Caatinga
é o bioma mais afetado pela energia solar no Brasil, diz MapBiomas.
Os
números apontam que a Caatinga é o bioma mais afetado pela expansão das usinas
fotovoltaicas. Em 2024, dos 35,3 mil hectares ocupados por instalações de médio
a grande porte destinadas à geração de energia elétrica no país, quase dois
terços (62%) estão na Caatinga.
“Essa transição, embora contribua para a matriz energética limpa do país, levanta questões sobre esse uso da terra recente no país e a conservação da vegetação nativa na Caatinga”, comenta o professor Washington Rocha, coordenador da equipe da Caatinga do MapBiomas.
Usina Fotovoltaica Coremas III, em área de Caatinga na Paraíba: bioma concentra 62% da área de usinas de energia solar mas sofre com desmatamento.
Caatinga
lidera em energia solar mas sofre com efeito colateral do desmatamento
Bioma
tem 62% da área ocupada por usinas fotovoltaicas no país, aponta estudo do
MapBiomas, e também concentra projetos de geração de energia eólica.
Os dados são de um levantamento da rede MapBiomas, sobre as mudanças ocorridas na cobertura e uso da terra cobrindo o período entre 1985 e 2024. O relatório revela que o bioma, que ocupa uma área de 86,2 milhões de hectares, ou 10,1 % do território do Brasil, sofreu uma perda de 9,25 milhões de hectares de áreas naturais nos últimos 40 anos, equivalente a 14% de sua cobertura original, com a expansão da agropecuária como principal vetor de transformação.
MapBiomas. (pv-magazine-brasil)



Nenhum comentário:
Postar um comentário