada é um substitutivo da Comissão de Indústria, Comércio e
Serviços aos Projeto de Lei 1.228/23, do deputado João Daniel (PT-SE), e ao
Projeto de Lei 3066/23, do deputado licenciado Zé Neto (PT-BA).
Para
o relator, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), a proposta representa um
importante avanço na democratização do acesso às energias renováveis e na
redução dos custos operacionais para esses segmentos. “A geração distribuída de
energia elétrica, especialmente a partir de fontes renováveis, como a solar
fotovoltaica, representa uma solução viável e ambientalmente sustentável para
reduzir os elevados custos de energia elétrica enfrentados pelos agricultores
familiares”.
Ribeiro ressaltou que o texto contribui para a transição energética do País, fomentando a geração de energia limpa e renovável, reduzindo a pressão sobre o sistema centralizado de geração e distribuição, e promovendo maior segurança energética através da diversificação da matriz.
A agricultura familiar, lembrou Ribeiro, faz uso intensivo de equipamentos elétricos em suas atividades, como bombeamento de água e sistemas de irrigação e iluminação. “A redução dos custos com energia elétrica permitirá que esses produtores direcionem mais recursos para suas atividades finalísticas, fortalecendo a economia local e gerando empregos e renda”, afirmou. (pv-magazine-brasil)
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