Energia
gerada pelo sol tem ganhado mais espaço nas residências brasileiras, entre as
fontes mais utilizadas está a solar, seguida da eólica.
O
Brasil registrou até agosto deste ano 5.040 conexões de geração de energia pelo
próprio consumidor – conhecida por micro e minigeração distribuída, que
totalizou potência instalada de 47.934 KW. O número é aproximadamente quatro
vezes maior na comparação ao mês de setembro de 2015, quando foram computadas
1.148 ligações. Os dados são Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Entre
as fontes mais utilizadas está a solar com 4.955 adesões, seguida da eólica com
39 instalações. Em termos de capacidade total instalada, a energia gerada pelo
sol também se destaca com 35,8 MW, seguida pela biomassa com 6 MW.
Segundo
a Aneel, 78% das conexões de geração distribuída (GD) atendem às residências.
Os comércios são responsáveis por 15% das conexões de GD no País. Já o Estado
com o maior número de micro e minigeradores é Minas Gerais (1.226 conexões),
seguido de São Paulo (711) e Rio Grande do Sul (564).
Com
o incentivo do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia
Elétrica (ProGD), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, a previsão é que
2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas
até 2030, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa
e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2
na atmosfera. (ecodebate)
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