O sistema PHEV é voltado tanto para ônibus urbanos quanto para rodoviários, mas, segundo a Scania, é nos veículos de longa distância que ele faz mais sentido. A bateria de 89 kWh, desenvolvida internamente, permite rodar até 80 km apenas com energia elétrica. Quando necessário, o motor diesel pode ser desligado, permitindo operação totalmente elétrica em áreas urbanas. Além disso, o recurso de geofencing da Scania automatiza a transição para modo elétrico em locais específicos.
Os dois motores elétricos entregam juntos 389 cv, enquanto o motor diesel está disponível em versões de 420 ou 460 cv. O sistema oferece tração apenas nas rodas traseiras, com opções de carroceria de quatro ou seis rodas, sendo que esta última inclui direção traseira. A recarga rápida é feita via plugue CCS2, com potência de até 130 kW a 200 A, e também pode ser feita usando o próprio motor diesel como gerador.
Embora a Scania não seja a
primeira fabricante de ônibus a oferecer um modelo híbrido plug-in — a polonesa
Solaris e a chinesa King Long já têm opções similares —, o modelo destaca-se
pelo foco em reduzir emissões em trajetos urbanos e pelo equilíbrio entre
operação elétrica e combustão em viagens mais longas.
A adoção de soluções híbridas plug-in em ônibus mostra que a eletrificação do transporte coletivo está se expandindo globalmente. Enquanto ônibus totalmente elétricos já existem, a alternativa híbrida muitas vezes se mostra mais rápida e econômica para implementação, especialmente em rotas que combinam trechos urbanos e rodoviários.
E falando em ônibus eletrificados, no Brasil a Scania já apresentou seu chassi de ônibus elétrico urbano, inclusive, com a preparação para produção nacional mais adiante conforme a demanda avançar. (biodieselbr)
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