quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Itaipu dá início à montagem de usina solar flutuante no reservatório

A Itaipu Binacional deu início à montagem da primeira estrutura da futura usina solar flutuante experimental no reservatório da hidrelétrica. O trabalho começou com a instalação de um dos dez conjuntos de placas solares e deve se estender até o fim do mês.

O primeiro dos dez conjuntos de módulos fotovoltaicos foi colocado na água e deve começar a gerar energia ainda este ano. O projeto-piloto prevê a instalação de 1.584 painéis apoiados sobre 4.199 flutuadores, formando uma ilha solar com capacidade instalada de 1 MWp.
A Itaipu Binacional começou a instalação do primeiro dos 10 conjuntos de placas solares da futura usina solar flutuante experimental no reservatório da hidrelétrica. A previsão é que esta etapa de montagem da estrutura se estenda até o fim do mês e a usina esteja operando em sua capacidade plena ainda este ano. Toda a energia produzida será destinada para o consumo interno da própria Itaipu.

O projeto-piloto prevê a instalação de 1.584 módulos com potência de 705 W cada, apoiados sobre 4.199 flutuadores, formando uma ilha solar com capacidade instalada de 1 MWp, suficiente para abastecer cerca de 650 casas. Os painéis estão sendo organizados em dez segmentos. O primeiro deles, com 132 placas, já foi montado e fixado no reservatório.

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, esta experiência reforça o papel de Itaipu como promotora da inovação no setor elétrico e na transição energética. “Projetos como este nos ajudam a entender como as novas tecnologias podem dialogar com a operação da usina, sem interferir na sua missão principal de gerar energia hidrelétrica segura, firme e sustentável, com potencial de aplicação em outras usinas”, afirma.

A usina está sendo implantada por um consórcio binacional formado pelas empresas Sunlution (Brasil) e Luxacril (Paraguai), vencedor do edital promovido por Itaipu com proposta de US$ 854,5 mil. O sistema ficará conectado à subestação da margem paraguaia, próximo do local onde a usina flutuante está sendo instalada. Os equipamentos têm certificações internacionais de qualidade, vida útil estimada de 30 anos e resistência a condições climáticas adversas.

Segundo o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, o objetivo é testar cada etapa do processo antes de considerar uma possível ampliação da iniciativa. “Estamos convertendo planejamento em realidade. Este é um projeto experimental que vai nos ajudar a entender os desafios técnicos, ambientais e de integração com a nossa rede interna e a comparar a eficiência entre geração em solo e sobre a água”.

Itaipu inicia montagem da usina solar flutuante no reservatório. (pv-magazine-brasil)

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