segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A empregabilidade das energias limpas no mundo e no Brasil

A promessa propagada pelo presidente Donald Trump é a de multiplicar os empregos na área de energia, revivendo as indústrias de carbono e combustíveis fósseis. Nesse cenário ele parece não considerar o crescente papel das energias renováveis na economia americana.
Em um quadro de 1.9 milhões empregos criados na área de energia em 2016, a distribuição é a seguinte:
Na parte de combustíveis fósseis, óleo & gás, lideram com mais de 900 mil empregos, enquanto que na área de carvão existe apenas 160 mil.
Já na parte de energias renováveis o quadro é:
- Energia Solar liderando com 373 mil empregos.
- Seguido de Bioenergia com 130 mil.
- Eólica com 101 mil
- E as demais nuclear e hidrelétrica com, 76 e 65 mil, respectivamente.
Os números foram extraídos do Relatório do Departamento de Energia publicado em Janeiro ainda na administração Obama.
Desses 373 mil trabalhadores da área de energia solar, 70% aproximadamente passaram a maior parte do tempo em projetos de energia solar. A maioria dos empregos nessa área foram em instalação, construção e fabricação, já que sendo uma indústria relativamente nova continuou a aumentar a capacidade.
Já a indústria do carvão, que vem diminuindo a oferta de empregos desde 2012, por conta da competição com o gás natural mais barato, empregaram apenas 160 mil trabalhadores e cerca de 54 mil empregos eram em mineradoras.
É importante notar que a criação de energia não é a única fonte de emprego na área. O relatório do Departamento de Energia encontrou mais 2.3 milhões de postos de trabalho em transmissão, armazenamento e distribuição de energia, um número que inclui os trabalhadores da rede elétrica e do gasoduto e mais de 900 mil varejistas, como os empregados das estações de serviço e os revendedores de combustíveis. Se os colaboradores de energia não tradicionais foram incluídos nesse quadro – os envolvidos na fabricação e instalação de produtos eficientes em termos de energia – o número total de empregos relacionados à energia aumenta para 6.4 milhões.
É claro que os empregos em energia não são igualmente distribuídos nos Estados Unidos e em alguns estados, como Wyoming e West Virgínia, a indústria do carvão continua a empregar uma grande quantidade de trabalhadores.
Mas pelo quadro não se deve desconsiderar os resultados alcançados pelas energias renováveis, principalmente a solar.
No Brasil, por conta da economia alguns números estagnaram ou caíram, segundo o relatório Renewable Energy and Jobs. Esse relatório aponta que a maioria dos empregos na área de energia renovável no Brasil encontra-se em bioenergia. Nessa área, o total de empregos, caiu em 5%, seguido por uma queda na área de etanol e por um pequeno ganho em empregos de biodiesel. Mesmo com o crescimento da produção de etanol, os empregos na área caíram em 10%, em função da mecanização do setor.
A área de energia eólica que em 2016 apontava um crescimento das ofertas de emprego, desta vez, por conta da morosidade em novas instalações, também apresenta um declínio nas oportunidade de trabalho. O número total de trabalhadores na construção e instalação caiu, assim como na fabricação, somente na área de O&M foi identificado um ligeiro crescimento.
Por fim, os números no setor de energia solar. Novas instalações no mercado brasileiro de aquecimento solar diminuíram 7% em 2016 devido aos atrasos na implementação da próxima fase do programa de habitação social Minha Casa Minha Vida, bem como por conta de deterioração econômica do país.
O emprego total em 2016 foi estimado em 43 mil vagas, sendo 30 mil na fabricação e o restante em instalação.
Veja mais sobre o relatório aqui.
A promessa propagada pelo presidente Donald Trump é a de multiplicar os empregos na área de energia, revivendo as indústrias de carbono e combustíveis fósseis. Nesse cenário ele parece não considerar o crescente papel das energias renováveis na economia americana.
Em um quadro de 1.9 milhões empregos criados na área de energia em 2016, a distribuição é a seguinte:
Na parte de combustíveis fósseis, óleo & gás, lideram com mais de 900 mil empregos, enquanto que na área de carvão existe apenas 160 mil.
Já na parte de energias renováveis o quadro é:
Energia Solar liderando com 373 mil empregos.
Seguido de Bioenergia com 130 mil.
Eólica com 101 mil
E as demais nuclear e hidrelétrica com, 76 e 65 mil, respectivamente.
Os números foram extraídos do Relatório do Departamento de Energia publicado em Janeiro ainda na administração Obama.
Desses 373 mil trabalhadores da área de energia solar, 70% aproximadamente passaram a maior parte do tempo em projetos de energia solar. A maioria dos empregos nessa área foram em instalação, construção e fabricação, já que sendo uma indústria relativamente nova continuou a aumentar a capacidade.
Já a indústria do carvão, que vem diminuindo a oferta de empregos desde 2012, por conta da competição com o gás natural mais barato, empregaram apenas 160 mil trabalhadores e cerca de 54 mil empregos eram em mineradoras.
É importante notar que a criação de energia não é a única fonte de emprego na área. O relatório do Departamento de Energia encontrou mais 2.3 milhões de postos de trabalho em transmissão, armazenamento e distribuição de energia, um número que inclui os trabalhadores da rede elétrica e do gasoduto e mais de 900 mil varejistas, como os empregados das estações de serviço e os revendedores de combustíveis. Se os colaboradores de energia não tradicionais foram incluídos nesse quadro – os envolvidos na fabricação e instalação de produtos eficientes em termos de energia – o número total de empregos relacionados à energia aumenta para 6.4 milhões.
É claro que os empregos em energia não são igualmente distribuídos nos Estados Unidos e em alguns estados, como Wyoming e West Virgínia, a indústria do carvão continua a empregar uma grande quantidade de trabalhadores.
Mas pelo quadro não se deve desconsiderar os resultados alcançados pelas energias renováveis, principalmente a solar.
No Brasil, por conta da economia alguns números estagnaram ou caíram, segundo o relatório Renewable Energy and Jobs. Esse relatório aponta que a maioria dos empregos na área de energia renovável no Brasil encontra-se em bioenergia. Nessa área, o total de empregos, caiu em 5%, seguido por uma queda na área de etanol e por um pequeno ganho em empregos de biodiesel. Mesmo com o crescimento da produção de etanol, os empregos na área caíram em 10%, em função da mecanização do setor.
A área de energia eólica que em 2016 apontava um crescimento das ofertas de emprego, desta vez, por conta da morosidade em novas instalações, também apresenta um declínio nas oportunidade de trabalho. O número total de trabalhadores na construção e instalação caiu, assim como na fabricação, somente na área de O&M foi identificado um ligeiro crescimento.
Por fim, os números no setor de energia solar. Novas instalações no mercado brasileiro de aquecimento solar diminuíram 7% em 2016 devido aos atrasos na implementação da próxima fase do programa de habitação social Minha Casa Minha Vida, bem como por conta de deterioração econômica do país.

O emprego total em 2016 foi estimado em 43 mil vagas, sendo 30 mil na fabricação e o restante em instalação. (ambienteenergia)

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