Até 2050 a bioenergia corresponderá a 30% de toda a energia usada no mundo, diz especialista.
- Especialistas estimam que iniciativas em diferentes setores serão necessárias para reduzir as emissões de gases estufa, manter o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século e, dessa forma, minimizar os impactos da mudança climática para a humanidade. Para Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, a bioenergia tem lugar garantido nesse conjunto de soluções.
A avaliação foi feita durante o evento da palestra de abertura da terceira edição da Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference (BBEST). Organizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o evento aconteceu entre os dias 17 e 19 de outubro em Campos do Jordão e teve como foco principal discutir a bioenergia no contexto da bioeconomia, ou seja, na construção de uma economia sustentável.
- Especialistas estimam que iniciativas em diferentes setores serão necessárias para reduzir as emissões de gases estufa, manter o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século e, dessa forma, minimizar os impactos da mudança climática para a humanidade. Para Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, a bioenergia tem lugar garantido nesse conjunto de soluções.
A avaliação foi feita durante o evento da palestra de abertura da terceira edição da Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference (BBEST). Organizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o evento aconteceu entre os dias 17 e 19 de outubro em Campos do Jordão e teve como foco principal discutir a bioenergia no contexto da bioeconomia, ou seja, na construção de uma economia sustentável.
“Energia
é essencial para o desenvolvimento. Nos próximos anos, países como China,
África, Índia, Oriente Médio, Rússia e Brasil vão precisar de mais energia para
criar uma vida melhor para sua população. Isso torna ainda maior o desafio de
conter as emissões e, portanto, será preciso buscar novas formas de lidar com
esse problema”, disse Brito Cruz.
A
bioenergia, acrescentou, pode ajudar a mitigar as emissões de gases de efeito
estufa principalmente no setor de transportes – que atualmente é o que mais
demanda energia no mundo (27% de toda a energia consumida).
Para Brito Cruz, a ideia de que os carros elétricos vão substituir
totalmente os motores a combustão interna precisa ser vista com cautela. A
indústria automobilística ainda precisaria superar o desafio de aumentar a
densidade energética das baterias – que determina a autonomia dos veículos
entre uma recarga e outra.
“A conveniência de usar combustível líquido é relevante e ainda há espaço para os motores a combustão se tornarem menores e mais eficientes. A eletricidade e os biocombustíveis são soluções complementares e terão de trabalhar juntos. A demanda por biocombustíveis no futuro estará associada principalmente à aviação, navegação oceânica e viagens rodoviárias de longa distância”, afirmou.
“A conveniência de usar combustível líquido é relevante e ainda há espaço para os motores a combustão se tornarem menores e mais eficientes. A eletricidade e os biocombustíveis são soluções complementares e terão de trabalhar juntos. A demanda por biocombustíveis no futuro estará associada principalmente à aviação, navegação oceânica e viagens rodoviárias de longa distância”, afirmou.
A fatia
representada pelas fontes renováveis na matriz energética cresce em quase todos
os países. Em locais como Nova Zelândia, Suécia, Noruega e Islândia já
representa mais de 40%.
“No Brasil esse índice é de 41%, algo que poucos conseguem alcançar. A
principal fonte renovável brasileira é a cana-de-açúcar, que atende a 17,2% da
demanda. Quase 9% da energia elétrica gerada no Brasil hoje é oriunda da queima
de biomassa, o que mostra que além dos transportes a bioenergia tem espaço em
outros setores”, disse Brito Cruz. (ambienteenergia)
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